À prova de grampo
23.04.21O atual governo do Distrito Federal tem se esforçado para não se enrolar com gravações de situações incômodas – até hoje ecoam nos gabinetes da administração local os vídeos gravados pelo ex-secretário Durval Barbosa que turbinaram a Operação Caixa de Pandora, há doze anos. Alguns dos integrantes da equipe do governador Ibaneis Rocha exigem que, em algumas reuniões, até telefones celulares sejam deixados do lado de fora. Houve até quem providenciasse uma plaquinha, cuidadosamente afixada na entrada, alertando os convidados para a proibição de entrar com os equipamentos.
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Seria interessante que todo gestor (federal, estadual ou municipal) tivesse em seu gabinete um gravador, que captasse video e som, com uma placa na porta: "aqui tudo é transparente."
Celulares? Pra quê? Há canetas, relógios, bottons de lapela e óculos que gravam muito bem e muito discretamente. Pensam que enganam quem?
A plaquinha não deveria ser: “Aqui só temos conversas republicanas”? Ou “Aqui tudo é registrado”?
Pelo nível dos envolvidos, sugiro a utilização do "cone do silêncio", aquele mesmo usado no seriado do Agente 86.