Divulgação/Planalto

O doutor obediente

Os movimentos de Marcelo Queiroga anteriores à nomeação mostram que ele operou para virar ministro da Saúde e, no pior momento da pandemia, reforçam o temor de que possa ser só mais um cumpridor de ordens do presidente
19.03.21

Cardiologistas de todo o Brasil aglomeraram-se na centenária Academia Nacional de Medicina, no centro do Rio de Janeiro, na tarde de 13 de dezembro de 2019. O pretexto para o encontro era a posse do médico paraibano Marcelo Queiroga como presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, uma das mais prestigiadas entidades do meio médico. Após os discursos protocolares, um pronunciamento inesperado surpreendeu os presentes. No telão instalado no auditório da academia, fundada na época do Império, surgiu a imagem do senador Flávio Bolsonaro. “Quero deixar meus parabéns, desejar sucesso e muita força. É uma missão difícil, mas muitas outras podem surgir pelo caminho, não é, Marcelo? Tenho certeza de que o senhor está preparado e qualificado para qualquer missão que o Brasil venha a lhe chamar na área médica”, disse Flávio. “Um forte abraço do nosso presidente Jair Bolsonaro a todos os cardiologistas”, finalizou o senador. A demonstração da influência política de Queiroga, com o pronunciamento do filho do presidente, chamou atenção – mas só dos médicos que ainda não o conheciam. Quem já acompanhava os passos do cardiologista paraibano sabia que ele tinha planos maiores.

Os posicionamentos do cardiologista à frente da entidade nos meses seguintes, a maior parte alinhada com o léxico bolsonarista, embora com uma piscadela ou outra para quem dele diverge, confirmariam as impressões que colegas já haviam colhido: Queiroga sempre se manteve firme no propósito de ganhar espaço na burocracia de Brasília e contava com o melhor padrinho possível para a sua escalada ao poder, o filho 01 do presidente. A segunda-feira, 15, dia em que Jair Bolsonaro o confirmou como o quarto ministro da Saúde do governo, representou a consagração das costuras políticas feitas pelo médico e de um conveniente alinhamento dele aos interesses dos inquilinos do Planalto. Queiroga foi anunciado para o lugar do general Eduardo Pazuello na semana em que o país superou a marca de 280 mil mortos pela Covid-19, com média diária próxima de 3 mil. É o pior momento da pandemia no país, que vê a sua rede hospitalar se aproximar do colapso em boa parte dos estados. É também o instante em que o governo Bolsonaro, que há um ano não vem dando o tratamento devido à tragédia, mais se vê pressionado. Além da popularidade do presidente estar em queda, no Congresso até mesmo parlamentares aliados do governo já começam a se mover para cobrar providências mais enérgicas e mais planejamento. Nesta quinta-feira, 18, o senador paulista Major Olímpio morreu em decorrência da doença – outros dois senadores já haviam morrido desde o início da pandemia.

A maior dúvida em Brasília é se Queiroga fará alguma diferença. Pazuello deixou a pasta, mas o clima do “um manda, o outro obedece” parece ter ficado impregnado no Bloco G da Esplanada dos Ministérios, a sede da pasta. “A política é do presidente Bolsonaro, o ministro só executa”, disse o agora ministro, em sua primeira declaração pública. Numa demonstração de submissão às ideias sabidamente equivocadas de Bolsonaro sobre a pandemia, Queiroga mostrou-se contrário ao lockdown, ao dizer que a mais dura ação de distanciamento deve ser aplicada apenas em “situações extremas”. Ele deu margem também para a utilização da hidroxicloroquina, conhecida panaceia bolsonarista, ao afirmar que “existem determinadas medicações que são usadas, cuja evidência científica não está comprovada, mas, mesmo assim, médicos têm autonomia para prescrever”. A nomeação já havia causado desconfiança depois de um convite mal-sucedido à cardiologista Ludhmila Hajjar, que recusou a proposta por “motivos técnicos”, diante dos termos postos à mesa pelo presidente, mas virou motivo de grande preocupação ao se constatar que no auge da pandemia o novo titular da Saúde pode ser, assim como Pazuello, mais um mero cumpridor das ordens de Bolsonaro.

Tarso Sarraf/FolhapresTarso Sarraf/FolhapresBrasil vive o auge da pandemia: país já supera 280 mil mortes pelo coronavírus
Marcelo Queiroga conheceu Jair Bolsonaro e seus filhos antes mesmo da campanha de 2018. A aproximação teve método. Habituado à vida de dirigente de entidade médica, que exige uma boa dose de conexões políticas, e interessado em alcançar postos de maior prestígio, como o próprio comando da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Queiroga percebeu o potencial de vitória do então deputado federal Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais e buscou criar pontes com o capitão da reserva. Num primeiro movimento, dedicou-se a estreitar laços com o primogênito do presidente, o senador Flávio Bolsonaro. Aproveitando que já havia presidido a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia e que transitava com facilidade pela categoria, aproximou-se do cardiologista Hélio Roque Figueira, que vinha a ser nada menos do que o sogro do 01 – a mulher do senador, a dentista Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, integra uma família de profissionais da saúde.

Por meio de Hélio Figueira, médico da conceituada Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, Queiroga passou a manter contato permanente com Flávio, a ponto de frequentar sua casa em datas comemorativas e virar uma espécie de conselheiro do filho do presidente na área médica. No final de 2018, já com o aval de Flávio, o cardiologista atuou na equipe de transição de governo. Um de seus objetivos começava ali a ser cumprido: o de ficar mais próximo dos poderosos de Brasília. Com a pandemia, Flávio e Queiroga começaram a se falar quase que semanalmente. Os rasgados elogios do 01 durante a posse do médico na presidência da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que soaram quase como um vaticínio, mostram que no final de 2019 Flávio era tão ligado ao médico paraibano que já delineava planos ambiciosos para ele. Ao conquistar a confiança do 01 de Bolsonaro, Marcelo Queiroga abriu caminho para ganhar a confiança do 01 do país.

À frente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, sua articulação com o governo federal se intensificou. Colegas passaram a procurar Queiroga quando precisavam resolver alguma pendência burocrática em Brasília – e ele sempre abria portas. “Quando a gente precisava de algo junto à ANS, à Anvisa ou a algum ministério, a gente sabia para quem ligar. E ele sempre conseguia resolver com dois ou três telefonemas”, conta a cardiologista Viviana Lemke, que trabalhou com o novo ministro na Sociedade Brasileira de Hemodinâmica.  “Ele vem se preparando para isso há bastante tempo”, afirma o cardiologista Rogério Sarmento, que também o conhece de perto.

Se a capacidade de articulação e diálogo do médico são destacadas publicamente por colegas e amigos, os seus posicionamentos políticos em detrimento de orientações científicas sempre incomodaram a categoria. Reservadamente, cardiologistas ouvidos por Crusoé atribuíram sua ascensão mais à bem azeitada estratégia política que ele próprio colocou em marcha ao longo de sua trajetória do que propriamente por seus conhecimentos científicos. O tino político vem de longe. Queiroga é de uma família de médicos que sempre teve conexões com o poder. “O currículo dele é paupérrimo do ponto de vista científico. Ele sempre foi um médico sem grande expressão, mas que teve apoio de pessoas poderosas, tanto na Paraíba quanto nacionalmente. E no comando de uma sociedade científica, teve um comportamento político”, disse um ex-colega, sob reserva.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéO apoio do meio político a Ludhmila Hajjar não foi suficiente para superar as divergências com Bolsonaro
Alinhadíssima com o clã Bolsonaro, a postura do novo ministro em relação à cloroquina gerou desgaste entre os cardiologistas. Desde o início da pandemia, Marcelo Queiroga demonstrou ser um entusiasta do remédio receitado por Bolsonaro como se fosse a cura para a Covid-19. Ele chamou, por exemplo, de “pouco embasada” e “precipitada” a decisão da OMS de suspender pesquisas com a cloroquina. “No Brasil, os estudos continuam e, em breve, teremos resultados importantes para orientar a terapia com evidências de qualidade”, escreveu.

No comando da Sociedade Brasileira de Cardiologia, já unha e carne com Flávio Bolsonaro, Queiroga fez de tudo para não ir na contramão da narrativa do governo sobre a cloroquina.  Tanto que, mesmo depois de várias entidades médicas divulgarem notas públicas contra a prescrição do medicamento, a associação evitava se posicionar oficialmente. Diante da forte pressão interna, que incluiu um princípio de rebelião na diretoria, a entidade divulgou uma nota para afirmar que não recomendava o uso da substância. Horas depois, no entanto, fortemente pressionada por Queiroga, o posicionamento mudou de novo — desta vez, publicado em parceria com o Ministério da Saúde e apoiando a liberdade dos médicos para prescrever o remédio e prometendo apoio na realização de teleconsultas e eletrocardiogramas. O comportamento de Queiroga foi interpretado por colegas como uma atitude política tomada com o único propósito de agradar aos aliados do Planalto.

Em dezembro do ano passado, por indicação do senador Flávio Bolsonaro, o cardiologista conseguiu sua primeira projeção na burocracia federal: foi indicado para uma diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar. A tramitação não avançou no Senado, em razão da pandemia – como as indicações de autoridades dependem de votação presencial, os processos acumulam-se na casa. A indicação não andou, mas algo ainda mais vantajoso politicamente já estava sendo preparado para o cardiologista pelo 01 de Bolsonaro. Em janeiro, o ministro Eduardo Pazuello virou alvo de um inquérito da Polícia Federal para investigar falhas de conduta na crise sanitária em Manaus. A chegada da segunda onda coincidiu com o recrudescimento da pressão sobre o governo pela entrega de vacinas e com a erosão da popularidade de Jair Bolsonaro diante do previsível desastre.

Foi quando, no Planalto, o presidente e seus filhos começaram a arquitetar uma operação para transformar Pazuello em bode expiatório da crise, que incluía sua demissão e a promoção de um “rebranding” na imagem do presidente. A percepção óbvia foi a de que até mesmo entre o eleitorado mais fiel a pecha de antivacina era extremamente negativa nas circunstâncias atuais. A despeito da coleção de frases de Bolsonaro recheadas de questionamentos à segurança e à eficácia dos imunizantes, a ideia era tentar difundir a narrativa de que Pazuello e não o presidente era o principal culpado pela tragédia anunciada. Por isso, para o alívio também da ala militar, que não suportava mais ser associada a tanta desgraça na área de saúde, rifá-lo foi a saída encontrada para embalar a estratégia de redução de danos ao presidente. Para tentar fazer com que a demissão fosse menos desonrosa para Eduardo Pazuello, o Planalto circulou a versão de que o general estaria doente. A narrativa, porém, não foi combinada com o próprio, uma vez que a tese foi refutada publicamente pelo general horas depois. “Não vou pedir para ir embora. Não é da minha característica”, afirmou, na véspera de ser demitido.

DivulgaçãoDivulgaçãoO Centrão, de Arthur Lira, já arrumou uma justificativa para desembarcar do governo caso Bolsonaro se inviabilize politicamente
O próprio Pazuello, entretanto, havia participado da reunião de Bolsonaro com Ludhmila Hajjar, a primeira candidata ao posto, e já estava ciente de que sua permanência no cargo estava com os dias contados. O flerte do Planalto com Ludhmila causou surpresa – a médica tinha uma série de declarações e artigos com teses frontalmente contrárias aos posicionamentos do Planalto, como a defesa de medidas restritivas e críticas ao chamado “tratamento precoce”. Apesar de preferir um nome político, o Centrão topou chancelar a indicação da cardiologista, mas a conciliação entre uma cientista e um negacionista, como já era previsto, não se concretizou. Com pressa em apresentar publicamente uma solução depois do vexame da primeira tentativa, o presidente tirou da cartola a indicação de Flávio Bolsonaro, antes mesmo de ouvir os aliados do Congresso.

Com isso, a escolha de Queiroga criou um problema adicional para o presidente no momento em que sua rejeição entre os brasileiros bate recorde atrás de recorde: deu motivo para o Centrão abandoná-lo mais adiante, caso lhe seja conveniente. As ameaças já estão no ar. Um influente político do Centrão sintetizou a O Antagonista“A gente quis ajudar, mas ele não quis ser ajudado. Agora, terá que acertar na seleção do seu quarto ministro da Saúde porque, caso seja necessário fazer uma nova troca, o país não vai parar para discutir quem será o quinto, mas sim o próximo presidente da República”.

O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, do PL, adotou tom semelhante. “Quero crer que esse discurso dele (Bolsonaro) de continuidade é retórico, para preservar Pazuello e o governo. Se fosse para seguir com a mesma política, que está dando errado, seria melhor manter o general. Não dá para considerar exitosa uma política que gera quase 3 mil mortes por dia”, disse a Crusoé.

A insatisfação do Centrão não deve ficar só no discurso. O grupo já discute maneiras de retaliar no curto prazo o governo. As estratégias vão desde a aprovação de requerimentos de convocação de integrantes da equipe ministerial em comissões temáticas ao atraso na votação de medidas consideradas prioritárias pelo governo. Como diz um político do bloco fisiológico, o Centrão “até vai no enterro e chora, mas não entra junto na cova”.

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  1. Decepcionante foi ver a CRUSOÉ deixar de ser uma revista séria e imparcial... que decepção... SE qualquer um de vocês pegarem a praga chinesa vai tomar os remédios de tratamento precoce e não vão morrer, enquanto pregam que a população fique em casa e morram de fome ou de praga chinesa... que decepção...

  2. Bonitinha! Vc acha mesmo que Bolsonaro ia por a seresteira da Dilmanta como ministra? Interesseira de primeira , nem convidada foi. Ainda mentiu dobre invasão no hotel. Bem a cara,do PT. E o Bolsonaro não fez,NADA? E todo $$$$distribuido e ROUBADO descaradamente pelos prefeitos e governadores? E mais na Europa ja estão falando na HC para tratamento precoce, né Diogo!

  3. esse doutorzinho mambembe que anda como um pangaré com os pés marcado 12:15. Logo logo estará pedindo conselhos ao KRIS TAKENS.

  4. a CNN dos estados unidos ontem "HOW BRASIL BECAME A GLOBAL THREAT" , O presidente barrigundinho linguinha presa jait JUDAS MENTECAPTO LAZARENTO ficando famoso e jugando o brasil NA LAMA

  5. Nenhum ministro da saúde conseguirá tirar o Brasil do caos em que se encontra, bem como nenhum tratamento precoce livra pessoas da Covid-19. Segue o vírus matando pessoas e destruindo falácias.No mais é só atestado de óbito ou de burrice!!!!

  6. População do Brasil, 208 milhões, dados de 2018. Número de mortos pela covid-19 até agora: 290.000. População do Reino Unido, 66 milhões. Segundo o jornal O Globo de hoje, número de mortos na Inglaterra: 126 mil. Porque será que a imprensa não chama o primeiro ministro inglês Boris Johnson de "genocida"?

    1. e liberou a vacina que eles produzem, primeiro que todo mundo. tente ser um pouquinho, só um pouquinho, mais inteligente.

    2. sabe fazer conta não, companheiro? fazendo tudo certinho como você diz e o número de mortos proporcionalmente absurdamente maior?

    3. Deve ser porque o Boris não disse que era um gripezinha e deu o exemplo correto. Liberou a vacinação antes de todos e apesar da variante inglesa do vírus a curva está descendo. Quando a saúde indica a necessidade de lockdown, ele decreta. Deve ser por isso.

  7. População do Brasil, 208 milhões, dados de 2018. Número de mortos pela covid-19 até agora: 290.000. População do Reino Unido, 66 milhões. Segundo o jornal O Globo de hoje, número de mortos na Inglaterra: 126 mil. Porque será que a imprensa não chama o primeiro ministro inglês Boris Johnson de "genocida"?

  8. Num momento de grave pandemia, onde o Brasil está além do 50º lugar no ranking dos países que já vacinaram seus habitantes ainda se põe no Ministério da Saúde uma pessoa sem maiores qualificações para o cargo pelo simples fato de ser amigo da família do Presidente da República. Se tivéssemos na Guiné Equatorial ou em qualquer ditadura africana esse fato seria simplesmente normal. Mas aqui isso indica o Caos desse Governo e o Congresso Nacional deve tomar as medidas constitucionais cabíveis.

  9. Ainda não acredito que seja nomeado ministro. Se tivesse um mínimo de caráter pelas humilhações que tá passando até agora, já tinha desistido.

  10. Muita preocupação de medico é pura força os médicos estão adorando a tragédia porque ganham mais dinheiro infectologistas dobraram preço de consulta e clínicas são aliadas do vírus. Desisti de fazer uma tomo no DASA porque tudo contra as regras acontecia: gente sem mascara mistura de paciente velho com outros de covd etc

  11. O SUJEITO TEM FOCINHO DE PORCO ANDA COMO PORCO GOSTA DE LAMA COMO PORCO ROSNA COMO PORCO....HUUMMMM NÃO DIGA QUE É PORCO SE NÃO TE PROCESSAM

  12. Infelizmente, o curriculum, cientificamente fraco, seu histórico de profissional ligado à representatividade e à política, suas manifestações mornas e escorregadias, e principalmente, sua indicação política proveniente da quadrilha Bolsocheio, o qualificam, indubitavelmente, a ser mais um capacho ministerial a avalizar a estratégia bem sucedida no genocídio nacional. É o triunfo temporário da catástrofe moral prevista por Rui na sua Oração para os Moços.

  13. Resumindo, estamos, ou melhor, continuamos ferrados com esse médico político obediente no cargo de ministro da saúde. Por isso que o Pazuello disse que “ele reza da mesma cartilha”. Fica uma dúvida. Como os médicos elegem esse troço para ser presidente de qualquer conselho médico?

  14. Não se pode pedir mudanças na política de combate à pandemia a um governo que não implementou nenhuma. Mas ninguém quer mudança nas medidas que já se mostraram ineficazes e que já mataram tanto, o que se cobra é engajamento federal nessa política genocida implementada. Por omissão ou por ação, é preciso culpar alguém por tudo isso, e culpar um maluco que só sabe repassar responsabilidade e verbas é mais fácil que culpar 27 "gestores" comprometidos com a ciência de gastar essas vultosas verbas.

  15. no brasil é assim: os piores médicos querem boquinha e presidem associações, os piores militares querem boquinhas , e viram generais e ministros, os piores advogados querem boquinhas, e presidem associações e viram juizes e ministro , os piores promotores querem boquinhas , e viram PGR . E OS PIORES BRASILEIROS VIRAM POLÍTICOS E ADMINISTRAM o brasil. enquanto os bons não participarem esse país é só LADEIRA ABAIXO .MAS, TRANQUILOS, QUANDO A TERRA ESTIVER ARRASADA OS FILHOS DELES ESTARÃO FORA .

  16. Entendam de uma vez por todas senhores jornalistas medidos a lacradores que, quem foi eleito para a presidência da República Federativa do Brasil com aproximadamente 58 milhões de votos foi o Sr Jair Messias Bolsonaro, logo a política é dele e pelo sua plataforma de governo; então, não tem que se falar que este ou aquele ministro vai seguir as diretrizes do presidente porque esta é a regra. Aquele que não se enquadrar na cartilha de Bolsonaro vai rodar. Entenda por fim que de qualquer presidente

    1. Eleito ENGANANDO a parte que queria a mudança do quadro de corrupção vigente! Total estelionato eleitoral!!

    2. Pois é, na cartilha do sr. JB, os ministros são verdadeiros palhaços.

    3. Complementando: aquele ou aquela jornalista que não seguir a linha editorial dos jornais ou revistas a que estão subordinados, igualmente ao ministro, vai rodar. Aí os lacradores metidos a escrevedores de notícias querem fazer regras para um presidente. Esse tipo de lacracão poderia ser evitada. Observe, por fim, que só se busca dar ênfase naquilo que é negativo no curriculum do futuro ministro. QUAL SEU GANHO JORNALÍSTICO? QUAL A VANTAGEM NISSO TUDO? PENSA NISSO E SEJA PORTADOR DA NOTÍCIA.

  17. Que o centrão tome tenência da gravidade da situação, com quase 300 mil brasileiros mortos sob o desgoverno genocida, que os membros dessa frente apoia e patrocina... o CENTRÃO vai responder junto com Bolsonaro pelo descalabro dessa tragédia nacional!

  18. Quando vamos tirá-lo de lá, urgentemente. A cada dia que ele permanece lá, mais brasileiros morrem desnecessariamente. Vamos combinar: os 290.000 não são exclusiva culpa dele, mas uns 100.000 sim. Como: não planejando com as outras instituições e entes federativos o combate, incentivando o desrespeito as medidas combativas, demitindo o melhor ministro da Saúde até agora, só porque ele estava se projetando mais que o presidente.

  19. Acho perfeito. Bolsonaro traiu a todos que deram o sangue para ajudá-lo, o que fez com Moro Foi a gota que faltava para mim. Agora Major Olimpio. Temos que parar esse projeto nazifascista já. Agora é com o Centrão. Quem sabe????

  20. O governo está perdido na saúde e, infelizmente, considerando outras ações equivocadas ou deliberadas na justiça, permite projetar um futuro complicado pro País

  21. Mais um capacho do presidente genocida. Pazuello era incompetente, mas não era médico. Vamos esperar para ver até onde o médico irá para puxar o saco do chefe miliciano.

  22. Que o Centrão enquadre o PR e faça um favor ao país: todo o apoio ao novo ministro da saúde para que possa trabalhar com autonomia; substituição dos ministros das Relações Exteriores, Meio Ambiente e mais uma dúzia, para que a administração do país melhore.

  23. Só mais um picareta (pra ser educada) mas não da pra esperar nada melhor dessa gente. JB é pior que o Lulopetismo e o Centrão juntos e todos q/ se alinham a ele são do mesmo nível de crueldade. Li no O Globo q/ o dr vai vistoriar UTI não p/ orientar mas p/ verificar se as mortes foram p/ Covid. É monstruoso! O CRM vai se calar p/ o Menguele tupiniquim?

  24. Se o presidente renunciar na quarta, na quinta a pandemia acaba e na sexta os governadores decretam que pode tudo, até carnaval fora de época.

  25. Se o presidente renunciar na quarta, na quinta a pandemia acaba e na sexta os governadores decretam que pode tudo, até carnaval fora de época.

  26. Ludhmila é petista autêntica e o Bolsonaro perdeu a oportunidade de instalar mais uma esquerdista no governo para compor o time com Augusto Aras, Kassio Nunes e outros pistoleiros do Lula. Lastimável.

  27. Esse é o Josef Mengele à brasileira. Coitado de nós brasileiros. Vai entrar mais um criminoso e politiqueiro de quinta categoria.

    1. O ministro Pesadelo e o novo Quidroga são empregados da família do Boso. O Brasil precisa jogá-los pela janela porque é lixo que não se recicla.

  28. O ex-atual ministro da falta de saúde e o futuro ministro da falta de saúde fazendo cursinho com aquele que OBEDECE. Seis por 1/2 dúzia para ouvir as mesmas besteiras, com a diferença que no lugar de responder as perguntas dos jornalistas, insiste em dizer: o importante é usar a máscara e seguir se cuidando... Está se saindo "muito" BEM!!

  29. E tivemos um Santo nessa especialidade chamado Eurycledes de Jesus Zerbini. Lembram-se? Claro que não! O país sofre de "alzeimer".

    1. Cara Cris, este país não tem memória. Só se destacam picaretas e "globais". O neurótico do Sena não é herói?

    2. Eu me lembro. Não fa. tanto tempo assim mas é que o Brasil empobreceu muito rapidamente.

  30. A revista do PSDB não fala nada sobre tratamento preventivo. Só fique em casa e lockdown. Lockdown não tem comprovação científica.

    1. É mesmo, nem ela nem a revista Cience , nem as universidades mais famosas do mundo. PSDB... tá complicando. Lock down não adianta onde ? É ciência e lógica, funcionou nas outras SARS que não chegaram aqui, funcionou no Ebola e em outras doenças loucas que tinham tudo pra virar pandemia. Como se transmite sem contato ? Telepatia ?

    2. Mas Paulo, o tratamento preventivo passou de um experimento mental, para um experimento real e macabro em Manaus. Até um App foi criado. O resultado foi pessoas tomando medicamentos ineficazes, morrendo por falta de oxigênio nos hospitais.

  31. BOLSONARO BOICOTA as VACINAS para EVITAR MANIFESTAÇÕES de RUA CONTRA o GOVERNO! Em 2022 SÉRGIO MORO “PRESIDENTE LAVA JATO PURO SANGUE!” Triunfaremos! Sir Claiton

    1. Paulo, o Bolsonaro comprou vacinas? Onde elas estão? Eu comprei um terreno em Marte. Será que fui enganado? Eu e o Bolsonaro compramos papel. Muitas variáveis estão no caminho. Se não fosse JOÃO DORIA, não teríamos vacina nenhuma. Mas vocês bolsonaristas não queriam às vacinas, por que agora defendem elas? Entendi, perderam popularidade. Bolsonaro, se terminar o mandato, não chega ao 2° turno na próxima eleição. Seu gado irracional está diminuindo dia após dias.

    2. Mentira. Foram compradas 400 milhões de doses de vacina. O mundo inteiro tem falta de vacina, porque a demanda é maior que a produção. O resto é narrativa da esquerda.

  32. Queria dar um upgrade no currículo mais sairá dessa desmoralizado entre os seus. Restará seguir na política , onde o bom nome não tem nenhum valor.

  33. Eu já tinha postado das minhas duvidas sobre o currículo do doutor, doutorado em Portugal, (que pelo que sei não tem histórico na área de saúde) e, ainda na época trabalhando em hospital João Pessoa

  34. O Brasil de Bolsonaro já ultrapassou em muito o surreal e o Realismo fantástico da literatura... Hoje, não passa de um grotesco filme cult de quinta categoria do qual somos todos obrigados a participar...

  35. O queiroga vai superar o PAZUELO em estupidez. Cançou da medicina e agora quer ter o título de ministro no curriculum. É proposital o nome dele em menúsculo.

  36. Só quem é pautado pelos piores interesses políticos se sujeita ao papel ridículo de papagaio de pirata do Pezadello que Quedroga está encenando, desde segunda-feira.

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