Missão quase impossível
04.12.20O Centrão não vai sossegar enquanto não emplacar um nome na Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania, comandado por Onyx Lorenzoni. De olho no orçamento anual de 60 bilhões de reais, integrantes do bloco versado na prática de trocar apoio no Congresso por verbas e cargos estratégicos em qualquer governo dizem que o acerto já foi carimbado por Jair Bolsonaro, mas os operadores políticos do Planalto teriam colocado uma trava na negociação. Auxiliares do presidente alegam que todas as indicações do Centrão para a secretaria subordinada ao ministério de Onyx não passaram no “teste de idoneidade” da Casa Civil. Um dos nomes foi vetado por ter recebido coronavoucher irregularmente. Outro tinha até acusação de assassinato nas costas. O governo teme novos escândalos e quer um nome “ficha limpa” — o que, convenhamos, vindo do Centrão é quase como achar agulha num palheiro.
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