PGR aceita a versão sobre Wassef

24.12.20

Após a repactuação da delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista com a PGR, o processo de rescisão do acordo entrou em segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal. A ação estava parada desde que a PGR comunicou ao ministro Edson Fachin, do STF, que estava renegociando os termos da colaboração. Crusoé apurou que, antes de oficializar a repactuação, a PGR recebeu esclarecimentos dos empresários sobre os pagamentos de 9,8 milhões de reais da JBS ao advogado Frederick Wassef, que representava a família Bolsonaro. Eles negaram irregularidades, e a versão foi aceita pelo órgão. A extinta força-tarefa da Operação Greenfield chegou a fazer o mesmo questionamento, e cobrou da JBS documentos que comprovassem a prestação de serviços de Wassef. Uma decisão do desembargador Ney Bello, do TRF-1, no entanto, liberou a empresa de exibir a documentação.

Bruno Santos/ FolhapressBruno Santos/ FolhapressAs justificativas da JBS para repasses a Frederick Wassef colaram na PGR

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