ReproduçãoBolsonaro e Lira: estratégia covarde e desonesta para lidar com os aumentos do petróleo

Com a faca no pescoço

Bolsonaro até tenta mostrar que ainda manda muito, mas o Centrão está se sentindo cada vez mais dono do governo
02.04.21

Há dez dias, Arthur Lira fez um duro pronunciamento em que, pela primeira vez, disparou ameaças nada veladas contra o presidente Jair Bolsonaro. Num dos trechos do discurso, depois de cobrar uma mudança de postura do presidente na condução da pandemia, o presidente da Câmara e líder do Centrão não descartou lançar mão de “remédios políticos amargos, alguns fatais”, um claro eufemismo para impeachment. “Estou apertando hoje um sinal amarelo para quem quiser enxergar. É isso ou o colapso”, disse o presidente da Câmara. De lá para cá, a média diária de mortes pelo vírus quase dobrou e não houve nenhum avanço nas negociações internacionais por vacinas. Jair Bolsonaro também não mudou: voltou a provocar aglomerações, a promover tratamentos sem respaldo científico e a exibir sua teimosia atávica ao não usar máscara. Não recebeu, porém, nenhuma nova reprimenda pública do presidente da Câmara.

A repentina – mas apenas momentânea – complacência de Lira e de outros setores do Congresso indignados até dias atrás com Bolsonaro guarda relação direta com o desenrolar das costuras políticas dos últimos dias. Para arrefecer a maior pressão que já enfrentou desde sua posse, o presidente promoveu nesta semana uma minirreforma ministerial em que teve de sucumbir novamente ao apetite do Centrão. Foi como se o bloco de Lira estivesse com a faca espetada no pescoço de Bolsonaro – e, na política, a forma interessa tanto quanto o conteúdo. Aos olhos de todos, menos de uma semana depois das ameaças explícitas, o presidente aceitou mitigar os poderes da ala ideológica do governo, uma exigência dos parlamentares, e ainda entregou ao Centrão a chave do cofre das emendas parlamentares, ficando mais refém do que nunca do grupo que um dia jurou combater.

Sob a gestão Bolsonaro, os chefes da ala fisiológica do Congresso, versados na prática de oferecer apoio em troca de verbas e postos estratégicos em governos, quaisquer que sejam os governos, vivem agora o melhor dos mundos. Graças à trágica administração da pandemia, o Centrão pode amealhar mais e mais poder com uma moldura nobre: ameaça a pretexto de cobrar soluções mais eficazes no combate à pandemia e na gestão da política externa do governo, por exemplo, e ganha o que quer. A investida inicial foi bem-sucedida, mas a ideia é ocupar ainda mais espaços. Essa foi só mais uma fatura. A lógica, nesse caso, é perversa para um presidente frágil, como está Bolsonaro hoje: quanto mais fraco ele ficar, mais salgada ficará a conta.

Pedro Ladeira/FolhapressPedro Ladeira/FolhapressO ex-presidiário Valdemar agora já circula mais tranquilamente pelo Planalto
O Centrão já vem mirando os ministérios do Meio Ambiente e do Turismo, entre outros postos com orçamentos polpudos. A única garantia que o presidente tem, no presente, é a manutenção de sua sustentação no Congresso, também no presente. Nada garante que daqui a uma semana, quinze dias, um mês, dois, a situação será a mesma. À medida que o quadro geral vai piorando, a conta vai ficando mais alta. E, a depender do nível da piora, especialmente se as experientes raposas constatarem que o prejuízo da aliança pode ser maior do que os lucros, não tem escapatória: hoje, nem Lira nem os demais líderes dos partidos do Centrão garantem que a coalizão seguirá com Bolsonaro em 2022, nem que ele poderá se salvar de um processo de impeachment.

As trocas no ministério anunciadas na última segunda-feira, 29, trouxeram novidades para o comando de seis pastas, com a chegada de três novos integrantes ao primeiro escalão do governo. Quem puxou a fila das demissões foi o chanceler Ernesto Araújo. O último dos ministros olavistas já balançava no cargo por uma sequência de barbeiragens na condução do Itamaraty, como as trapalhadas nas negociações pela aquisição das vacinas, mas caiu em desgraça mesmo no Planalto depois que resolveu bater de frente com o Congresso. Em situações normais de temperatura e pressão, Ernesto permaneceria no posto. Em tempos de deterioração da imagem do presidente e com um governo claudicante, Bolsonaro achou prudente não entrar em bola dividida. Para a vaga de Ernesto, o presidente convergiu as conveniências dele próprio com as do Centrão: nomeou Carlos Alberto França, ex-assessor do gabinete pessoal da Presidência da República. França recebeu o apoio de parlamentares por apresentar um perfil menos espalhafatoso e mais pragmático para comandar o Itamaraty.

A principal indicação com DNA do Centrão, no entanto, foi a da deputada Flávia Arruda, escolhida para gerenciar o balcão do toma lá dá cá como ministra da Secretaria de Governo. Mulher do ínclito ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda – ele mesmo – Flávia é uma nomeação com todas as digitais de Arthur Lira. Para o Centrão, ela é a pessoa certa no lugar certo. Subserviente ao grupo responsável por sua ascensão ao posto, Flávia terá a tarefa de despachar – não sem o aval do próprio Lira e de seus outros apoiadores – as liberações de emendas parlamentares, por exemplo. “A reforma foi uma acomodação política. No conjunto, foi um bom movimento do presidente”, diz Ricardo Barros, líder do governo na Câmara e também integrante do Centrão. “O presidente procurou reforçar os laços com o Congresso no momento em que experimenta o maior desgaste do seu governo e da sua imagem. Resolveu apostar tudo na política de coalizão”, afirma o deputado Efraim Filho, líder do DEM.

Reprodução/redes sociaisReprodução/redes sociaisO novo ministro da Justiça, delegado Anderson Torres, tem fama de tarefeiro
Um dia após a nomeação de Flávia, quem apareceu no Palácio do Planalto para uma audiência com Bolsonaro foi outro notório integrante do Centrão, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Valdemar está entre as figuras que vinham evitando ser vistas na Esplanada. Como Crusoé mostrou tempos atrás, ele já havia visitado Bolsonaro anteriormente, mas prezou pela máxima discrição possível: entrou pelos fundos para não ser visto. Agora, como está tudo em casa, já não há tanta preocupação com a mensagem que suas andanças pelo palácio podem passar. A ascensão de Flávia, filiada ao PL de Valdemar, a um ministério da cozinha do Planalto sela o acordo momentâneo da sigla com o governo e deve render mais cargos ao partido no segundo escalão. O ex-mensaleiro Valdemar tem reiterado aos aliados, no entanto, que seu acerto com Bolsonaro não incluiu de forma alguma o apoio à reeleição do presidente – a legenda também tem sido cortejada pelo ex-presidente Lula.

Para além da catastrófica condução da pandemia, a volta do petista ao cenário político depois da decisão do ministro Edson Fachin de anular todas as suas condenações, é outro fator que tem contribuído para o empoderamento do Centrão. Durante as negociações por mais espaço no governo, Bolsonaro foi alertado por auxiliares de que os partidos do bloco poderiam se bandear para o lado do petista caso não tivessem suas demandas atendidas. O efeito Lula, portanto, ajudou o cacifá-los, mesmo que nenhum acerto esteja garantido por ora.

A visível rendição aos interesses do Centrão obrigou Bolsonaro a fazer um movimento brusco durante as mudanças na Esplanada para tentar mostrar quem manda. Nesse caso, vale o senso comum: se o presidente ou qualquer superior hierárquico precisa mostrar que manda é porque já não manda tanto assim. A autoafirmação de Bolsonaro na minirreforma ministerial veio com o reforço de seu controle sobre áreas consideradas estratégicas, como os ministérios da Defesa, da Justiça e a Advocacia-Geral da União.

A intervenção na Defesa teve circunstâncias mais complexas, com a saída de Fernando Azevedo e Silva, a quem coube apagar incêndios com o STF e o Congresso. Azevedo resistia às pressões de Bolsonaro para que as Forças Armadas se mostrassem mais alinhadas politicamente ao governo. Em seu lugar, entrou o general Braga Netto, até então ministro da Casa Civil. A troca provocou uma crise militar sem precedentes desde a redemocratização e levou à saída, de uma só vez, dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Para o posto de Braga Netto na Casa Civil foi o também general da reserva Luiz Eduardo Ramos, que comandava a Secretaria de Governo, aquela entregue ao Centrão. Ramos é considerado um tarefeiro de primeira linha e, por ser mais político do que Braga Netto, atende também aos interesses dos parlamentares no Congresso.

Marcos Corrêa/PRMarcos Corrêa/PRGuedes: em queda de braço particular com o Centrão por causa do orçamento, ele ameaça sair
Ainda na dança de cadeiras, voltou para a Advocacia-Geral da União o então ministro da Justiça, André Mendonça. Bolsonaro estava insatisfeito com o ocupante da pasta, José Levi, que havia se recusado a assinar uma ação ajuizada no Supremo para impedir que governadores decretassem lockdown para conter a disseminação do coronavírus – o presidente teve de subscrever sozinho a petição, negada por Marco Aurélio Mello. Se por um lado está tendo que ceder ao Centrão, por outro Bolsonaro deseja se cercar de auxiliares obedientes. Mendonça preenche bem esse requisito. Para o lugar dele no Ministério da Justiça foi nomeado outro personagem conhecido por atender bem às demandas de seus chefes: então secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o delegado Anderson Torres chega com a missão de aprofundar ainda mais o plano de Bolsonaro de ter sob seu controle a Polícia Federal — a corporação de origem do novo ministro está situada sob o organograma da pasta que ele agora comanda.

A situação de dependência quase que total de Bolsonaro em relação ao Centrão pode trazer problemas sérios para o governo no curtíssimo prazo. O presidente sofrerá nas próximas semanas uma nova rodada de pressões que colocará em lados opostos seus aliados no Congresso e a equipe econômica. Desde a aprovação do orçamento de 2021 pelo Congresso, houve alertas de que as despesas fixadas no projeto ficaram subestimadas, ou seja, o texto prevê menos gastos em rubricas como a Previdência do que a realidade. Com isso, deputados e senadores conseguiram espaço para elevar em 26 bilhões de reais os gastos com emendas parlamentares – um presentão às vésperas de ano eleitoral. O remanejamento, é claro, contou com o apoio da base governista. Depois da repercussão negativa da contabilidade criativa promovida pelo Congresso, o relator do orçamento, Márcio Bittar, do MDB, mandou ofício a Bolsonaro comunicando a intenção de cancelar 10 bilhões de reais em emendas. Abrir mão de parte dos recursos, entretanto, não será suficiente: o presidente já foi alertado de que terá que promover um corte ainda mais profundo nas emendas, sob o risco de ter suas contas rejeitadas. Isso abriria caminho até mesmo para um eventual impeachment, com a caracterização de crime de responsabilidade. Apesar da gravidade do risco, o Centrão, por meio de Arthur Lira, pressiona para que o presidente não reduza a dinheirama destinada às obras carimbadas pelos parlamentares. Do outro lado, está o ministro da Economia, Paulo Guedes, que recomenda o veto. A interlocutores, Lira diz que Guedes quer fazer “terrorismo”. O ministro, no entanto, insiste que não quer subscrever um crime de responsabilidade. Se perder a disputa, Paulo Guedes não descarta deixar o governo.

A vulnerabilidade atual de Bolsonaro é uma crônica anunciada. Em março de 2019, apenas três meses depois da posse, Crusoé mostrou em uma reportagem de capa como o Congresso já exibia os dentes para o novo governo. De lá para cá, os parlamentares, em especial, os associados ao Centrão, só ampliaram o seu quinhão, aproveitando-se dos momentos de debilidade do governo, que se acentuaram a partir da prisão de Fabrício Queiroz, em junho de 2020, e chegaram ao ápice com a escalada de mortes em decorrência do agravamento da pandemia. Por isso, hoje, Bolsonaro é um presidente com uma faca permanentemente apontada para seu pescoço. “Um governo que não tem coalizão estável, não tem um programa claro, um projeto de país, ficará sempre refém da conjuntura do momento” avalia o cientista político Bruno Bolognesi, do Laboratório de Partidos e Sistemas Partidários da Universidade Federal do Paraná. “Bolsonaro não aprendeu com os erros do PT, mas deveria”, diz Bolognesi. Depende, claro, do ponto de vista. Em muitos aspectos, Bolsonaro copia o PT. E, embora com o sinal trocado, copia tão bem que corre o risco de amargar o mesmo destino.

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  1. Brasil em Lockdown atingiu o maior número de mortes por Covid por dia. Será que esses Governadores entenderam, ou precisa desenhar ?

  2. Vivemos uma situação controversa. Por um lado, a boçalidade presidencial levou à morte centenas de milhares de pessoas. Por outro, é justamente sua limitação intelectual que impediu muitas pessoas de cederem os protótipo de fascismo com o qual ele sonha.

  3. Mídia parcial. Dois colunistas se juntam pra escrever essa baboseira. O ato do corrupto Lira mostra bem quem está preocupado com o Brasil ou com seus interesses, seus bolsos. O Legislativo brasileiro é ruim e corrupto, bem como o Judiciário. Temos que votar melhor pra Deputados e Senadores.

    1. Ainda tem gente nesse país que acredita na honestidade e honorabilidade do PR e do PT. Ainda se dizem imparciais. Uma vergonha!

  4. Ingênua a posição do jornalista ao dizer que saiu o último ministro olavista, como se a ameaça estivesse afastada. A estratégia da Alt-Right segue a plano vapor. Felipe Martins continua onde está. Ricardo Salles idem. O trabalho nas redes sociais, a cargo do Carluxo é o mesmo. Basta ver a narrativa do amotinado baiano (herói). Acordem!

  5. Os militares já se definiram. Com muita sabedoria afastaram-se da política. A crise brasileira tem que ser resolvida pela sociedade civil. Ponto final! Assim, resta-nos entender as obviedades estúpidas, desonestas,acanalhadas, praticadas pelas elites políticas, intelectuais, financeiras e operadores salafrários da máquina estatal. Em seguida decidir. Lutaremos ou continuaremos no lodo? Simples assim.

  6. ... sou um apaixonado pela natureza, pelo agronegócio que desde há muito vem mantendo nosso país em pé! Na natureza se colhe o que se planta, simples assim. O Minto Dilmo Bolsonaro está em plena safra. O único problema é que a conta real quem paga somos nós, os brasileiros.

  7. Pois é, o inteligentíssimo PR deu três tiros fatais que literalmente saíram pela culatra: quis eliminar o Moro do seu caminho; se associou ao Centrão e a infeliz condução da Pandemia! No way!!! Bye, bye! O pior é que está levando o nosso País ao fundo do poço, junto com ele!!!

  8. Na minha opinião agora seria um momento de o Sr. Presidente renunciar. Podemos retroceder com os avanços do centrão sedento de mais verbas e com as crises que estamos passando. Quem paga por tudo isso somos nós brasileiros. Chegou a hora do BASTA. Se o presidente honra pelo menos um pouco seu papel, que o deixe para alguém mais preparado. É que aparenta mais equilíbrio.

    1. Essa seria uma saída mais honrosa que o impeachment. Só que é difícil acreditar que Bolsonaro vá fazer isso, pro menos por enquanto.

  9. SEMPRE FORAM PARTE DA MESMA QUADRILHA ENTÃO A DIFERENÇA É QUE O BOZOANTA CONSEGUIU ENGANAR UMA MAIORIA QUE ACREDITOU NO CONTRÁRIO. HOJE DEPOIS DE TODAS AS ARTICULAÇÕES CRIMINOSAS VISTAS E O NEGACIONISMO SEMPRE PRESENTE NAS ATITUDES DO PALHAÇO ASSASSINO, NÃO ACREDITO QUE TEREMOS MAIS ESSE ERRO NOVAMENTE. O MECANISMO CONTINUA FORTE MAS QUEM ABASTECE O COMBUSTÍVEL DESSA ORCRIM SÃO OS ELEITORES QUANDO RENOVAM OS MANDATOS. LULA E BOLSONARO SÃO AS 2 FACES DA MESMA MOEDA E DEVEM PAGAR PELOS CRIMES!!

  10. Em 2022 a campanha tem que ser: NEM bolsonaro NEM lula! Já erramos demais e não podemos nos dar ao luxo de votar em quem já sabemos que dá errado.

    1. Ney se revelando.....você vai se livrar do Bolsonaro em 2026, até lá aceita que dói menos.

    2. Entre os dois embustes, fico com o molusco ladrão. BOZó TRAÍRA 171 NUNCA MAIS

    3. Continue trabalhando pelo molusco, Antônio. Você acabará tendo a chance de votar nele.

    1. Excelente comentário. Concordo e assino em baixo.

  11. Pior foi o Arthur Lira aumentar a Verba de Saúde dos Delinquentes Federais de R$ 50.000,00 para R$ 135.000,00, aumento de 170% e não vejo ninguém indignado e muito menos às Quadrilhas da Esquerda Festiva. Quem vai pagar essa Conta? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

    1. Boa Paulo Drummond. Cadê os comentaristas que atacam o governo e não atacam o Lira e sua turma. cadê a mídia parcial e suja que não critica o Parlamento por essa atitude esdrúxula contra o povo que os elegeram e pagam integralmente seus salários e despesas de gabinete as mais altas da Terra. Cruzoé vocês estão indo de mal à pior com esses jornalistas esquerdopatas. Uma vergonha.

    1. E provavelmente já estaria caindo de novo. Parlamentarismo = eleições gerais a cada 6 ou 8 meses (qdo o país é muiiiiito estável política e economicamente, a cada 2 anos - um pouco melhor).

  12. Só sabem falar em desgoverno, esse governo já fez mais do que esses 35 anos de desgoverno, estamos nessa situação por causa dessa esquerda MALDITA.

  13. O plano de desgoverno segue conforme o Capetão Cloroquina sempre quis, agora apenas mais visível, de modo a que se mantenha a estabilidade na aquisição de pequenos souvenires acalentados ao longo da trajetória de um minto que sempre desde o despertar da infância objetou as pequenas e mesquinhas coisas terrenas, e enquanto houver cartão sigiloso estará em paz com a total falta de consciência que sempre prezou não ter...

  14. Bozo foi uma completa e absoluta decepção, com bastante redundância. É um louco brincado com o país, fingindo ser presidente. Involuímos no combate à corrupção, viramos pária mundial e estamos perdendo vidas e afundando a economia cada vez mais, resultado da sua colossal incompetência. E ainda temos a volta do corrupto Lula, p/ nos atormentar. Após o filho comprar uma mansão, fica explícito tal qual uma vagina numa revista pornográfica, que a família quer viver no luxo, igual a esquerda caviar.

  15. vocês acham bacana isso ao invés de pressionarem os 300 picaretas para que olhem pela nação e pelo povo neste momento onde as pessoas são "obrigadas" pelos governos estaduais e municipais a PASSAREM FOME ficam brincando de jornalismo, tenham mais seriedade e responsabilidade usem o que tem a mão para ajudar porque para atrapalhar já bastam os políticos.

    1. Parabéns, só falam em média diária pq não falam em óbitos diários, que é MUITO menor. Olha no portal da transparência. Gostaria de saber o que a mídia ganha com isso.

  16. Uma análise perfeita do atual governo. Perdido, inoperante, com mania de grandeza e com tendências absolutistas. O Centrão, por mais doloroso que seja dizer isso, será e é o responsável por colocar o tiranete em seu devido lugar, que, esperamos, seja longe do poder. E espero que a frase "chega de mimimi" tenha o mesmo valor de "se não tem pão que comam brioches" para as mudanças necessárias.

  17. BOLSONARO = os EXEMPLOS EXCECRÁVEIS que uma SOCIEDADE tão CORRUPTA é capaz de produzir! São DEGENERADOS MORAIS que IMPEDEM o BRASIL de AVANÇAR! Em 2022 SÉRGIO MORO “PRESIDENTE LAVA JATO PURO SANGUE!” Triunfaremos! Sir Claiton

  18. A força que a Crusoe faz para o governo não dar certo, e por consequência o país, é impressionante. Deve ser muito confortável torcer pelo PSDB direto de Veneza, com todas as mordomias e torcer que o Brasil se arrebente. Lamentável esse tipo de imprensa...

    1. Boa Jorge. Faço minhas suas palavras. A Cruzoé está indo pro mesmo caminho da Veja, Isto é, Globo Lixo, etc. Já se tornou uma revista em decadência. Uma pena.

    2. Um governo tão incompetente como esse não daria certo nem por um milagre.

  19. Carlos F.S. Lima disse quase tudo: „voltar ao básico da CF88 e reconstruir as instituições longe dos casuísmos convenientes“...é preciso reconstruir um movimento apartidário, democrático e republicano...sem cair na tentação do poder pelo poder. O que não é possível é continuar na polarização que vemos hoje.“ AS FFAA QUE CUIDEM DISSO!

    1. Hans não mete as FFAA nessa porra. Ditadura não. Por acaso tu é chegado a um ditadorzinho que tinha um bigodinho?

  20. Estou curiosíssimo para saber se Braga Netto é um capacho como Pazuello ou se tem a altivez de um general de verdade. Que não se dobra a um capitãozinho delirante e ressentido com seus antigos superiores. O tempo rapidamente dirá.

  21. A cartada final vira quando o centrao o bandonar para fazer jus às negociaçoes em andamento com José Dirceu. Antes disso, além de tomar mais ministérios "com porteiras fechadas", também sera necessario forçar o Bozo a se desfazer da Damares.

    1. Vcs que adoram desgraças, não passam de vampiros de crianças!

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