A guerra da vacina vai continuar

13.11.20

João Doria pode esperar: do entorno de Jair Bolsonaro virão novas tentativas de lançar suspeitas sobre a Coronavac, a vacina chinesa cujos testes no Brasil estão sendo conduzidos pelo Instituto Butantan, subordinado ao governador tucano. Se não for possível criar embaraços pela via científica, a ofensiva se dará por meio de críticas aos termos do contrato firmado pelo governo paulista com o laboratório Sinovac. Na última quarta-feira, bem na sequência da polêmica em torno da decisão da Anvisa que suspendeu os testes, o documento assinado por Doria vazou, em mais um lance da lamentável guerra em torno do tema. O cálculo de Bolsonaro é apenas político: ele sabe que, se conseguir faturar os louros da vacina, Doria pode ampliar seu cacife para a corrida presidencial de 2022.

Zanone Fraissat/FolhapressZanone Fraissat/FolhapressDoria: Bolsonaro mira a vacina, mas quer acertar o tucano

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