Adriano Machado/CrusoéOs anfitriões se despedem de Marco Aurélio: o ministro não quis dizer quem mais estava presente

Mais um convescote impróprio

É noite de quarta-feira. Em Brasília, ministros de tribunais superiores confraternizam com advogados estrelados da capital em um jantar regado a champagne. Como era de se esperar, as excelências não veem qualquer impropriedade nesse tipo de relação. E uma delas, o presidente do STJ, ainda ameaça o repórter e reclama: "Eu acho que vocês estão indo além demais"
23.11.18

Roberto Rosas é um advogado de sucesso em Brasília. Não está entre os mais famosos e badalados, aqueles que fazem questão de viver sob os holofotes, porque sua maior qualidade está justamente nos bastidores. Professor de direito e dono de uma banca de advocacia, costuma ser acionado em grandes causas, aquelas que envolvem cifras milionárias. É especialista em tribunais superiores. “Nós costumamos dizer que ele não pega causas de menos de 200 milhões de reais”, diz um amigo. Quem o conhece diz que ele é capaz de operar milagres jurídicos graças a sua competência.

Além de tecnicamente preparado, Rosas é conhecido como um expert na arte de construir boas amizades. E de agradar, sempre da melhor maneira possível, os amigos que conquista. Bom de conversa, guarda na memória aquele que talvez seja o mais completo anedotário dos tribunais brasilienses. Conta as histórias com graça, de modo a cativar o ouvinte. Quem circula bem pelas mais altas cortes da capital diz que poucos advogados têm tanto acesso a ministros, tanto do Supremo Tribunal Federal (STF) como do Superior Tribunal de Justiça (STJ), quanto ele.

Rosas não falta a eventos em que estejam presentes os juízes com os quais trata. E também recebe muito bem. Na noite desta quarta-feira, 21, o advogado de 79 anos abriu as portas de sua mansão no Lago Sul de Brasília para um jantar especial. Convites foram distribuídos no STF e no STJ, os tribunais nos quais ele atua com frequência e, frise-se, em causas multimilionárias. Por volta das oito da noite, os convivas começaram a chegar em seus carrões executivos, alguns oficiais, com aquelas luzes intermitentes características, mas providencialmente sem as placas de bronze que costumam identificá-los ao longe.

Chovia em Brasília. Meia dúzia de manobristas se revezavam em frente ao portão principal, com sombrinhas à mão. Mais cedo, um requisitado buffet da cidade desembarcara na mansão o jantar que seria servido. A razão do convescote era, digamos, um tanto prosaica. Rosas promoveu o jantar para que Eduardo Ferrão, uma estrela brilhante da advocacia, pudesse apresentar à corte sua nova esposa, uma ex-modelo acostumada a frequentar as páginas de revistas de moda. Rosas e Ferrão são amigos e parceiros de trabalho. Já atuaram juntos em grandes processos — em um deles, defenderam a gigante Souza Cruz no Supremo Tribunal Federal.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéNoronha, o presidente do STJ, tentou intimidar o repórter no dia seguinte
À diferença do discreto parceiro, Ferrão é daqueles que aparecem sem reservas no noticiário jurídico-político-policial. Sua carteira de clientes inclui gente famosa, como o ex-presidente José Sarney e o senador Renan Calheiros, e empresas igualmente famosas enroladas com a Justiça. Até tempos atrás, defendia empreiteiras da Lava Jato, como a OAS. Também com bom trânsito nos tribunais, Ferrão é muito próximo de Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo. Era um dos amigos diletos do falecido ministro Teori Zavascki, que costumava visitá-lo no famoso “Costelão do Ferrão”, como eram chamadas as sessões de churrasco na casa do advogado, com a presença de outros ministros das altas cortes.

Desta vez, como já dito, o anfitrião era Rosas, habituado a oferecer jantares como aquele na mansão amarela erguida sobre uma fusão incomum de dois terrenos com acesso direto às margens do Lago Paranoá. Da lista de convidados vip para homenagear Ferrão e esposa, poucos faltaram. A despeito de ambos, o anfitrião e o homenageado, terem inúmeros processos nas cortes de que fazem parte, os ministros lá estavam.

A eventual mistura de interesses e a exposição à influência não pareciam ser um problema. O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, foi acompanhado da esposa, a desembargadora Sandra de Sanctis, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Havia também ministros do STJ. Inclusive o presidente da corte, João Otávio de Noronha. Entre os convidados estavam ainda outros advogados-celebridades da cidade. Como Aristides Junqueira, ex-procurador-geral da República que passou a atuar também em favor de investigados da Lava Jato.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéO ministro Jorge Mussi (dentro do carro): encontro foi “muito agradável”
O host Roberto Rosas e a esposa — ela, alheia ao meio jurídico — faziam as honras da casa, enquanto a senhora Ferrão era apresentada a cada convidado. Garçons serviam vinho e champagne. Crusoé acompanhou a movimentação do lado de fora.  Às 23h49, o séquito de manobristas se alvoroçou e correu para retirar os carros da ampla garagem. O primeiro a sair foi João Otávio de Noronha. Antes de entrar no carro oficial, com as luzes especiais para dispersar o trânsito, ele acenou com o celular na mão em direção à entrada do convescote. Vinte e cinco minutos depois, foi a vez de Marco Aurélio Mello se despedir dos anfitriões, que o acompanharam até a porta do carro.

Nesta quinta, Crusoé procurou alguns dos participantes do convescote. “Foi muito, muito agradável, o casal anfitrião recebendo um casal amigo, o advogado Ferrão e a Juliana. Eu não tenho costume de jantar. Foi realmente para atender um convite do doutor Roberto Rosas e da Célia. Foi um jantar até muito estrito. Não foi com muita gente, não”, disse Marco Aurélio. O ministro evitou falar sobre os outros presentes. Não queria ser indiscreto. “Eu preservo a privacidade das pessoas.” Eduardo Ferrão, o homenageado, contornou o assunto. “Até por uma questão de delicadeza, acho que você deveria falar com o anfitrião para saber sobre isso, né? Pode falar com ele, tranquilo, tá?”, disse o advogado.

“Ele (Rosas) homenageou um colega advogado. Foi muito agradável”, afirmou o ministro Jorge Mussi, do STJ e atualmente corregedor-geral eleitoral do TSE. Indagado se eventos assim não representam uma questionável mistura de interesses, Mussi foi sucinto: “Não… Foi um jantar social, conheço ele há muitos anos, a senhora dele, tudo isso.” Outro colega dele que também passou pelo evento foi Benedito Gonçalves, que chegou a ser alvo de um inquérito da Lava Jato por suas supostas ligações com empreiteiros investigados.

João Otávio de Noronha, o presidente do STJ, estrilou ao ser perguntado, no início da noite desta quinta, sobre o jantar. “Eu acho que vocês estão indo além demais, hein? Vocês estão demais”, afirmou. A conversa foi a seguinte:

O sr. foi a um jantar ontem na casa do advogado Rosas.
Sim. Qual é o problema ir num jantar?

Como foi?
Foi um jantar de amigo. Estava eu, outros ministros… Foi um jantar pequeno, de amigos.

Havia outros ministros do STJ?
Não… Desculpa, isso aí é questão da minha vida privada. Eu não tenho que dar para a revista Crusoé com quem eu janto, almoço. Foi um jantar de amigos. Você quer saber quem foi, quem estava? Fala com o Roberto Rosas. Não é comigo. Desculpe. Acho que você está invadindo minha intimidade aí.

Esse tipo de evento não cria uma mistura de interesses, não facilita processos de alguns advogados no STJ?
Quem?

O doutor Rosas.
Agora peraí. Eu posso almoçar com você. Não posso? Almoçar com a imprensa? E ninguém fala quando eu almoço com jornalista. E qual o problema?

O sr. não vê conflito?
Não é porque ele atua aqui (no STJ) que eu não posso jantar ou não posso conversar. Eu não julgo nada do Roberto Rosas. Não tenho causa nenhuma do Roberto Rosas. Eu como presidente não tenho… Não estou entendendo você. O que você quer insinuar? Porque eu jantei, estão fazendo lobby, estão corrupção (sic). Meu amigo… Eu tenho caráter, tenho pudor, tenho força, tenho decisão, eu não sou um homem que me vendo a ninguém. Nem me enfraqueço diante. Eu aceitei um convite para ir na casa de um amigo que ia ter um jantar pequeno e fui jantar. Qual o problema?

E a homenagem ao advogado Ferrão?
Não vou te dizer quem estava lá, quem não estava, não me cabe isso, falar dos nomes. Eu acho que você está invadindo minha privacidade. Eu fui lá como amigo, como pessoa, eu sou um homem, um cidadão. Ou eu tenho que ficar trancado na minha casa e não posso ir a lugar nenhum? Porque o sujeito é advogado, é isso ou aquilo. Podem induzir, eu acho que vocês estão indo além demais, hein? Vocês estão demais… Transparência tem limite, transparência é minha atividade pública, não minha intimidade.

O sr. é presidente do STJ.
Sou, eu sou um homem público e você também, que escreve, tem que dizer quem é você. Você tem que dizer quem financia sua revista, né? Tem uma empresa, que é seu patrocinador (Nota da redação: Crusoé não tem patrocinadores e, como é sabido, não aceita publicidade de qualquer espécie de órgãos públicos ou empresas estatais. A revista tem como fonte de receita a venda de assinaturas). Acho que… Desculpa, eu sou um homem público, decido com clareza e com transparência. Agora, minhas amizades de 30 anos, 40 anos, não acabaram e não vão acabar porque eu sou um homem público. Pelo contrário. Eu sou um homem público decente, sei o que faço e por isso eu faço abertamente, não escondo nada. Tá bom?

O sr. não vê problema, então?
Nenhum, nenhum. Com quantos jornalistas eu já almocei? E têm causas aqui no STJ, sendo processados por dano moral. E vocês nunca falaram isso? Eu não sei se você… Você não tem nenhuma não, aqui?

Eu não.
Ah, ainda não, né? Ainda não. Então, meu amigo…

Isso é uma ameaça, ministro?
Não, que ameaça, estou dizendo “ainda não”, porque do jeito que você vai você pode… né… você pode… Então vamos fazer o seguinte? Respeita a minha intimidade e eu respeito a sua liberdade de exercer sua profissão. Então não transforme sua revista num antrinho de fofoca, não, porque eu sou um homem sério, tenho família, tenho dignidade, e não tenho que dar satisfação com quem eu almoço ou janto. Eu tenho que dar satisfação pelos meus atos públicos, meus atos públicos são muito transparentes. Tá certo?

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéA mansão do jantar ocupa dois terrenos, à beira do Lago Paranoá
Há duas semanas, Crusoé mostrou o animado feriadão de Finados de alguns ministros do STF e STJ em Nova York, com hotel de luxo, carros oficiais do Itamaraty a serviços dos ministros e um jantar exclusivo bancado por um dos mais renomados advogados tributaristas brasileiros, Arnoldo Wald. A comitiva, que contava com o presidente do Supremo, Dias Toffoli, tinha duas dúzias de pessoas. A excursão foi organizada pela Fundação Getúlio Vargas.

Anfitrião do evento desta quarta-feira em Brasília, em 2011 o advogado Rosas foi o convidado de um programa da TV Justiça. A ideia era que ele abrisse as portas de sua biblioteca para dar recomendações de livros jurídicos. Ele fez uma simbólica. Retirou da estante “Eles, Os Juízes, Vistos Por Um Advogado”, do jurista italiano Piero Calamandrei. E se empolgou ao descrever a obra. “É um relacionamento muito importante entre o juiz e o advogado. O juiz não pode ficar lá encastelado, separado, e o advogado, do lado cá, também separado. Porque no meio disso tudo existem as partes, os interesses, o direito, a justiça”, disse. “Sem haver essa interação não há possibilidade de se chegar a um bom final, qual seja, de uma justiça, com uma boa aplicação do direito”, emendou. Por vezes, a interação se dá entre taças de champagne.

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  1. Coitado dos coitadinhos, queijo suíço do caramba que entre um buraco e outra sempre sai dentro da casa de alguém eita amigaços do peito. E a gente ohhh👌

  2. Uma pena que o sr. Eduardo Barretto não se tenha dado ao trabalho de ir ao local acompanhando o fotógrafo Adriano Machado e ter entrevistado lá, ao vivo, as Suas Excias. Preferiu ligar no dia seguinte, do conforto de seu escritório com ar condicionado. Pena.

  3. Tem jeito não, todo o sistema governamental esta comprometido, talvez só um milagre para ajudar o Presidente JAIR BOLSONARO a colocar o país nos trilhos.

  4. A pergunta é a seguinte: quanto vale uma gaveta? Caso recente de prescrição dos crimes cometidos por notória figura pública... não se discute o mérito...bela "saída" hein... alguém é responsável pela não aplicação do direito?

  5. Essa republiqueta em que vivemos cuja corte brasiliense esta eivada de advogados e juízes canalhas nos traz a sensação de vomito e de desprezo por essa pessoas que se acham acima de tudo e de todos. Pau neles ! Boa reportagem!

  6. Respeita minha intimidade que eu respeito sua liberdade de exercer sua profissão. Isso dito por um ministro(inho) do stj é de corar qualquer um cidadão que é obrigado a respeitar as leis que essas figuras dizem representar.

  7. Não bastasse isso, ainda temos uma jogada "rasteira" de mestre: STF fica com o aumento de 16%, e retira auxílio moradia. Juízes entram com ação e retorna auxílio moradia. STF fica bem diante a opinião pública, e ainda mantém o auxílio moradia. Os juízes o mantém e ainda ganham o aumento. O povo...bem o povo brasileiro, vocês já sabem.

  8. Simples assim, será que algum brasileiro tem orgulho do STF e seus "órgãos agregados"? ,eles fazem parte de uma elite que domina o Brasil . É lamentável ter que " engolir" isso. SMJ

  9. E difícil, os juízes não se deixarem influenciar por este lobby constante destes advogados, por meios de festas e, com certeza, presentes e outros mimos. E extremamente difícil identificarmos a tênue linha que separa o relacionamento pessoal e profissional entre eles . Mas que existe uma suspeição,algo muito estranho em tudo isto, na minha opinião, é inquestionável.

  10. Taí o motivo dos processos do Renan Calheiros encalhar nas gavetas. O segredo está na escolha do "adivogado" bem relacionado.

  11. Mais uma prova cabal que a justiça brasileira continua contaminada e denominada pela ORCRIM LuloPTista........POR QUE???? tanta revolta?????Ministro.......

  12. Acho que Sua Excelência não entendeu bem a questão, não trata-se da vida privada, pois ao abraçar o "sacerdócio" da vida pública tem-se que forçosamente aceitar o "sacrifício" de se excluir, por mais prosaico que possa parecer esse tipo de evento - um simples jantar entre amigos. Na função pública que exercem, não basta apenas ser ético e probo, é imperioso parecer.

  13. Doutor Quadrado o senhor foi a esse convescote? "Náo pude ir infelizmente, minha secretária, náo me passou o convite, aproveitei pra beber uma pinga dupla , de 5 em 5 minutos até ser carregado ao Fiat Uno 1978, com luzes piscando por curto circuito no fe ó fó do proprietário, que tava me emprestando a limusine.... mas foi melhor que escutar casos e ficar com caimbra nas bochechas.

  14. É óbvio que existe "ACERTOS"...Realmente vivemos numa republiqueta. Isso é doloroso demais. Os tribunais precisam, urgentemente , fazer uma reflexão para o brim de todos.

  15. Até nós, pagadores de impostos, não ficamos tão chocados de ver estes jantares com nítido conflito de interesses. Crusoé, insista nesta tecla até que eles, juízes, e nós, povo, achemos isto um absurdo.

  16. Esse tipo de interação, na teoria não influencia mas, na prática, quando tiver de dar uma sentença, tudo muda de figura. Pode haver liminar. Estender o processo. Nada ilegal contudo atende aos interesses do advogado.

  17. Não entendi uma coisa, qdo o ministro fala em empresa que patrocina, Crusoé coloca uma nota sobre propaganda estatal ou empresa pública, como se isso fosse pecado capital, mas, talvez OAS, RECORD, JBS, entre outras, pode ser pior. E a maneira que foi colocado fica como se tivesse empresa privada ( que não sei o motivo, não aparece) por trás, se é que vocês me entendem...

  18. Não sei se é possível, já que nem todas as causas são públicas, mas um bom trabalho de cuzamentos entre processos em tramitação nessas instancias, com a identificação do juiz designado x advogados da parte. Pronto! fica desmascarada a trutagem, a corrupção, a lambança, a fuleragem; a trapaça, seja qual for o nome da sem vergonhice. Brasil, Brasil, acorda!

  19. É lamentável que um ministro pretenda intimidar um jornalista que questiona um comportamento, no mínimo, anético. Qual a imparcialidade que um juiz terá diante de interesses de clientes do advogado-anfitrião? É uma despudorada impertinência e Suas Excelências acham tudo isso normal!

  20. Tem razão a Crusoé em questionar os Ministros porque são homens públicos. A interação entre advogados e juízes inserida naquele livro está sendo transformada por esses advogados e Ministros em geleia geral. A devida interação deve ocorrer nos autos e não na casa dos advogados. E não adianta o Ministro se enervar pelas perguntas feitas a ele, porque essa forma de interação é um verdadeiro absurdo para quem ocupa qualquer cargo público no Judiciário. Preservem-se as amizades, mas não dessa forma.

  21. Como outrora dito em Roma: Não cabe apenas à mulher de César ser honesta, mas tb se apresentar como tal. Aos juízes cabem se portarem de forma mais republicana e evitarem de se emiscuirem àqueles aos quais julgarão eventualmente.

  22. Parabéns por mostrar aos assinantes as mazelas dos serviços públicos que são movidos por fortunas, todos são iguais perante a justiça é ou não é uma grande mentira?

  23. É o fim do mundo mesmo ! Advogados com ministros ! Tudo junto e misturado e o povão à mingua ! É imoral uma coisa dessas ! Por isso o Brasil e a justiça não são feitos de maneira isenta !

  24. Eu diria que há interesses ocultos, escusos, nesse tipo de interação entre advogados e ministros das mais altas cortes, não é preciso fazer uma análise muito profunda para constatar que há algo de podre no judiciário brasileiro, gilmar mendes que o diga.

  25. Almoçar eventualmente com amigos de profissão não é antiético, mas ministros de Cortes, aceitarem que advogados de processos por eles julgados pagem as contas é uma vergonha, total comprometimento indevido e completamente imoral.

  26. Realmente, jantar com um ou outro não tem problema. O problema é Julgar causas de amigos. Os Juízes deveriam se considerar incompetentes em esses casos. Esse é o problema.

  27. Existe a justiça deles e a nossa . A falta de pudor e limites são gritantes . Marcação cerrada nestes elementos . Parabéns ao profissional pela reportagem corajosa , independente e oportuna .

  28. Tudo pode para os poderosos, inclusive do judiciário? Parece que sim!. Temos como mudar esse convescote vergonhoso?. Pelo menos é o que eu acho. Espero que sim.

  29. Parabém pela reportagem!!! Parabéns ao jornalista pela coragem de enfrentar esses togados cafonas que se acham acima de Deus!!!

    1. pois é, arrogância sem limite, que juiz no mínimo deselegante

  30. O Judiciário deve ser pauta constante do jornalismo. Essa interação de juízes e advogados de poderosos, regada a champanhe, com carros sem identificações, para os quais as barreiras do trânsito não valem, é bastante suspeita aos olhos dos simples mortais. Especialmente num país onde o crime de colarinho branco fica com bilhões do dinheiro dos cofres públicos. Parece que ainda pagamos a conta dos jantares, por tabela. No mínimo, uma relação imprópria, apesar das reclamações por privacidade.

  31. Isso não é notícia. Será quando mostrarem os escritórios de advocacia dos filhos dos ministros atuando no stj subestabelecidos pelos festeiros, como foi caso do Fecomercio do Orlando Diniz depois liberto pelo STF.

  32. Com o exemplo promíscuos dos governates do MDB, PSDB e PT, a falta de ética, moral e civica permeou no funcionalismo público a ponto dos cidadaos perderem a noçao do que é certo e o errado. Agora como disse JB o bom exemplo virá do mandatário máximo.

  33. Esta elite da justiça brasiliense dá nojo. Eles perderam totalmente a vergonha. Isto precisa acabar. Uma causa de 200.000.000. Isto é uma afronta nojenta para nós, meros trabalhadores. Cambada de vagabundos, só no Brasil mesmo.

  34. Pois é... Olha, isso é, no mínimo, esquisito. Economizando os adjetivos pejorativos. É mais ou menos como um Ordenador de Despesas conviver com a empresa detentora das maiores vendas para o órgão desse Ordenador... Sei não.

  35. São uns canalhas, a equipe do Bolsonaro tem que conseguir acabar com a PEC da bengala e assim nomear 4 ministros para o STF. Para arrumar a casa.

  36. O Juiz dos juízes foi convidado? Esteve por lá? Realizaram alguma oração em Seu nome? Ah, os meros juízes mortais, que caem dos céus ... nada se esconde do Juiz dos juízes ... e um dia a sentença Dele virá ... até mesmo sobre os juízes!

  37. Sergio Moro encontrou com o então candidato Jair Bolsonaro em um aeroporto e mal o cumprimentou, para não dar o que falar. Já ministros de altas côrtes não vêem nada de mal em confraternizarem com advogados que atuam em seus tribunais. O País clama por mais Sérgios Moros e menos ministros de altas côrtes. São 3 reformas imprescindíveis para o Brasil, uma Previdenciária, uma Política e uma no Judiciário.

  38. Essa é a tal Suruba brasiliense... participa bandido, promotor, ladrão, juiz, advogado, mó surubão e regabofe com dinheiro roubado e distribuido.

  39. Relação entre juízes e advogados. Uma união altamente explosiva. Certamente não vai sair nada que preste nesse conluio.

  40. É interessante o conflito de interesses. Se um médico vai a jantares e recebe presentes patrocinadas por laboratórios, isto certamente prejudicará sua isenção na hora de prescrever. Como acreditar que qualquer relação social entre juízes e advogados não prejudica sua isenção?

  41. pra quem não sabe o que é o establishment, essa reportagem escancarou uma pequena parte do que é essa praga apenas no judiciário,imaginem no total e estendido ao legislativo e executivo com todas as suas ramificações. Esse é o reino dos três poderes que tanto falamos e que dominam o país numa administração nefasta e que atrasa odese volvimento do país com roubalheiras,conchavos, corrupção soy defendendo interesses corporativos e pessoais. Ainda sabedores que são intocáveis , ameaçam o jornalist

    1. Gilmar Mendes e sua mulher também foram a um casamento de amigos e depois o ministro soltou o amigão preso que é atendido por escritório de advocacia onde dona Mendes trabalha. O presidente do STJ João Otávio de Noronha sem dúvida um troglodita que usa o seu poder para ameaçar jornalista, devia ser processado como chantagista, um perigo para a democracia.

    1. Existem duas classes de magistrados aqueles que pesam ser DEUSES e aqueles que tem a certeza que são!!!!

    1. Acho que você não compreende a amplitude do que nos foi mostrado. Não se trata de jantares, apenas cenários, mas sim de encontro entre poderosos advogados que defendem pessoas e organizações criminosas milionárias e os que julgam ou influenciam julgamentos dos mesmos.

  42. Chega às raias do descaramento. Há que se manter sempre presente, caros jornalistas da Crusoé; contamos com sua isenção e coragem. Parabéns.

  43. "Art. 145. Há suspeição do juiz: I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;" Doutor Noronha com a palavra: "Foi um jantar pequeno, de amigos" -- Ótima reportagem, os juízes (ministros), dos tribunais superiores STJ e STF perderam completamente a vergonha!!!

  44. Champagne. Creio que eles conheçam esse tipo de coisas com maior propriedade, regularidade e "legitimidade" que o cidadão que toma cidra, em copos descartáveis, uma vez por ano. Se muito.

  45. Corja de canalhas! Antagonista já pedi milhoes de vezes comece a esmiuçar aquela mesada do Tofolli, e a reforma da mansao feita por Leo Pinheiro rasgada por Janot que votou no Hadd, o IDP de Gilmar e as sentenças do Ptralhoski. Vamos trabalhar antagonistas!!!

  46. A pior ditadura é a do Judiciário, disse Rui Barbosa, certo? Parece que o Jornalismo é a tal água mole em ditadura, que tanto bate até que fura!!! Parabéns, continuem assim Crusoé. Chega desses mini-reis!!!!

  47. O juiz, da entrevista, estava se sentindo desconfortável por ter ido ao jantar, isso é visível. Ficou na defensiva desde a primeira pergunta formulada. Questionou várias vezes sobre qual o problema de ele jantar com amigos. Se ele questionou é porque ele viu um problema ou, pelo menos, não estava bem certo se havia ou não um problema. Queria que o entrevistador respondesse por ele. Ai, ai.

  48. A diferença entre amoral x imoral deve ser sempre lembrada no Brasil. No caso, as duas se aplicam. As leis foram feitas para dar limites e, aquele que promete aplicá-las, devem, por juramento, se abster durante sua vida profissional, de todas as possibilidades de romper com todas as relações que ameaçam sua honestidade. É o preço! Dizer o contrário é falácia e desonestidade. Preço: pague ou saia! Brasil no esgoto ético e moral !

  49. A Crusoé literalmente invadindo "a festa" e revelando as relações perigosas em Brasília. Natural a ameaça, eles nunca foram expostos antes. Mas não vamos permitir que as ameaças prosperem.

    1. Como podemos confiar nesse judiciário brasileiro, diante dessas relações perigosas e comprometedoras?

  50. Ficou bravinho é porque deve no cartório. Juiz que se mete com defensores de cretinos pegos na Lava Jato é prostituto de toga.

  51. Se fizeram um levantamento da “genealidade” do advogado poderoso, poderão constatar que os Tribunais Superiores foram bondosos com seus processos. “Tempos estranhos na justiça” dos bandidos de toga

  52. “Opera milagres jurídicos, graças a sua competência”. Kkkkkkk traduzindo, muita $$$$$$$$ para os Tribunais Superiores, em troca verdadeiros milagres jurídicos. Nossa esperança é Sérgio Moro é uma faxina no Judiciário que está infestado de bandidos de toga.

  53. Respeito à liturgia do cargo é algo que não é praticado no Judiciário, em particular nos tribunais superiores. Se há algum lugar onde não basta ser honesto, mas também parecer honesto é lá, no entanto...

  54. Por favor, mantenham a pressão Crusoé!!! O fato é que já estamos exaustos das frequentes decisões tendenciosas dessas cortes e que inclusive legislam sem ter sido escolhidos pelo voto e consequente representatividade popular. Daí me pergunto, qual a origem dessa amizade tão reforçada pelo o indignado juiz, ter crescido juntos no mesmo bairro, frequentado as mesmas instituições de ensino? Ou se conheceram nos tribunais?

  55. O Figueiredo falou em derramamento de sangue para tirar os vermelhos. alguns ministros do judiciário são vermelhos. certas reuniões têm que ser acompanhadas pela inteligência das forças armadas mesmo ferindo a constituição que os vermelhos nunca respeitaram

  56. Tudo junto e misturado no centro do poder. Advogados que defendem e Ministros que julgam; todos confraternizam. E acham normal!

  57. Um juiz que não vê um fruto podre nessa relação advogados-juiz-condenados só merece uma coisa só: o ostracismo. Porém, a imagem de uma uma justiça cujos olhos estão tapados - para julgar corretamente, vendo somente a essência, a balança, para pesar igualmente, e a espada, para dosar a boa pena da lei -infelizmente já não é vista por essas pessoas que se misturam sem problemas. Por trás dessa "justiça" há uma boa chuva de dólares. Dane-se o resto. E quem ousar atrapalhar essa relação...

  58. Boa a reportagem, parabéns Crusoé. Acho que não dá para ter um particular jantar e um envolvimento social entre tantos juristas e advogados ilustres de causas grandes. Parece raposa comendo com cordeiros. Muito inocente negar um risco nessa amizade. O juízes tem que entender que a relação pode causar um constrangimento futuro com uma interpretação equívocada desnecessária. já não basta NY ?

    1. Absurdo, em uma decisão de um prefeito do interior, eles condenariam, sendo eles, muda o entendimento, uma vergonha.

  59. Sem que negue a razão da matéria, seria interessante - e a embasaria melhor - um levantamento que cruzasse relatores e componentes de turma que julgam casos das bancas desses figurões da advocacia. E se eles se dizem amigos, a ponto de serem convivas em jantares restritíssimos, inevitavelmente devem dar-se por impedidos. Mas se o Toffoli participa do julgamento do chefe, que dizer?

  60. Está na hora de mudar a maneira como estes Doutores são nomeados nestes tribunais e o tempo de permanência deles. Ampla investigação antes, durante e após esta permanência por um serviço de inteligência eficaz.

  61. Excelente reportagem. Parabéns Crusoé. Infelizmente não sei se Bolsonaro terá condições de mexer na raiz dos nossos problemas: o judiciário.

    1. Para mudar isso, penso que a única maneira de corrigir isso é a investigação rigorosa das relações do poder judiciário. O problema é que isso depende do Judiciário, ou do mesmo Congresso que reajusta os salários dos marajás do STF. De qualquer maneira, um monitoramento dos vínculos desses ministros que substancie uma CPI ou impeachment. Fora disso, só uma ruptura constitucional, com a visita de um general; ou de um cabo e dois soldados.

    2. De fato, acho que Ministros não devem ficar trancados em casa. O que surpreende e que seus relacionamentos no mundo da advocacia sejam extremamente seletos. Se há algo que interessa ao mundo jurídico nesses encontros "sociais" e que eles fossem menos "profissionais". Sim, um juiz é um homem da solidão, enquanto seu relacionamento social deve ser o mais impessoal e transversal possível. Amigos? Dificilmente se cultiva amigos no burburinho de saraus e convescotes sociais.

  62. É por tudo isto que deve-se acabar com a vitalicidade desta cambada. Deveriam ser eleitos pelo povo com mandato definido e que durasse o tempo exato das eleições majoritárias para presidencia.

  63. Servidores públicos comuns estão proibidos de ganhar UMA CANETA vagabunda, que é corrupção pra magistratura. Agora eles nadam de braçada na pouca vergonha!!!!

  64. Como não tem que dar satisfação? Tem que dar sim, somos nós que pagamos os seu salário e essas festas nababescas. Vai em frente Cruzoé, não dá moleza

    1. Que bom que existe essa revista. Assinei ao ler a segunda edição e sempre a recomendo a todos, Sinto-me reconfortado pela existência da Crusoé.

  65. Há tempos a justiça é feita nos cafezinhos, taça de champanhe e festins. Amizades NÃO são a parte. Fazem parte. Tudo regado a milhões. Afinal, dinheiristas como se tornaram suas excelências, com raríssimas exceções, para que serve a Jurisprudência afinal se não puder ser "amoldada" de acordo com a " cara do freguês". Isso TEM que acabar.

  66. Vou inverter o ônus da prova. Todo repórter, tem o dever de investigar para poder informar, então porque o Ministro argui o repórter, por exercer sua função de repórter? Se todos, que pensam ser autoridade ( ninguém é, apenas está), impedirem aos repórteres, de agirem em sua função, onde está a liberdade de imprensa? Agora, se você exerce atividade publica, precisa cuidar da própria imagem. "A mulher de Cesar, além de ser, tem que parecer honesta", já diz o ditado.

  67. Mais uma reportagem que só poderia ser publicada aqui, parabéns. Não há qualquer problema se um ministro for amigo de advogado, mas nesse caso deve ser declarada sua SUSPEIÇÃO, o que não ocorre em repúblicas bananeiras

  68. Olá! sou assinante da revista é assim que o restante do País vive! Excelente matéria, principalmente NY. Estou satisfeita com Crusoé. Parabéns a todos

  69. "Juízes existem para julgar crimes, e Ai daquele que não julgar!" O Homem de caráter traz a Lei dentro de si! tem discernimento do que é certo, do que é legal! etc e tal. Sobre tudo é responsável pelo seus atos e teme pelas consequências de suas escolhas!

  70. Sou engenheiro. Mas colocaria numa questão de prova: local onde se resolvem as relações jurídicas das partes: a) na zona; b) na corte; c) na casa do advogado.

  71. Está justiça da alta corte e como o cara que tem mal hálito, todos sabem, sentem o fétido odor e somente o sujeito não percebe.

  72. Esta galera será a última a se conscientizar que o Brasil mudou. Se é que vai se conscientizar. Por isso todos tem inveja de Moro....

  73. Há que se tomar medidas radicais contra essas atitudes desonestas de membros do Judiciário. É necessário intervenção, à luz da Constituição... Se acham intocáveis. Estão noutro mundo. Não respeitam a sociedade nem tampouco reconhece a situação de crise por que passa o país. Estão debochando...

  74. É,com essa turma só vai se tiver a burra cheia,e esses advogados irão ficar doentes algum ,daí os médicos darão a facada!!!!!

  75. O Código de Processo Civil ITALIANO diz o seguinte sobre a suspeição de juízes: "Il giudice ha l'obbligo di astenersi: (...) 2) se egli stesso o la moglie è parente fino al quarto grado o legato da vincoli di affiliazione (1), o è convivente o COMMENSALE abituale di una delle parti o di alcuno dei difensori;". O item destacado não existe na lei brasileira, porque, como todos sabemos, isso por aqui não é nenhum problema, é coisa normal, normalíssima!

    1. Amigo, está assinada lá em cima! A reportagem é do Eduardo Barreto...usa óculos, pouca barba, camisa branca e gravata escura.

  76. Ainda mais tranquila de ter feito minha assinatura da Revista no primeiro dia de divulgação. Para que os jornalistas tenham a segurança em fazer matérias como essas. Parabéns!

  77. É nojento ver como esses funcionários do Judiciário se comportam como Nobres, de uma Corte imaginária, mas que são sustentados por nós, simples mortais, idiotas pagadores de impostos.

    1. Você tem razão, Paulo. Eu só acrescentaria isso: eles não apenas se comportam, mas SÃO os novos Nobres. Sempre existiram e sempre existirão. Por outro lado, informe-se sobre um velho nobre, por exemplo, Dom Bertrand. Compará-los é muito instrutivo.

  78. Um Juiz deve saber que a sua função, por uma questão moral e de conflito de interesses mesmo, deve ser exercida com isenção, e manter distância desse tipo de "convescote" deve ser regra, é o preço a se pagar, se não quer, peça exoneração e vire advogado. Essa Canalhice tem que acabar!

  79. parabéns Eduardo!!!! excelente reportagem, o Brasil precisa saber quem são esses juízes e ministros dos tribunais superiores e suas escuras e indecentes relações com advogados com ações em seus tribunais. lembrando que antes de aparentar honestidade é preciso ser honesto.

  80. O poder, em uma República séria, tem seu peço: a solidão. A partir do momento que o cidadão decide exercer uma função pública, ele passa a representar o estado. Tudo que ele faz, ou deixa de fazer, importa sim, perde sim o direito a uma vida privada. Ele deve ser exemplo. Não é um empregado comum. Principalmente juizes de instâncias superiores que tem poderes infinitos, inclusive de livre interçretação da constituição. Nas folgas tem carros oficiais e tudo mais, para isso não são cidadãos comuns

  81. Esses juízes tem q aprender q não passam de empregadinhos do povo! Deveriam ser serviçais do interesse público, aplicar a justiça e a lei, mais acham q são Reis q se servem do suor do povo brasileiro e que estão acima da lei e de qualquer questionamento, devem ser colocados em seus devidos lugares e devem ser investigados como qualquer outro cidadão q não tem foro privilegiado.

  82. Quando me deparo com este tipo de informação, envolvendo juristas, não posso deixar de lembrar o magistrado Villefort, do romance de Alexandre Dumas “O Conde de Monte-Cristo”. Villefort (cidade forte) nome do juiz opositor de Monte-Cristo representa simbolicamente um dos três poderes do Estado, a Justiça. Como diz Villefort a Madame Danglars, sua ex-amante, "o mesmo passo que damos é mais como o progresso de um réptil na areia, deixando uma trilha atrás dele".

  83. Sempre ouvi dizer que são nos jantares que os espíritos se soltam e as coisas acontecem. Até em meus churrascos, regados a cervejas brasileiras, fermentadas com milho transgênico, isso ocorre.

  84. Se excelentissimo presidente do STJ, Joao Noronha,estrilou deixou entendido que nao deveria ter participado do convescote. Parabens ao reporter Eduardo Barreto em nao aceitar a mordaca.

  85. Por que será que tem 11 bundas em cima dos inúmeros processos do Ilustríssimo Sr. Senador Renan Calheiros que não se mexem nem pra se coçarem?

  86. Parabéns pela reportagem! Que a Crusoé continue com esse trabalho brilhante de expor os bastidores da sujeira que esses travestidos representantes da sociedade insistem em fazer e, ainda, tem a cara de pau de achar que estão corretos e não devem satisfação para o contribuinte que pagam direta e indiretamente seus salários, proventos e luxúrias.

  87. Decência, ética e postura são artigos em falta no Brasil que manda, há muito tempo. Suas Excelências assumem o cargo e a majestade. Seres divinos, acima do bem e do mal, desprezam os simples mortais que os sustentam. E tem certeza absoluta que não devem satisfação à ninguém.

    1. Verdade!!!!Quem personifica bem esses "seres divinos" é o buldog com cara de chorão do Gilmar Mendes...

    2. Há um ditado forense que diz: "os advogados acham que são deuses; os juízes tem certeza."

  88. Muito corajoso esta reportagem. Sugiro fazerem um link das sentenças desta banca de advogados com os Juízes presentes pra conhecermos a imparcialidade dos digníssimos magistrados!!!

  89. Há muito tempo,quando muito jovem,perguntei a um parente,desembargador,porque ele vivia sempre isolado.A resposta foi q não fazia amigos para evitar interferências em seus julgamentos.Q diferença dos nossos ministros...

  90. Surreal. Este presidente do STJ falou muita mentira. Conheço magistrados, muito honestos, e eles não têm amizade com advogados. Relação magistrado/advogado não pode existir, a não ser dentro do Tribunal. São "ossos do ofício", quem mandou escolher esta profissão...aguente eticamente as restrições.

  91. Parabéns pela matéria! sério! Vocês ganharam muitos pontos comigo e como costumo dizer: Se te ofendem, ou você ignora pois não é o que disseram ou ... reage agressivamente se for de fato. Não tem saída rsrs

  92. A mulher de Cesar não só deve ser honesta, .....deve parecer honesta; ainda mais se não for mulher de Cesar. É simplesmente humilhante termos de nos confrontar com fatos como esse, aonde quem deve gerar o exemplo para o pais se expõe publicamente em convescotes patrocinados pela parte interessada, tanto faz em Brasília quanto em Nova York, a infâmia é a mesma não obstante a enfática manifestação de repudio de 54 M de votos contra a locupletação do poder por empregados públicos" prima donas".

  93. O senso ético e moral nas esferas do judiciário tem conotações as mais diversas dependendo do amigo e da circunstância. Parece um prostíbulo, recatado é claro.

  94. Por esses e por outras que temos a "justiça" que temos, de segunda mão. Se fosse conforme as normas estabelecidas, isso não seria uma realidade, esse imiscuição de juízes e advogados, barbarizando as decisões que afetam a todos, como temos visto nos últimos 20 anos. Para mim, quem ganha muito dinheiro hoje em dia, que não exerça uma atividade como comércio, serviços ou indústria, e que não esteja envolvido em maracutaias, não merece meu respeito. Temos ainda muitos malandros soltos por ai ainda.

  95. Parabéns CRUSOÉ, todos sabemos que existe no Brasil uma grande ditadura comandada por alguns elementos da mais alta corte brasileira e que a mesma vem ampliando seus poderes a cada dia. Está na hora do "basta"

  96. Essa turma endinheirada e sem escrúpulos acham que estão acima das leis e da ética profissional. Parabéns, Crusoé! O que eles mais temem é serem questionados e colocados à luz do sol!

  97. O gran finale diz tudo: "Entre taças de champagne as decisões de suas causas são acertadas". Depois umas viagens à NY, Lisboa ou Paris etc

  98. Jantares da costura de contatos para futuros de tráfico de influência nos podres tribunais expúrios. Onde são chocados os ovos da impunidade e imundícia farta em Brasília.

  99. O kakay não estava? Um dos maiores representantes da bandidagem, por tudo o que representa e fala! Até o 4° PODER vem sendo passado à limpo pelo POVO. Começamos lá atrás com o João loteria Alves até chegar na Lava jato e eleições 2.018 saneando o Legislativo. Executivo desde Collor. Agora a imprensa como disse acima. É a auditoria do judiciário? Teremos meios? Ou já começou?

  100. Parabéns Cruzoé pela matéria corajosa e, claramente, de jornalismo independente e sério! Estou orgulhoso de ser um dos tais “patrocinadores” (assinantes) desse Revista!!! Vou fazer ainda mais propaganda, “de graça”, para amigos também a assinem!!! Vamos contudo para cima desses senhores que, pela arrogância e prepotência, acham que estão no Século 19 e têm o Rei na barriga!!! Se a abordagem os incomodou tanto...! Simbora acabar com essas relações promíscuas no serviço público Brasileiro!!!

  101. Pressionar autoridades públicas é parte do trabalho da imprensa em qualquer democracia mundo afora. Se não dever, não tema.

  102. Pressionar qualquer autoridade pública é parte do trabalho da imprensa em qualquer democracia que se preze mundo afora. Se não dever, não tema.

  103. Este senhor deveria saber que é um servidor público e deve satisfações aos seus patrões, nós o povo brasileiro. Jantar na casa de advogado que tem processos tramitando nestes tribunais é sim antiético, um juiz tem a obrigação e o dever de ser exemplo a sociedade.

    1. Eles querem apenas as benesses do cargo público, mas não querem os deveres: transparência, informação e prestação de contas, sim, à sociedade. Quem não gosta de ser exposto, não ocupe cargo no serviço público.

  104. Do mesmo jeito sempre teve a mistura empresários - políticos que, antes de gerar a Lava-Jato todo mundo achava normal... A mudança de hábitos é longa e a separação dos poderes dificil de entender. Se esse pessoal do Poder Judiciário gosta de festa misturada que saia do governo.

    1. Estou orgulhoso do grupo antagonista. Combina bem com o novo governo que vem ai. O judiciário pensam que são impunes a fiscalização do poder, Eles sim Tem rabo preso Tb.

    2. Eu Tb. Com orepórter e todos que trabalham no grupo do Antagonista.

  105. Excelente, Crusoé! Esses Togados acham que não deve satisfação ao povo. Eles se acham deuses, seres intocáveis e inquestionáveis. E o pior bem subliminamente com ameaças: Vc sabe com quem ou de quem estar falando? Ora, esses desgraçados vivem às custas dos nossos suados impostos e acham que não deve satisfação a ninguém. Deve sim, seus atos dentro ou fora do seu local de trabalho, cortes, não diz respeito ao povo, diz ministro folgado e a imprensa é a nossa maior forte de fiscalização.

  106. Como são arrogantes esses ministros. Não basta ser honesto, sr. Ministro. Tem que parecer honesto! O Brasil está mudando e vocês ainda não entenderam.

  107. Apoio o esforço da revista em informar os fatos tais como são, com toda a transparência, mesmo sabendo que isso nem sempre agrada os que estão temporariamente no poder.

    1. Parabéns a Crusoé, o leitor tem que ser informado sobre esses convescotes que são no mínimo estranhos ao bom comportamento republicano, essas farras tem que ser expostas mesmo, para sabermos das conexões existentes.

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