Paula Giolito/FolhapressSilas Malafaia sobre a falibilidade de Jair Bolsonaro e o risco de o governo errar: "Não votamos em Deus"

O pastor da guerra ideológica

Um dos líderes religiosos mais próximos do presidente eleito, Silas Malafaia diz que o futuro governo deverá passar por problemas no início e, na esteira da ofensiva das igrejas contra o nome que estava prestes a ser nomeado ministro da Educação, defende que os evangélicos têm direito de participar mais ativamente das decisões de Brasília
23.11.18

A oração da vitória foi transmitida em rede nacional pouco depois de o Tribunal Superior Eleitoral confirmar a eleição de Jair Bolsonaro. Em seu primeiro discurso como presidente eleito, o ex-capitão mencionou a Bíblia e lançou mão de um trecho do Evangelho de João que repetira muitas vezes ao pedir o voto dos brasileiros: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Tanto na campanha quando no período iniciado após o resultado das urnas, Bolsonaro faz questão de deixar evidente seu apreço pelos evangélicos e pelos seus líderes. Foram poucas as vezes, em uma eleição presidencial, em que as igrejas marcharam tão unidas em torno de um mesmo candidato (estima-se que 80% dos evangélicos tenham votado no candidato do PSL). Um dos pontas de lança do movimento que levou a esse resultado avassalador foi o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Aos 60 anos, Malafaia é, entre os principais líderes das diversas correntes evangélicas, um dos mais próximos do presidente eleito. E tem feito valer essa proximidade. Nesta semana, coube aos religiosos – ele incluído – a ofensiva que fez Bolsonaro repensar a escolha do futuro ministro da Educação. Mozart Neves, do Instituto Ayrton Senna, foi rapidamente torpedeado porque, segundo os evangélicos bolsonaristas, não teria o perfil ideal para reverter as bandeiras liberais disseminadas pelo PT nas salas de aula. “É a guerra ideológica”, diz o pastor nesta entrevista a Crusoé. Responsável por celebrar o casamento de Bolsonaro com Michelle, a futura primeira-dama, Silas Malafaia se mostra otimista ao falar do amigo que assumirá o Planalto a partir de janeiro. Mas faz uma ressalva: diz que o futuro presidente deverá cometer alguns erros no início do governo até acertar a gestão. “Não votamos em Deus.”

Por que os evangélicos vetaram Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação?
Não é veto. A bancada evangélica não tem esse poder todo. Mas fomos contra porque a questão da educação nos é importante. Os caras da esquerda estavam batendo palma e vibrando com o nome dele. Esse Mozart tem ligações com a esquerda, porque Viviane (Senna, que trabalha com ele) sempre teve vínculos com governos do PT.

A rejeição é uma forma de veto.
Não. É uma forma de ação política. Igual ao que a turma da segurança pública faz, os ruralistas fazem. Uma forma de pressão ideológica. Ninguém está pressionando para botar evangélico. A pressão não é essa. A pressão é não botar ninguém com alguma sombra de viés de esquerda. É algo que o Bolsonaro sempre defendeu. Ora, vai botar um cara que representa esses interesses? Pelo amor de Deus, irmão. O que a bancada evangélica está falando desse monte de cara que já foi nomeado? Não está falando nada. A questão não é esta: se é evangélico ou católico. A questão é ideológica. Os evangélicos estão antenados por conta disso. É a guerra ideológica.

Para os evangélicos, qual é o perfil ideal para a Educação?
Um cara que conheça sobre essa questão e afinado com o que o presidente pensa. Uma das coisas que o Bolsonaro mais repetiu foi “sou contra erotizar crianças, sou contra ideologia de gênero”. Então tem que botar um cara que tenha esse perfil e conheça e entenda a estrutura disso que está aí.

Por que a bancada da Bíblia defendeu o nome do procurador Guilherme Schelb?
Schelb é um militante do Escola Sem Partido. É o cara que mais combateu ideologia de gênero. Tem livros para instruir professores, dá cursos sobre como os pais podem questionar a ideologia de gênero e como os professores podem se defender. Ele é violento nessa área. Manja muito de educação e de todo o jogo da esquerda na educação brasileira. Bolsonaro sempre me disse que buscava alguém macho, que não tenha medo de pressão de mídia, de pressão de professor, de educador e que vai meter o pé na jaca nessas porcarias. E esse cara não é brincadeira. Esse bicho não tem medo de nada. É um cabeção. Um cara inteligente, muito inteligente (na noite desta quinta-feira, Bolsonaro anunciou o filósofo colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, para a pasta).

Embora Bolsonaro ainda se declare católico, com ele os evangélicos finalmente chegaram ao poder?
Ele é o que mais chegou perto do que idealizamos. Anos atrás, os líderes evangélicos achavam que era preciso ter um presidente evangélico. Isso há 15, 20 anos. Existia essa mentalidade. Depois, foi mudando. Aos poucos, fomos acreditando que o presidente não precisava necessariamente ser evangélico. Bastava ser um cara com vida limpa, com objetivos de bem-estar para todos e com valores corretos. Bolsonaro encampou isso.

Mas os líderes evangélicos, incluindo o sr., já apoiaram inclusive o ex-presidente Lula.
Eu apoiei Lula em 2002. Apareci no programa eleitoral dele até, porque acreditava que um cara que veio do Nordeste e da pobreza podia resgatar o país. Cheguei a ser membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, o Conselhão. E renunciei quando comecei a ver a diferença entre o discurso e a prática. A grandeza do ser humano não está em seus acertos, mas em reconhecer seus erros e corrigir suas rotas.

Quando, precisamente, os evangélicos romperam com o petismo?
Começou com o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Isso foi em 2006. O PT apoiou. Se aprovado, teríamos uma elite social formada pelos homossexuais. Era tão feio o projeto… O lugar do culto é protegido pela Constituição. Só que o projeto previa que, se um pastor ou padre impedisse a manifestação de um beijo gay, dava cadeia. Aí começou o problema e os evangélicos começaram a ficar antenados. Só que você não desconstrói uma relação do dia para a noite. Depois vieram a ideologia de gênero e a lama da corrupção. Aí o pessoal disse: agora chega.

E como se construiu a relação com Bolsonaro?
O Bolsonaro vem sendo a antítese esse tempo todo. O mundo evangélico começou, mais ou menos em 2008 e 2009, a ver as posições de Bolsonaro (em sintonia) com essa agenda nossa. Foi uma construção. Também não foi do dia para a noite.

Como vê a formação inicial do novo governo?
Ele (Bolsonaro) está fazendo uma coisa que nem Lula nem Fernando Henrique Cardoso fizeram. Não tem acordo com partido político nenhum. Está cumprindo com a palavra dele na campanha.

Só do DEM já são três ministros.
Ele nomeou caras que não têm nada a ver com o partido. Até o Rodrigo Maia está doido com isso porque, de certa forma, joga contra ele (Maia é do DEM e teme que a presença de correligionários na Esplanada atrapalhe seu projeto de se reeleger presidente da Câmara). Ele mesmo gritou que essas nomeações não têm nada a ver com o DEM.

Avener Prado/FolhapressAvener Prado/FolhapressCom Bolsonaro em um culto na Zona Norte do Rio: “Não tem acordo com partido político nenhum”
O fato de alguns nomeados terem problemas na Justiça não é contraditório com o discurso da campanha?
O (futuro ministro da Saúde, Luiz) Mandetta começou uma obra e tocou 2% dela. Depois saiu do cargo. O sucessor tocou os 98% restantes e aí que deu problema (refere-se à investigação contra Mandetta por fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois). É dos maiores gestores de saúde pública do país. O que apareceu do Onyx (Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil) é requentado (acusação de caixa dois). A (futura ministra da Agricultura) Tereza Cristina tem que provar (ela é suspeita de beneficiar a JBS quando foi secretária de Agricultura do Mato Grosso do Sul). Bolsonaro já me falou “pastor, é só ter prova que roda, não tem conversa não”. Agora, ficam com picuinha para fisgar o cara. Não vão levar.

De qualquer forma, há um aceno geral ao establishment político e econômico que ele tanto criticou.
A gente não é criança. Não votamos em Deus. Votamos em um ser humano que está limitado a um sistema, que está limitado a leis e a outros poderes. Nenhum presidente vai fazer 100% do que prometeu. E esse começo não vai ser moleza. Ele também vai errar, aprender e corrigir rotas. Essa é a verdade. Ninguém nasce sabendo. Vai governar um país desse recebendo uma máquina aparelhada há 14 anos. Até ver quem é quem, até tirar e botar gente… Ele está montando o primeiro escalão, mas e o resto? Isso leva oito, dez meses, no mínimo. Tem osso ainda para roer. A questão é que vão usar a lupa para o Bolsonaro que não usaram para os outros. Vai ser o presidente mais vigiado da história.

O que espera dele?
Que ele cumpra o que pretende fazer. Ele tem um projeto de resgatar o Brasil e limpar o país dessa ideologia de esquerda que não deu certo em lugar nenhum do mundo. E não vai ser aqui que vai dar certo. Ele quer limpar e nós concordamos. Esperamos dele isso.

O projeto Escola sem Partido integra essa expectativa?
Sim. Tem professor esculhambando com tudo e defendendo essa bandidagem. A escola está patrulhada, monitorada e controlada pela esquerda. Tem que arrancar essa bandidagem do ensino brasileiro.

Como?
Com regras e ações. Basta ir lá no Ministério da Educação, que está infestado pela petralhada esquerdopata. É só começar a mudar isso que vem o efeito cascata. O exemplo de quem está por cima pode acabar com essa conversa. À medida que ele governar e der certo, a casa desses caras cai.

E mudar a embaixada de Israel de Tel-Aviv para Jerusalém também é uma demanda evangélica?
Nunca vi pastor pedir isso a ele. Mas veja, é o que ele fala. Qual a interferência externa que permite que alguém determine algo sobre um estado que é soberano? Um detalhe histórico: quando Jerusalém foi capital de estado árabe? Nunca. Quem fundou Jerusalém foi o rei Davi, um judeu. Não acho nada de mais (a mudança).

Apoia a ideia?
Eu acho que sim. É correto.

Pouquíssimos países (Estados Unidos, Guatemala e Paraguai, que depois voltou atrás) anunciaram a mudança.
Seríamos o quarto país. Não tem nada de mais, não. O mundo é feito para quem é ousado, não para quem é covarde ou maria-vai-com-as-outras. Não vai atrapalhar nada a relação (com os países árabes).

Os evangélicos pretendem eleger João Campos, que presidiu a chamada “bancada da Bíblia”, para a presidência da Câmara?
Os evangélicos não estão nessa. Ele é evangélico, pertence à frente, é um homem bacana, íntegro e direito. Não vou dizer que é o melhor. Vou dizer que é dos bons nomes. Se for Rodrigo Maia ou João Campos, a Câmara não fica mal, não.

Defende que haja um evangélico para representar as igrejas no primeiro escalão do governo Bolsonaro?
Tem um estudioso da USP que falou que os evangélicos podem dizer que elegeram um presidente. O cara fez uma pesquisa que diz que Bolsonaro perdeu em média por 800 mil votos para o (Fernando) Haddad no segmento espírita, afro e católico. E no segmento evangélico teve 11 milhões de votos na frente do Haddad. Então, se ele pegar um evangélico competente para uma área, qual o problema? Aqui tem um setor que representa 30% da sociedade. Pelo amor de Deus, 30%! Com todo o respeito, se tiver 30% de evangélicos em postos do Executivo, não seria exagero. Está na linha proporcional da sociedade.

Quem seria um nome?
Acredito, não por ser evangélico, mas por ter sido o primeiro cara que acreditou em Bolsonaro, no Magno Malta.

Tomás Rangel / FolhapressTomás Rangel / FolhapressPara o pastor, os evangélicos nunca estiveram tão perto do Planalto: “Ele (Bolsonaro) é o que mais chegou perto do que idealizamos”
Por quê?
Magno é o cara que primeiro acreditou no Bolsonaro como presidente. Não foi nenhum outro. Nem general nem nada. Foi o primeiro. Ele veio me convencer: “Silas, essa é a chance, esse cara”. Magno é um político evangélico, não é um evangélico político. Há uma diferença grande. Se for ministro, qual o problema? Se for da cidadania, que trata da área social, qual o problema? Magno tem uma expertise com tratamento de drogados, em obras sociais. Combateu pedofilia e narcotráfico. Sempre foi atuante. E o próprio Bolsonaro reconhece isso. Já falou para mim isso várias vezes, que reconhece a importância do Magno, e não só na seara evangélica.

Há resistência ao nome dele no entorno do presidente eleito.
Não tem nada. É um ou outro. Isso é jogo político. Afastar quem está perto para poder chegar junto. Essa que é a verdade.

Acha que há preconceito contra os evangélicos?
(Um preconceito) Desgraçado. Miserável. Gigantesco. Claro. Lógico. Dou vários exemplos. O cara é condenado por alguma coisa e, se é evangélico, (a imprensa) escreve lá que ele é evangélico. Um juiz, quando dá uma sentença contra os esquerdopatas, (a imprensa) coloca que é evangélico. Agora vamos lá. A Lava Jato. Há mais de 120 caras entre indiciados e tudo o mais. Somos 30% da população, mas tem apenas dois evangélicos.

Há quem veja as igrejas evangélicas como um mercado, uma máquina de arrecadar dinheiro por meio dos fiéis.
Vou te ajudar. Vou te ajudar. Vamos embora. Esse é o discurso porque, filho, com todo o respeito, o Brasil é o maior país católico do mundo, mas os evangélicos estão avançando na América Latina inteira. Um terço (dos católicos) já foi perdido para os evangélicos. O único país pelo qual os últimos três papas passaram foi aqui. Por quê? De graça? Não. Foi pela força dos evangélicos. Vamos fazer um jogo. Por que ninguém quer saber quantos bilhões saem por ano do Brasil para o Vaticano? É dinheiro nosso. Do povo. Para sustentar rombo do Vaticano e da máfia siciliana. Por que ninguém nunca falou nada disso? Eu ando em um avião da Associação Vitória em Cristo. Preço do avião: um milhão e meio de dólares. Daí dizem que o pastor é milionário. O papa anda em um avião de 200 milhões de dólares, e o Vaticano é um dos acionistas da companhia (o papa, na verdade, costuma voar em aeronaves alugadas da empresa aérea italiana Alitalia, da qual o Vaticano não é sócio). O Vaticano está entre as quatro maiores reservas de ouro do mundo. Por que ninguém fala isso? Porque não interessa.

O sr. já apareceu em uma lista de pastores milionários.
A Forbes publicou uma reportagem em 2011: “Os quatro pastores mais ricos do país”. Número 1: Edir Macedo (da Igreja Universal do Reino de Deus). Número 2: Valdemiro Santiago (da Igreja Mundial do Poder de Deus). Número 3: Silas Malafaia, com 150 milhões de dólares em patrimônio pessoal. Número 4: R.R. Soares (da Igreja Internacional da Graça de Deus). Quando eu li aquilo, eu falei “ah, vagabundo, desgraçado, mentiroso, canalha”. E o que o jornalista botou? Que os dados são da Polícia Federal, do Ministério Público e da Receita Federal. E toda a imprensa brasileira publicou isso. Aí vou na TV e boto meu patrimônio real na tela, que não é isso. Pergunta se a imprensa me deu voz? Quando há acusação contra a Igreja Católica, dão voz ao bispo, ao arcebispo, ao cara da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil). Olha aí o preconceito.

Qual seria o motivo desse preconceito que o sr. aponta?
É por um conjunto de (motivos). Porque somos uma contracultura. Combatemos drogas, liberação de drogas. Combatemos o lixo moral. E muito jornalista está envolvido nele, meu filho. Desculpa a expressão, mas cheira cocaína e fuma maconha. Essa é a verdade.

Há uma crítica que se faz quanto à cobrança de dinheiro dos fiéis.
Meu irmão, deixa eu falar uma coisa. Você já viu algum fiel ter uma arma na cabeça para dar oferta? Rapaz, essa conversa…. Qual a malandragem dessa conversa? Vou te ajudar. A malandragem dessa conversa é (pensar) que o evangélico é pobre, burro e analfabeto. Essa que é a ideia. Então tem os pobres, coitadinhos dos imbecis e dos idiotas, e o malandro manipulador no microfone tomando (dinheiro) deles. Só que quem acha que é assim não conhece a igreja evangélica. Por baixo, nossa igreja tem mais de 200 professores, tem empresários, tem médicos, tem de tudo. E tem pobre, porque somos um estrato da sociedade. Mas qual a ideia que se passou? Que somos exploradores da fé que tomam dinheiro do povo. E quando o cara vai lá no Círio de Nazaré (manifestação religiosa católica que ocorre anualmente em Belém do Pará)? E quando ele vai lá pagar por um trabalho no centro de macumba? Ninguém fala nada. Para onde vai esse dinheiro que vai lá para o pai de santo? Ninguém fala nada. Ninguém. E fica essa história de “esses ladrões manipuladores”.

E o que é feito com o dinheiro dos fiéis?
O dinheiro diz a Bíblia que a tudo responde, meu irmão. Na igreja, o povo tem prazer de fazer isso, ok? Como você acha que tudo isso que está acontecendo no mundo evangélico é feito? O meu templo (no Rio de Janeiro) custou barato até, comparado a outros. Custou 27 milhões de reais. Foi construído entre 2011 e 2013. Em 19 meses. De onde vem esse dinheiro? De político, não. De governo, não. É de quê? Contribuições voluntárias. Essa que é a verdade. E outra: o trabalho social não tem governo que faça. Veja quantos bilhões o governo gasta por causa das mazelas sociais. Cigarro, bebida, o que provoca doença e desastre. Além de resgatar o homem disso, nós trabalhamos socialmente pela estabilidade das pessoas sem um centavo de dinheiro do governo.

E por que a Igreja Católica tem perdido fiéis para as denominações evangélicas?
Simples. Nós ensinamos o povo não a viver o Evangelho como uma religião, mas como um estilo de vida onde trabalha, estuda e mora. E ensinamos que Deus abençoa. Ensinamos a ter uma vida cristã fora da igreja. O padre está preocupado com a vida do cara fora da igreja? Não. Não está nem aí se ele é adúltero, se bebe. Aqui está o ponto crucial.

O momento é propício para os evangélicos terem um partido político?
Criar partido evangélico? Isso não tem nada a ver com a gente. Que conversa é essa? Eu hein!? Cada um que defenda suas posições e vá para um partido que tenha a ver com sua ideologia. Criar partido, nem por brincadeira. Conversa fiada. Eu desço a ripa.

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