O verbo de Eliana

26.10.18

Dias depois de anunciar que votará em Jair Bolsonaro, Eliana Calmon distribuiu uma carta a pessoas próximas. No texto, dirigido originalmente a uma amiga que se dizia “perplexa” com o apoio da ex-ministra ao militar da reserva, ela faz duras acusações ao PT ao justificar por que não vota no “bobalhão” Fernando Haddad. “Depois de desfilar aos nossos olhos os bilhões dos saques e as consequências nas políticas públicas, volta o PT com um candidato que me repugna, como magistrada de carreira, espectadora política e cidadã”, afirma. Ela prossegue manifestando indignação por ver um candidato que “debochando da nação, desrespeitando o Judiciário, empunhando na propaganda eleitoral uma máscara de um presidiário que, submetido em três instâncias a julgamentos, inclusive por magistrados que conheço de perto e sei da lisura e competência, anuncia sorridente que no dia 1º de janeiro subirá a rampa do Palácio do Planalto com ele, para governarem o Brasil”. Quanto a Bolsonaro, a ex-ministra minimizou as polêmicas envolvendo o presidenciável do PSL: “Não consegui encontrar na vida do candidato nada que possa denegrir a sua imagem, senão tolas frases soltas, até pueris ou em tom de bravata”. Eliana escreveu ainda que não queria votar no militar, mas que Bolsonaro é o que “restou de decência e pudor ao povo brasileiro, diante do que ficou”.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéPara Eliana Calmon, Haddad e Lula debocham do Brasil

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