Mortadela com chuchu

19.03.21

A volta de Lula ao xadrez – o eleitoral – bagunçou de tal forma o tabuleiro que alianças políticas que antes eram impensáveis passaram a ser cogitadas para 2022. A mais surpreendente delas envolve uma possível chapa do PT com o ex-governador tucano Geraldo Alckmin, que já sinalizou que quer voltar a comandar o estado de São Paulo. Como é cada vez mais alta a chance de o vice-governador Rodrigo Garcia trocar o DEM pelo PSDB, para disputar o governo no ano que vem, quando João Doria talvez dispute o Planalto, também aumentou a possibilidade de uma filiação de Alckmin ao PSB, partido mais à esquerda cujo diretório paulista é comandado por Márcio França. França, vice do tucano entre 2015 e 2018, já abriu as portas do partido ao ex-governador. Se esse cenário se confirmar, petistas graúdos não descartam – acredite – se aliar a Alckmin, de quem são adversários históricos. A aliança ajudaria a diminuir a rejeição dos paulistas ao PT e colocaria o PSB na aba da provável candidatura presidencial de Lula.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéAlckmin: se ele for para o PSB, o vice pode ser um petista

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