Suspeição literária

26.03.21

No final do ano passado, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, recorreu de uma decisão da juíza federal Fabiana Rodrigues que havia mandado para o Rio de Janeiro a investigação sobre os repasses de 132 milhões de reais da Oi para o grupo Gol/Gamecorp, do qual ele era sócio. O filho de Lula quer manter o caso em São Paulo, onde os procedimentos nascidos a partir da Lava Jato sabidamente tramitam de maneira mais lenta. Até agora não houve decisão. Mas dias atrás o processo teve um lance curioso. O desembargador federal Fausto De Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, aquele que ficou conhecido como responsável pela Operação Satiagraha, se deu por suspeito para julgar o recurso. O motivo foi um contrato comercial que ele assinou com uma das empresas de Jonas Suassuna, sócio de Lulinha, em 2010. A Editora Gol, de Suassuna, publicou um livro de ficção escrito pelo desembargador.

DivulgaçãoDivulgaçãoSuassuna, sócio de Lulinha: contrato fez desembargador se dar por suspeito

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