A eminência parda do ministério

05.10.18

O Ministério do Trabalho está há quatro meses sem secretário-executivo. Desde a prisão de Leonardo Arantes, sobrinho do notório deputado petebista Jovair Arantes, o lugar está vago. Mas só no papel. Na prática, quem assina os despachos e senta na cadeira de número dois da pasta é Admilson Moreira dos Santos, que está por lá desde o governo Lula. Admilson responde a um processo interno em que é suspeito de manipular pedidos de registro sindical – justamente a razão da operação que levou a Polícia Federal a fazer uma limpa no ministério. É por causa dessa sindicância que ele não pode ser formalizado no cargo. Isso, porém, não o impede de fazer as vezes de secretário. Dias atrás, ele ganhou ainda mais poder: passou a ser o coordenador-geral do Conselho Curador do FGTS, responsável pela gestão dos bilhões de reais do fundo de garantia dos trabalhadores brasileiros. Em tempo, a quem interessar possa: o atual ministro do Trabalho é o desconhecido Caio Vieira de Mello.

Valter Campanato/Agência BrasilValter Campanato/Agência BrasilRoberto Jefferson: controlando o ministério à distância

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  1. Tudo uma questão de tempo. Deposito muita esperança de uma verdadeira faxina, uma devassa, uma desratização da pelegada desse ministério, em particular. Muita luz do sol na escuridão dos corredores e muita caixa preta sendo aberta. Espero que com a vitória de Bolsonaro, os quadros sejam preenchidos por técnicos isentos e de carreira.

  2. Lendo os comentários dos leitores fico boquiaberto, não sei se a internet só agravou, mas as pessoas estão esquecendo a língua portuguesa! Isso é muito triste...

  3. Tem que fechar imediatamente essa excrecência esquerdista que contribuiu e contribui para destruição massiça dos empregos no Brasil.

  4. É isso aí que estamos vendo, desacertos em todos lados, em todos órgãos por estes partidos que querem continuar a manter suas regalias seus erros e que sane o povo !

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