O poeta vai advogar

29.01.21

Recém-aposentado da toga de ministro do Superior Tribunal de Justiça, Napoleão Nunes Maia, aquele que um dia invocou a “fúria do profeta” contra quem lançava suspeitas sobre sua atuação como magistrado, anunciou a colegas que passará a advogar. Ele também pretende gastar parte de seu tempo, agora mais livre do que nunca, fazendo poesia – sim, ele se diz poeta. O ex-ministro, cujo filho foi indicado recentemente para uma das cadeiras do Conselho Nacional de Justiça, teve o nome envolvido na trama que levou a Lava Jato do Rio a escarafunchar os contratos milionários da Fecomércio local com bancas de advocacia. Foi dele a liminar pela qual o notório Orlando Diniz, então comandante da entidade, moveu mundos e fundos na tentativa de permanecer no posto. Como tinha foro privilegiado e não podia ser alvo de procuradores de primeira instância, Napoleão chegou a dizer que vinha sendo investigado “clandestinamente” pela operação.

Napoleão e o gesto da degola: ele agora vai advogar

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
Mais notícias
Assine agora
TOPO