Bruno Santos/ Folhapress

Impunidade resgatada

O nascimento e a morte do relatório do Coaf com as transações suspeitas de Frederick Wassef mostram o que podemos esperar -- de novo -- dos processos criminais envolvendo poderosos no Brasil
05.02.21

Depois de dois anos tentando blindar a família do presidente Jair Bolsonaro de um escândalo que nasceu com a revelação das transações atípicas identificadas pelo Coaf na conta bancária do hoje notório Fabrício Queiroz, o advogado Frederick Wassef parece ter aprendido os atalhos – e o timing – para aniquilar provas e minar na origem uma investigação com potencial explosivo. Desde agosto do ano passado, quando Crusoé revelou que um relatório de inteligência produzido pelo mesmo Coaf apontava pagamentos de 9,8 milhões de reais feitos pela JBS a Wassef, o ex-defensor do presidente e do senador Flávio Bolsonaro passou a circular por Brasília advogando em causa própria. A amizade com magistrados das cortes superiores, a influência que ainda exerce sobre quem ocupa o Palácio do Planalto e escolhe integrantes para os postos mais altos do Judiciário e, claro, a atual conjuntura política pró-impunidade, que nesta semana resultou na extinção da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba após sete anos, bem como na eleição de um réu por corrupção à presidência da Câmara — tudo isso rendeu a Wassef uma vitória sui generis no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Por unanimidade, a Terceira Turma da corte anulou o relatório do Coaf sobre Wassef e trancou o inquérito sobre a relação dele com a JBS, acolhendo a tese de que foi a produção do relatório que se deu de “forma atípica“, e não as movimentações financeiras de Wassef. Não satisfeito, o tribunal ainda determinou que a Polícia Federal investigue o “aparato do Coaf” que teria atuado na “quebra indevida de sigilo bancário e fiscal” do advogado bolsonarista e o “vazamento indevido” das informações reveladas por Crusoé.

A decisão beneficiou não apenas Frederick Wassef, mas também a empresária Cristina Boner, sua ex-mulher, dona de empresas com contratos milionários com o governo federal, e duas filhas dela — todas aparecem citadas no mesmo relatório do Coaf porque fizeram transações financeiras consideradas atípicas, como depósitos fracionados ou envolvendo altas quantias de dinheiro vivo. O processo, como de costume, está sob sigilo. O acórdão, ao qual Crusoé teve acesso, foi publicado no dia 15 de dezembro, cinco dias antes do recesso do Judiciário. O voto em favor de Wassef foi proferido pelo desembargador Ney Bello, relator do caso, e acompanhado em sua íntegra pelos outros dois integrantes da turma, Maria do Carmo Cardoso e José Alexandre Franco. Em setembro passado, Ney Bello já havia assinado uma liminar livrando a JBS de entregar ao Ministério Público Federal cópia dos contratos e recibos que atestariam os serviços supostamente prestados por Wassef ao frigorífico — serviços que, por sinal, eram desconhecidos dos próprios advogados formais da companhia. Segundo a empresa, o advogado bolsonarista atuava em inquéritos policiais. Mas, como Crusoé revelou há seis meses, Wassef contou com a ajuda de Bolsonaro e do procurador-geral da República, Augusto Aras, para tentar salvar, em outubro de 2019, o acordo de delação premiada assinado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista com a PGR, sem que tivesse para isso qualquer procuração. A repactuação do acordo, que impede a volta da dupla para a cadeia, foi assinada no fim do ano passado.

MDICMDICA desembargadora Maria do Carmo: amizade com Flávio Bolsonaro e Wassef
Apresentado pela advogada Nara Nishizawa, que já defendeu Flávio Bolsonaro no caso do rachid operado por Queiroz, o pedido de liminar de Wassef argumentava que a reportagem publicada por Crusoé em agosto de 2019 “não contém qualquer elemento que justifique a investigação empreendida” pelo MPF e que o relatório do Coaf foi produzido “sob encomenda” e depois distribuído a vários órgãos de investigação, como os Ministérios Públicos de São Paulo, do Rio e de Brasília, para atingir politicamente Wassef. Cobrado pelo desembargador Ney Bello, o Coaf respondeu que o relatório foi produzido “espontaneamente” a partir de 34 comunicações recebidas de diferentes instituições e que o envio das informações aos órgãos de investigação seguiu o protocolo. Ney Bello classificou as respostas do Coaf como “imprecisas” e “inexatas” e redigiu um voto criticando duramente o conselho e defendendo o ex-advogado dos Bolsonaro. “As instituições bancárias jamais apontaram qualquer movimentação atípica por parte de qualquer dos indivíduos e das pessoas jurídicas mencionadas no RIF (Relatório de Inteligência Financeira)“, afirmou o desembargador. “Tudo o que há nos autos revela, de forma inexorável, que os indivíduos atingidos pelo RIF foram, na verdade, vítimas de um ato abusivo do estado, em claríssimo e inadmissível desvio de interesse“, emendou o desembargador.

Argumento semelhante, de que relatórios do Coaf enviados aos investigadores configura quebra ilegal de sigilo bancário e fiscal, já foi usado antes por Wassef na defesa de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz, em 2019. Na ocasião, o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, chegou a paralisar todas as investigações do país motivadas por relatórios do Coaf por quatro meses, a pedido do senador, apontando possível ilegalidade no compartilhamento das informações. Importante instrumento no combate à lavagem de dinheiro, o Coaf já alimentou grandes investigações contra a corrupção, como o mensalão petista e dezenas de fases da Lava Jato. A recente decisão do TRF-1 que beneficiou Wassef abre um precedente perigoso. Ela pode, por exemplo, incentivar outros investigados a procurar a Justiça para escrutinar o Coaf e anular relatórios de inteligência sobre as movimentações financeiras de seus clientes. Um ministro de corte superior ouvido por Crusoé disse que o veredicto do tribunal é uma “bomba de hidrogênio” capaz de provocar um efeito semelhante ao da decisão de Toffoli. À diferença de 2019, quando a tese do então presidente do STF foi derrotada de forma acachapante no plenário da corte, após forte reação da sociedade, os ventos da impunidade sopram ainda mais fortes hoje. O próprio Jair Bolsonaro decidiu compor com o Centrão no Congresso e com a ala mais política do Judiciário para salvar seu mandato, num movimento articulado nos bastidores por Flávio e Wassef, responsáveis direto pela escolha de Kassio Marques para a vaga do decano Celso de Mello no próprio Supremo, no ano passado.

Reprodução/redes sociaisReprodução/redes sociaisNey Bello, pupilo de Gilmar, sonha em virar ministro nas cortes superiores
Com essa turma o ex-advogado do clã Bolsonaro sabe jogar. Tanto Ney Bello quanto Maria do Carmo Cardoso, dois dos magistrados que trancaram a investigação sobre Wassef, são magistrados que se envolvem pessoalmente, até hoje, em disputas políticas no Judiciário, aspirando a uma cadeira no STJ e no próprio Supremo. Conhecida como Carminha, a desembargadora já tentou duas vezes ascender ao STJ, sem êxito. Agradável no trato pessoal e afeita a jantares e mimos aos colegas de toga, sua abordagem expansiva costuma incomodar juízes das cortes superiores que ela tenta cativar. Crusoé ouviu diversos relatos de que a desembargadora gosta de enviar presentes caros aos ministros. Certa vez, uma ministra se espantou ao descobrir o valor de uma roupa enviada por Carminha, ao trocar a peça por uma de outro tamanho em uma loja de grife em Brasília. Depois da eleição de Bolsonaro, Carminha se aproximou do clã presidencial, especialmente de Flávio, o filho 01, e também de Wassef, que é amigo íntimo de uma das filhas da magistrada, a advogada Renata Gerusa do Prado. Foi Wassef – sim, o beneficiário da decisão que a desembargadora chancelou – quem indicou para Renata o advogado Arnaldo Busato, que já atuou para Jair Bolsonaro no Supremo, para defendê-la em um processo no mesmo TRF-1 que foi aberto pelo MPF para investigar possível tráfico de influência e venda de sentenças junto a ministros do STJ, com base em mensagens que ela trocava com Francisco de Assis, o ex-diretor jurídico da JBS e delator. Recentemente, Crusoé revelou que a própria Carminha fez um pedido a Francisco de Assis e Silva, de quem Wassef é advogado, para que uma familiar dela tivesse a chance de trabalhar na JBS. Assim como Frederick Wassef, Renata também recebeu vultosos honorários do frigorífico. Foram 3,8 milhões de reais entre 2014 e 2017. Coincidentemente, as mensagens que poderiam comprometer a filha de Carminha também foram consideradas provas ilícitas. Por quem? Pelo desembargador Ney Bello, aquele que, juntamente com a desembargadora, facilitou a vida de Wassef.

Nos bastidores dos tribunais de Brasília, Ney Bello nunca escondeu sua ambição de um dia chegar ao Supremo. Atualmente, ele está na disputa pela vaga do ministro Napoleão Nunes Maia, do STJ, que se aposentou em dezembro. Tem como principal padrinho o ministro Gilmar Mendes, de quem foi auxiliar no STF. Gilmar já chegou a pedir a ministros do STJ para que considerassem o nome do desembargador. Amigo do governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB, de quem foi secretário-geral no comando da Associação dos Juízes Federais, Ney Bello é visto como um magistrado próximo a partidos de esquerda, como o PT, e chegou, inclusive, a ser alvo de um dossiê feito por Wassef e entregue ao presidente Jair Bolsonaro para queimá-lo antes da recente decisão favorável dada pelo desembargador. No momento, ele tem trabalhado para se livrar da pecha de esquerdista e se aproximar do Planalto, a quem cabe a indicação dos nomes para as cortes superiores. Tem funcionado. No portfólio a ser apresentado a Bolsonaro na hora da decisão, além da liminar que trancou a investigação sobre o ex-advogado do presidente, ele tem outras decisões favoráveis a ministros do governo, como a rejeição de um pedido de afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o voto, como relator, no julgamento que trancou a investigação sobre o ministro da Economia, Paulo Guedes, por supostas fraudes em fundos de pensão. Recentemente, Ney Bello teve papel ativo, ao lado do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, para montar a comissão que discutirá mudanças para abrandar a lei de lavagem de dinheiro, uma das acusações que hoje pesam sobre o filho 01 de Bolsonaro. As alianças circunstanciais de Brasília estão cada vez mais escancaradas e, com elas, a conhecida cultura de impunidade volta a fazer parte da cena. Pior para o Brasil.

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  1. É assim que funciona a alta cúpula da “justiça” brasileira. Isso é igual em todos os estados. É só investigar que as máscaras cairão. Tudo para os bandidos poderosos e nada para o povo, que é quem paga seus gordos salários. Essa

  2. De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto. Rui Barbosa

  3. É verdade que esses "juízes" são minoria no judiciário, mas pelo amor de Deus, onde vamos parar com esse "compadrio" todo?

  4. Excelente retrato da realidade, não vê quem não quer. Somente uma mobilização massivamente, pacífica fará com que os deputados se sensibilizem (medo mesmo) e votem o que deve ser votado, PEC 2a instância, queda do foro. Em ato contínuo avaliar os processos de impeachment na câmara. Em 2022 elegemos um PR que perseguirá o crescimento econômico, implantar agenda anti crimes, reforma administrativa, tributária, ou seja, não podemos esperar nada positivo do atual governo. Menos Brasília, MAIS BRASIL

    1. Bozomerdas não perdem O Antagonista e a Crusoé. Diogo agradece. ACORDA BOZOMERDA!

  5. Se nao da para contar com presidente, ministros, juizes, desembargadores, TCU, PGR, AGU, OAB, CNJ, STJ e STF para se fazer justiça no Brasil, vamos contar com quem? Realmente o Brasil esta entregue as orcrim, ao Alibaba e seus 300 deputados e 40 senadores que fazem essa gangue. O Povo tem que ir para rua virar esse jogo, afinal o cidadao brasileiro e quem deveria mandar no pais e não essa bandidagem toda. Chea 2022 vamos limpar o pais e trazer a Lava Jato de volta turbinada. Cade os patriotas???

    1. Estabelecer critérios, analisar as propostas, investigar o trabalho e o caráter, fazer a escolha certa própria e não na dos outros e votar. Isso pode mudar muito o Brasil. Mas, enquanto nos deixarmos iludir, pela redes sociais, pela propaganda partidária, pela imprensa dependente e alinhada( com a esquerda ou com a direita) e deixarmos de cobrar os que se elegeram com nosso voto, nada muda. Portanto, use a arma voto e, seja feliz!

    2. Rua JA é só o Moro chamar e estarei lá armado de dignidade.

    1. Meu Deus, estamos perdidos ! o quer fazer eu estou deprimida com esse governo , vomos pra rua fora Bolsonaro. lena.

  6. O jornalismo investigatório pode ajudar muito e pode atrapalhar igualmente quando a investigação precisa ser mantida em sigilo até que esteja finalizada, exatamente para evitar isto que aconteceu neste caso. Os envolvidos são poderosos , os que devem julgá-los são isso aí, o momento nacional é favorável à criminalidade.

  7. A Lava Jato se tornou a principal operação do Brasil, no combate à corrupção. Então deveriam estruturá-la melhor e aumentar o seu escopo. Não, eles acabam com ela. O COAF consegue identificar transações suspeitas. Então deveriam melhorar os processos no COAF, visando combater a corrupção. E o que fazem? Colocam o COAF sob suspeição. E ver esses juízes inescrupulosos fazendo seus joguinhos de poder, causa náuseas. Chegará o dia do Juízo Final. O Juízo Final de quem leva esse país nas costas.

    1. Enfia todos num saco, cada um com um corte na perna, e jogo em alto mar na zona de tubarões

    2. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 falou tudo !!!

    1. Hahahaha... está aí a diferença de jornalismo de qualidade e jornalismo barato; aqui você encontra a informação, imparcial e direta. Não vi a Crusoe se posicionando favorável ou não, apenas expôs o que está acontecendo em Brasília. Só “ligaram os pontos”. 👏🏻👏🏻👏🏻

    2. afranio você é um infiltrado volta para o seu jornal preferido

    3. Acorda, cidadão! Bolsonaro não é o que a gente pensava... fomos enganados! Ou o senhor se conscientiza desse fato ou vai acabar como os petistas - que ainda acreditam nas boas intenções de Lula, apesar de tudo que já se descobriu sobre ele!

  8. Que podridão, tudo pelo poder, essa sociedade fechada de Brasília não passam de criminosos iguais aos do PCC, só falta o caráter.

  9. Um dia este nosso povo valente e adormecido desperta .Saudade da Lava-jato. Vai embora presidente e leve toda sua família. Que seu sobrenome seja apagado da nossa história.

  10. É o pais dos mentirosos. Brasília é a capital da pilantragem. E o nosso vice com todo o seu conhecimento e preparo parece aqueles cães da PE; bem treinado e com o rabo entre as pernas. Esperando o comando do Capitão.

  11. A corrupção está em todas instituições!! Só corruptos se dão bem!! pobre e negros morrem na cadeia!!! Isso é uma vergonha!!

  12. Estes porcos só pensam em si próprios. Estão investindo todas as forças para acabarem com a Lava Jato ante à pandemia e fazerem o que querem. O povo morrendo à míngua e os vermes se articulando em benefício próprio. O fisiologismo escancarado. O POVO TEM QUE REAGIR.

  13. O que me deixa mais triste nessa historia toda é a nossa incapacidade de reação nesta situação. Não adianta revoltar, fazer manifestação, escolher melhor o voto. O mal sempre estará no poder se aproveitando dos humildes e de nós.

  14. BOLSONARO “PERSONALIDADE em CORRUPÇÃO e CRIME ORGANIZADO do Ano!” FAMÍLIA BOLSONARO promoveu retrocessos na luta contra a CORRUPÇÃO que nem mesmo Dilma e Temer ousaram! Em 2022 SÉRGIO MORO “PRESIDENTE LAVA JATO PURO SANGUE!” Triunfaremos! Sir Claiton

  15. Judiciário brasileiro é uma M.... Contribuindo com a impunidade a bandidos e corruptos com esses canalhas metendo a mão no dinheiro do povo que sofre com falta de serviços básicos. Uma vergonha.

  16. Minha esperança é que Deus puna os estelionatários que usaram o seu nome em vão, pregando nas campanhas que Deus estava acima de tudo mentindo descaradamente ao povo brasileiro, só o poder dele para abrir os olhos dos eleitores em 2022 e punir esses canalhas com uma fragorosa derrota eleitoral.

    1. Aiai Joao.. nem Deus na causa, meu chapa..estamos na era da esgotosfera.. ninguém salva mais esse paizeco de bosta,chapa. apscosta/df

  17. Que tristeza!!!! Quo dados Brasil? para onde vamos Brasil??? Dinheiro público arrecadado com o suor de muitos trabalhadores, enfrentando ônibus lotados em plena pandemia!!!!

  18. Quando um Wassef é protegido por membros do judiciário, acaba a esperança. Quando o COAF vira réu, só resta a fúria (indignação não adianta mais) dos cidadãos que querem governantes com vergonha na cara.

    1. Esse cara aí é um paranóico ☝🏿☝🏿.. ou melhor.. um peessedebinóico.. desajustado..quaquaqua..

  19. E será essa corja de Ney Bellos e Carminhas quem comandará o Judiciário no futuro. Para um país de ignorantes, talvez esteja de bom tamanho.

  20. É sujeira que não acaba mais. O tal do neybello está no caminho certo para êxito de suas pretensões, sua postura moral combina perfeitamente com o meio ambiente judiciário contaminado e promíscuo.

  21. A grande maioria dos magistrados em Brasília gosta de trabalham em causa própria, esquecendo que são funcionários públicos, com altos salários e que deveriam cumprir as leis. Gosto da Crusoé porque nos dá todos os detalhes.

  22. Fica difícil conviver com pessoas que passam pano para tudo isso. Sinto que cada vez mais estamos ficando sozinhos. Qdo vejo pessoas honestas q eu admirava até ontem defendendo Bolsonaro, dá vontade de desistir

    1. Estamos nas mãos de VERMES da pior espécie....O ASNO 171 abraçado com o q há de PIOR. Também o q esperar de um RATO desse...Tenentezinho de MERDA,subversivo,analfabeto e IMORAL.

  23. Saí uma quadrilha entra outra. E essa está bem mais estruturada. Aprendeu os erros da outra e eliminou quem os pudesse corrigí-los. Deus tome conta disto.

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