Arquivo pessoal"O mais grave é a passividade das instituições militares que, inadvertidamente envolvidas, optam pelo silêncio"

O general que fala

Ex-integrante do governo e próximo do Alto Comando do Exército, Francisco Mamede de Brito Filho faz duras críticas a seus colegas de farda que ladeiam Bolsonaro no Planalto
28.08.20

Aos 58 anos, o general Francisco Mamede de Brito Filho conhece a fundo a gênese militar daqueles que hoje comandam o país. Durante quatro décadas de caserna, ele conviveu com alguns dos ministros mais influentes do governo de Jair Bolsonaro. Serviu com Augusto Heleno, hoje chefe do GSI, no antigo Ministério do Exército do governo Fernando Henrique, atuou como instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras ao lado de Fernando Azevedo e Silva, atual ministro da Defesa, nos anos 1980, e foi subordinado a Luiz Eduardo Ramos, agora ministro da Secretaria de Governo, quando comandou a Brigada de Montanha em Juiz de Fora, em 2013, pouco antes de migrar para a reserva.

A proximidade com figurões de alto coturno da República fez com que o general Brito, como ele é conhecido, fosse convidado a integrar a tropa que se instalou no Planalto no início do governo, o primeiro liderado por um militar desde a redemocratização. Nada funcionou da maneira como ele esperava: o oficial da reserva durou apenas quatro meses na chefia de gabinete do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais, o Inep, de onde saiu profundamente frustrado após a demissão do então ministro da Educação, Ricardo Vélez. “Entreguei o cargo convencido de que nunca existiu um programa de governo minimamente estabelecido e ordenado”, afirma. “Na sequência, veio o aprofundamento da radicalização ideológica e a fuga ao diálogo democrático.”

Filho de um advogado que lecionava filosofia e de uma professora, Brito se dedicou por anos aos estudos estratégicos de defesa, com passagem pela Escola de Guerra de Paris. Desenvolveu um pensamento crítico que nunca resultou em insubordinação dentro do Exército, mas que hoje, com a liberdade de quem está na reserva (e fora do governo), o transforma em uma voz sóbria e corajosa para apontar os erros dos ex-colegas de farda que alimentam, em sua avaliação, uma “ameaça intervencionista” diante da qual as Forças Armadas se calam, o que no seu entender é ainda “mais grave”. “Ao silenciar, parecem endossar as ameaças e atitudes inconvenientes, estabelecendo um nível de desinformação que só interessa ao próprio governo”, afirma o general nesta entrevista a Crusoé. Eis os principais trechos.

O sr. escreveu em um artigo recente que “mensagens dúbias” transmitidas por militares que ocupam cargos no governo alimentam o temor de uma intervenção militar no Brasil. Que mensagens são essas?
As mensagens ambíguas vêm sendo transmitidas de diferentes maneiras. Desde declarações públicas contendo ameaças veladas, até a passividade e o silêncio das instituições militares diante de eventos claramente antidemocráticos envolvendo a imagem das Forças Armadas. Todo cidadão é conhecedor de que, numa sociedade organizada, o segmento militar constitui-se numa ferramenta exclusiva do Estado para o emprego legítimo da força. Por isso, todo militar, ainda que na reserva, deve estar consciente de que, ao decidir participar do governo, dificilmente será visto como um cidadão comum. Aos olhos de grande parte da população, ele será sempre um militar. Quanto maior o nível de exposição pública do cargo que o militar ocupa, maior o cuidado que ele deve tomar com as palavras e atitudes que adotará no exercício da função governamental. A presença de militares da ativa em manifestações populares de cunho nitidamente antidemocrático é um exemplo de mensagem dúbia a ser evitada. Declarações públicas de militares que prenunciam “consequências imprevisíveis” ou que recomendam ao “outro lado” não “esticar a corda” são também mensagens difíceis de serem compreendidas sem a conotação de ameaça intervencionista. O mais grave, no entanto, é a passividade das instituições militares que, inadvertidamente envolvidas, optam pelo silêncio. Pois, ao silenciar, parecem endossar as ameaças e atitudes inconvenientes, estabelecendo um nível de desinformação que só interessam ao próprio governo.

O sr. está se referindo a declarações recentes dos ministros-generais Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos. Eles embarcaram, de fato, na onda da ameaça?
Pode ser que tenha sido um descuido, algo não intencional. Mas qualquer militar com esse nível de exposição pública tem que ter muito cuidado com aquilo que fala. Mesmo que não tenha sido intencional, a mensagem passada foi essa. Da maneira como foi dita é uma ameaça velada. Pode ter sido que não tenha vínculo com ameaça de intervenção militar, mas deixa margem para essa interpretação. É preciso ter muito cuidado com as palavras. Mesmo estando na reserva e ocupando um cargo civil, ele continua sendo um militar.

O sr. acredita que a intervenção militar é um risco real no Brasil? Por quê?
Não acredito que uma intervenção militar represente um risco real. Na condição de militar graduado em 1983, e contemporâneo dos atuais integrantes do Alto Comando do Exército, conheço os valores democráticos que nortearam a formação da atual geração de líderes militares. Entretanto, sabemos que existe uma parcela saudosista da sociedade que, desiludida com os últimos governantes, parece acreditar numa solução militar para a instalação de um governo autoritário. O mais preocupante é perceber que a manipulação desse sentimento popular minoritário vem sendo realizada em proveito do atual governo justamente por meio das mensagens dúbias a que me referi. E o silêncio das instituições pode estar colaborando, ainda que passivamente, para esse processo de apropriação indevida das Forças Armadas para fins políticos.

Mas em que medida a posição de ministros militares como os generais Heleno e Ramos pode ter alguma repercussão nos quartéis, ainda que entre as patentes mais baixas?
Tenho total convicção de que intervenção militar é algo fora de propósito, e que tais declarações não têm efeito prático nenhum. Estando na reserva, os ministros militares não têm nenhum poder de ingerência sobre as Forças Armadas e, como já disse, não há predisposição na atual geração que está no comando. Entendo que tais declarações possam causar algum tipo de empolgação nas patentes mais baixas porque são pessoas menos maduras. Enxergam a classe militar a que pertencem ocupando espaço de destaque no governo e tendem a considerar que aqueles militares atuam sempre com uma postura irrepreensível. A estrutura do Exército é muito grande e diversificada. Os militares são cidadãos livres e podem adotar a convicção política que melhor lhes convier. Não se pode negar que existam militares eventualmente bolsonaristas ou saudosistas de uma época mais autoritária. O que não é admissível é o proselitismo político no ambiente da caserna, ou mesmo fora dela se o militar estiver fardado ou identificado como militar da ativa.

DivulgaçãoDivulgação“A manipulação desse sentimento popular minoritário vem sendo realizada em proveito do atual governo justamente por meio das mensagens dúbias”
Como alguém que estava até recentemente na caserna, o que o sr. pode dizer sobre o esforço das novas gerações de militares para se livrar da carga histórica do que se passou na ditadura?
Toda a nossa formação foi dentro de uma mentalidade de despolitização iniciada curiosamente no ano de 1964, no governo do marechal Castello Branco, que tinha uma visão estritamente legalista. Baseava-se, essencialmente, na redução do tempo de serviço ativo dos oficiais-generais a, no máximo, 12 anos e na implantação da meritocracia no processo de promoções. Naquela época, um oficial-general podia se afastar do serviço ativo para ocupar cargos políticos e depois voltar para a tropa. Isso foi inibido. Tais medidas, que coibiam o famigerado ambiente de troca de favores entre o poder político e a caserna, tornaram possível estabelecer, pela primeira vez no país, o conceito pleno das Forças Armadas atuando como instituições do Estado, distanciadas das atividades mundanas político-partidárias. Desde então, bons resultados foram alcançados. Assim como eu, a atual geração que hoje ocupa o Alto Comando sempre foi pautada para permanecer distante do cenário político partidário. Quartel é lugar sagrado, não se fala de política, nem se permite qualquer tipo de alusão a eventos de cunho político que não estejam historicamente convalidados. Nunca deixamos de perceber que as medidas restritivas e repressivas que foram adotadas durante o governo militar geraram antagonismos e ressentimentos internos, principalmente nos setores da sociedade que mais sofreram com tais medidas. Nossa meta sempre foi buscar o diálogo com base na Lei da Anistia e restabelecer o diálogo com esses setores da sociedade. Então, posso afirmar que é uma geração formada dentro de um tom conciliador, orientada para abrir as portas dos nossos quarteis e desconstruir os antagonismos gerados no governo militar.

O que o sr. acha da situação do ministro Eduardo Pazuello, militar da ativa que está há três meses como interino na pasta da Saúde?
Adotaram uma forma de driblar o Estatuto dos Militares. Como não pode assumir em definitivo o cargo de ministro, que é um cargo civil permanente, ele foi colocado como interino com a única intenção de caracterizá-lo como cargo civil temporário, que é uma condição exigida pelo estatuto, no caso de militar da ativa. Não é o espírito da lei. Uma interinidade dura quanto tempo? Presume-se que seja por um tempo mínimo, o suficiente para encontrar um substituto. Ele está no cargo interino há três meses. No caso do general Ramos, quando perceberam que havia uma impropriedade, ele teve de passar para a reserva para poder continuar no cargo.

Um dos principais argumentos utilizados pelos defensores de uma intervenção militar é a corrupção sistêmica no estado brasileiro. O sr. acredita que um eventual governo militar poderia acabar com a corrupção? Por quê?
Não há mais espaço para se falar de governo militar no nosso país, sob qualquer que seja a alegação. Nenhum governo no mundo está imune à corrupção. Muito pelo contrário, a história tem nos ensinado que é nos sistemas de governo menos democráticos e, portanto, menos transparentes, onde se verificam os maiores índices de corrupção. Se o que desejamos é acabar com a corrupção sistêmica, devemos, cada vez mais, defender a autonomia dos integrantes do Ministério Público, apoiando as iniciativas de sucesso que vêm realizando. Defender a maior celeridade dos tribunais para que se elimine a sensação de impunidade, principal fator a servir de estímulo para o cometimento de ilicitudes. Defender a liberdade de imprensa para que a transparência dos atos praticados por aqueles que nos representam seja a principal ferramenta em favor de uma maior probidade na administração pública. As instituições democráticas precisam ser fortalecidas. Suprimi-las, ou reprimi-las, é algo impensável no mundo contemporâneo. Algo que felizmente subsiste apenas no âmbito de correntes extremistas decadentes e fadadas ao esquecimento.

De que forma é possível coibir a politização das Forças Armadas hoje?
O atual quadro, onde militares da ativa passaram a ocupar cargos de natureza civil no governo, é algo que merece especial atenção. A situação é indesejável porque faz ressurgir no âmbito da caserna a competição por cargos de poder no governo. Além disso, reinaugura a possibilidade de realização de campanhas político-partidárias no interior dos aquartelamentos, prática visivelmente nociva às instituições militares. Hoje, o caso mais emblemático é o do atual ministro interino da Saúde. Um aspecto relevante a considerar é que será muito difícil para esse militar, ao retornar à caserna, dissociar a imagem do governo ao qual esteve vinculado da imagem do comandante militar responsável por manter a neutralidade política no ambiente da tropa sob seu comando.

Também temos visto o Exército atuando a pedido do governo na produção de medicamentos, como a cloroquina, e na execução de obras de infraestrutura. Qual deve ser o papel das Forças Armadas junto ao governo?
A realização de tais atividades possui amparo legal e qualquer solicitação do governo com esse escopo serão executadas mediante o simples repasse de recursos orçamentários. Não existem empecilhos para que as Forças Armadas contribuam com esse tipo de atividade. Devemos estar atentos, no entanto, aos propósitos político-partidários que costumam vir dissimulados nas entrelinhas de tais atividades.

O presidente Jair Bolsonaro vinha sendo criticado por estimular o confronto entre as instituições e governar apenas para seus apoiadores. Agora, selou acordos com a ala fisiológica do Congresso com receio de sofrer um processo de impeachment. Qual a sua avaliação sobre o governo até aqui?
Tive a oportunidade de integrar o governo durante os seus quatro primeiros meses, desempenhando o cargo de chefe de gabinete do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Inep. Aceitei o convite para o cargo por acreditar que desempenharia um cargo gerencial, essencialmente técnico, para o qual me julgava habilitado e com a condição de me manter afastado do cenário político. Após a demissão do ministro Ricardo Vélez, entreguei o cargo convencido de que nunca existiu um programa de governo minimamente estabelecido e ordenado. Tudo o que aconteceu depois da minha saída do governo só veio corroborar a minha primeira impressão. Na sequência, veio o aprofundamento da radicalização ideológica e a fuga ao diálogo democrático. Muitos compromissos de campanha foram abandonados, como também foram abandonadas qualquer obediência à liturgia do cargo e qualquer pretensão ao posto de estadista de uma grande nação. Finalmente, veio a pandemia, para praticamente sepultar qualquer esperança de redenção. Diante dos fatos, não há como o atual governo escapar de uma avaliação insatisfatória.

DivulgaçãoDivulgação“Compromissos de campanha foram abandonados, como também foram abandonadas qualquer obediência à liturgia do cargo”
O que o sr. encontrou no Inep e por que saiu em tão pouco tempo?
A sensação era de total desgoverno diante das sucessivas crises que se instalavam diariamente e que só foram se intensificando com o passar do tempo. A maioria delas provocadas pela ala ideológica que pregava uma verdadeira caça às bruxas — e que acabou resultando na condenação de servidores públicos de elevado conhecimento técnico-profissional ao completo ostracismo. As decisões eram tomadas com base na simples suspeição de uma eventual militância de esquerda, ainda que praticada em épocas muito remotas. Lutei como pude em favor do diálogo e do equilíbrio e contra a radicalização ideológica. Após o anúncio do nome de Weintraub para a sucessão do ministro Vélez, decidi entregar o cargo. Se com Vélez havia alguma esperança de estabelecer o diálogo, com Weintraub não haveria a mínima chance.

O sr. acredita que um eventual fracasso do governo Bolsonaro possa afetar a imagem e a credibilidade das Forças Armadas?
Se nada for feito em relação ao atual cenário, a tendência é a de que possa ocorrer certo desgaste, ainda que limitado. Entretanto, as Forças Armadas possuem uma estatura institucional amadurecida e consolidada o suficiente para ultrapassar satisfatoriamente momentos de turbulência como os que estamos enfrentando. Confio plenamente na capacidade dos atuais chefes militares para controlar os danos que já foram causados e para interromper o prosseguimento desse processo.

Como é, aos olhos de um militar graduado, ver a família do presidente egresso do Exército ligada a personagens controversos relacionados a milícias do Rio e a tramas ainda não explicadas, como os cheques do ex-assessor Fabrício Queiroz para a primeira-dama?
Claro que todas as suspeitas precisam ser investigadas. São graves e depõem contra a pessoa do presidente, embora isso ainda estejam sob investigação. Só posso considerar lamentável que essas suspeitas todas envolvam a pessoa que ocupa o cargo máximo do país. É lamentável. Não podemos partir para o julgamento sem uma investigação adequada. O ideal seria que as suspeitas nem existissem. Se elas existem, precisam ser investigadas de forma imparcial e, por isso, temos que defender a autonomia do Ministério Público e do Congresso Nacional para investigar ou analisar com independência, e denunciar, se for o caso. É importante poder contar com a liberdade de atuação das instituições, pois assim deve ser o exercício democrático.

O sr. defende o impeachment do presidente Jair Bolsonaro?
Não disponho de dados suficientes para tal avaliação. O que posso defender é o direito de qualquer cidadão que, eventualmente, disponha de tais dados ao oferecimento da denúncia e ao correto encaminhamento no âmbito das instituições competentes, seja no Ministério Público ou na Câmara dos Deputados.

Temos observado nos últimos meses uma mudança de comportamento do presidente Bolsonaro, adotando práticas comuns ao ex-presidente Lula, por exemplo. O sr. teme que o Bolsonaro se torne um líder populista engajado na manutenção de seu projeto de poder?
No meu entendimento, já existe muita semelhança em diversas práticas adotadas pelo atual governo, e que não são de agora. No entanto, é preciso ter certa cautela com o conceito de populismo. Se o fato de se apropriar do sagrado com o intuito de usar, para fins políticos, o nome de Deus, ou o fato de se apropriar do aparato militar do Estado, para usar, com o mesmo propósito, o nome das Forças Armadas podem ser ambos considerados práticas populistas, então estamos diante de um caso concreto de populismo. Em vigor desde o início da campanha eleitoral do atual governo.

Qual a avaliação do sr. sobre o atual movimento político e institucional contra a Operação Lava Jato?
Acredito que se trata de um grande retrocesso no combate à corrupção. Felizmente, a sociedade já foi contagiada pelo espírito republicano que alimentou o surgimento da Lava Jato. E essa tomada de consciência, que parece não mais ter volta, é o principal legado da operação. É lamentável constatar o surgimento de forças contrárias que atuam, à luz do dia, para desmontar uma ferramenta que tanto colaborou para o saneamento da administração pública do nosso país.

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  1. O Brasil só limpará a pocilga política quando houver novo golpe militar e um chute no traseiro do Bolsolixo. Fechem tudo.. "A la lanterne!"

  2. Apesar do censor da Crusoé, afirmo e assumo a posição de que o Pais está tomado pela corrupção endêmica e nada poderá ser feito no voto. O Brasil só limpa a pocilga com a força bruta dos militares. FECHEM CÂMARA, SENADO E STF e chutem a bunda do Bolsolixo! O Brasil não aguenta mais... "A la lanterne!"

  3. Que alívio ! Tenho visto, por parte de algum militares do Governo Bolsonaro, um comportamento muito distante do que conhecemos em nosso Exército, tanto que já estava me sentindo meio desanimado. Aliás, mais do que isso, me sentindo decepcionado. Mas, hoje, BRAVOS, aparece o General Brito. É muito bom saber que o General Santos Cruz tem a excelente companhia do General Brito. Volto a ter esperança. Obrigado.

  4. Perfeito e brilhante. Um general que honra suas "estrelas", que viveu as entranhas deste desgoverno e que deixa um alerta no ar para as Forças Armadas, não se deixar impregnar pela incompetência e subserviência, como aquele ex "general" rebaixado a "soldado raso"...

  5. Vendo estes comentários do ilustre Militar, me amedronta o fato de não ver saída , para o Brasil que queremos , e merecemos. Para mim, a única possibilidade, seria Sérgio Moro. Homem que entende de combate à corrupção . Limpar tudo , fazer devolver tudo que roubaram . Depois começar a governar. Parece ideal boba, mas perdi a esperança!

  6. As Forças Armadas deveriam, publicamente, por seus líderes, pedir desculpas ao povo brasileiro não só pelo fatos criminosos de 1964 - 1984, como nas atuais manifestações desproporcionais insensatas de alguns generais. Demais, nenhuma interpretação constitucional leva à se concluir pela legalidade de um general da ativa ocupar o cargo de Ministro de Estado. Interpretada de forma literal, sistemática, teleológica ou por analogia jamais se chegaria a conseguir que isso seja legal e constitucional.

  7. Os militares estão quietos sim. Claro, estão se beneficiando vergonhasamente do governo Bolsonaro. Até eu que sou mais bobo ficaria quietinho, quietinho, também.

  8. Sensacional entrevista, impressionantes a clareza, sobriedade e retitude presentes nas respostas!!! Parabéns ao General Brito!!!!

  9. Nossa.. que lucidez..!!! Perfeito. Apenas gostaria q o repórter tivesse perguntado algo sobre o vice.. Sei q ele é da reserva.. e o foco era militares da ativa, mas ele é tão eloquente em bobagens para desculpar as falas/comportamentos lamentáveis do presida, q dá vergonha alheia. E há quem fique fazendo campanha pra q ele seja o presidente.. nossa. Ele talvez pense q demonstra fidelidade.. ou hierarquia.. mas nada disso. Tá só fazendo papel de bobo.. como acontece com quem defende 🤡

  10. lúcido e corajoso. quantos mais da ativa estão com essa visão? elesnestao em maior número no comando ? se não o caminho para nós tornar a Venezuela já está dado. Governo populista, perdulario,corrupto e que cria um universo paralelo por meio das comunicações de mídia oficial. aproveitando da maioria do povo brasileiro pouco informada e intelectualmente desprovida de conhecimento. estará posto o fim do sonho de termos um BRASIL melhor, seremos sempre uma republiquetas de bananas.

  11. Que alívio ler esta entrevista! E como ele, deve ter outros tantos com esse pensamento, fico imaginando a vergonha alheia dele com os ex colegas kkk adorei a entrevista.

  12. Pena que o general seja parcial, a ponto de se desviar grosseiramente daqueles que vem causando repulsa à sociedade civil, por verdadeiras práticas antidemocráticas. Talvez seja resultado de uma passagem desastrosa em um órgão governamental. Quem conhece a administração pública, sabe que a função de Chefe de Gabinete não tem nada de gerencial ou técnico com entende o militar. Quem conhece também o Ministério Público, sabe que é verdadeiramente um "poder". Totalmente independente.

  13. IRRETOCÁVEL!!!! O Sr.é um FORTE General FRANCISCO MAMEDE DE BRITO FILHO, um FORTE na sua lucidez, na sua decência, na sua honestidade, na sua respeitabilidade, na sua honra e na sua competência! Um VERDADEIRO FORTE, que eleva o seu legado paterno-materno, indubitavelmente, vindo do verdadeiro berço: o da retidão, o da probidade, o da inteligência e do amor à sua pátria e aos seus compatriotas! Mais um BRASILEIRO que nos deixa orgulhosos de sê-lo!!!!

    1. Palavras perfeitas: estímulo para o cérebro, bálsamo para o coração e força para a resistência!!! OBRIGADA, HONRADO e LÚCIDO COMPATRIOTA!!!

  14. UFA!! algum alivio, bom saber que não existem só generais oportunistas, interesseiros e deslumbrados, como heleno, ramos, braga netto e alguns outros...... como judas, estao arrastando o EB na lama.......

    1. Excelente entrevista. Uma fala clara e concisa. De fato, bandeira foram sendo rasgadas e propostas esquecidas no decorrer do processo. A pandemia só acelerou um comportamento presidencial difícil de conter.

  15. General, a sociedade não quer um governo ditatorial. O que a sociedade quer é um governo que tire os ladrões dos poderes, seja qual for o poder, e então entregue o poder ao povo, que elegerá novos representantes com a primeira missão de alterar completamente o código penal e a CF, acabando com qualquer foro privilegiado e acabando com as chicanas jurídicas que eternizam a duração de um processo para que a sociedade possa de fato ver os criminosos na cadeia e o fim da corrupção e impunidade.

  16. Diante de todos os ataques que o atual governo está sofrendo vindos de todos os lados, diante das inúmeras invasões de outro poder que vem recebendo, percebe-se que o Presidente da República ao não reagir com atos oficiais , não se utilizará nunca das FFAA .

    1. Que falta de entendimento do momento atual. este governo é igual a tantos outros. essa máxima que o governo é atacado, e só justificativa para ter apoio popular. sai do casulo e comece a perceber a realidade doa fatos. fatos são fatos.

  17. Pelas palavras desse general, desde que sejam mantidas as benesses das FFAA, que não são tantas assim, governo de esquerda ou de direita não faz a menor diferença e os paisanos que se lixem. Vivi em Brasilia de 1960 a jul-1975. A intervenção militar em 1964 foi corretíssima. a ditadura que se instalou em 1968 em diante, não. Não gosto do regime militar e a única opção que para mim seja palatável seria a volta de um governo de esquerda e é exatamente o que está acontecendo.

  18. E nenhuma pergunta sobre a atuação do STF? Que teria o general a dizer de uma instituição totalmente rompida com sua função primordial?

  19. Li pouco, parei quando percebi que CRUSOÉ também trata as FFAA como “corpo estranho”. CRUSOÉ realmente acha que militares da ativa devem suportar a “carga histórica” da ditadura se dela não participaram? CRUSOÉ instituiu a pena perpétua? Outra questão, nem Augusto Heleno, nem o entrevistado falam em nome das FFAA, falam em seu próprio nome. As FFAA têm voz, e sua voz é o CCOMSEx.

    1. Você não le a matéria e já vem dar sua opinião? pelo visto você é militar e apoia tudo que está acontecendo neste desgoverno miliciano e populista.

    2. Corrigindo um equívoco, o CCOMSEx, obviamente, é o Centro de Comunicação Social do EXÉRCITO, não das FFAA... algo que causa incômodo também é sempre ver citarem 1964 como um evento desvinculado de outro... para o abortado golpe comunista e para a resistência armada, o esquecimento... Ninguém está defendendo nada, mas um mínimo de imparcialidade é desejável.

  20. Ouso discordar. O general pode até falar, mas não diz nada além daquilo q estamos cansados de saber. Ademais, precisamos de gente q faça e não de gente q fale.

  21. Fomos roubados, sonhamos com um presidente honestos e honrado e os fatos e atos demonstram o corruptos contrário, está roubando mais que o Lula, pois está sendo levada nossa fé e esperança, bem maior que os materiais roubados pelo PT.

    1. Olha, acho que há um certo equívoco. Um cara que não fez nada de bom em mais de 30 anos como político, você realmente achou que ele faria esse algo agora, como presidente da república? #wakeupdeadman

  22. Fico feliz em ouvir palavras sensatas e equilibradas, deixando um certo alento, quanto ao papel até agora decepcionante dos militares neste governo.

    1. José, volte para o ensino fundamental. Aprenda a escrever.

    2. jente com todo respeito essa crusue e vendida leva quem paga mais acorda crianças

  23. Muito oportuna essa excelente entrevista. Parabéns, Crusoé. Eu me sentia desolada com o desmonte da operação lava jato promovido por esse governo que se elegeu usando essa operação também.

  24. Respeito e admiração ao general Brito. Devia de ser exemplo para os militares que estão exercendo cargos no poder especialmente o presidente da República.

  25. Excelente entrevista. A postura do General nos dá esperanças,ainda que tardias, de que existem pessoas que tem profunda visão de Estado e por ser das FA que nos orgulha: assim como da reconstrução do Brasil a começar pelo movimento Muda Senado Muda Brasil.

  26. Muito boa a entrevista! Fico feliz pela sobriedade do general. Tomara que o comando das forças armadas tenham visão parecida com a dele em relação a defesa do Estado e não do governo.

  27. Espero que as Forças Armadas se distanciem o quanto antes desse governo falido, antes que ele as arraste para o precipício para o qual marcha a passos largos...

  28. Depoimento extremamente lúcido. Retrata muito bem as consequências do envolvimento de militares no governo BOLSONARO. É uma percepção digna de ser amplamente divulgada.

  29. Excelente entrevista. Visão política de um profundo conhecedor do ambiente militar, afinal conviveu com o alto comando e comandou tropas. E também atuou lado a lado com a cúpula desse governo.

  30. Excelente entrevista! Respostas sérias, coerentes e responsáveis que lembram as de um estadista. Quem dera tivéssemos um líder assim algum dia.

  31. Em complemento, a única coisa razoável que disse foi o de se garantir o poder de investigação do MP, isto sim essencial à democracia!

  32. Mais uma melancia! Não defendo o governante de plantão, pois priorizou à família ao país. Porém, não vejo lógica na argumentação do general de que às instituições e a imprensa devem ser fortalecidas para que se proteja a democracia, pois instituições corrompidas e imprensa mentirosa não servem para isso! Basta ver o que o STF anda fazendo. É só mais um que tenta dourar a pílula!

    1. Concordo com vc joão. So cego demagogos não enchergam a realidade

    2. Meu ... tu é cego ou analfabeto.... ou bolsonarista fanático que é a mistura dos dois...

  33. O país dominado por corruptos e corruptores, com o desnorteante apoio de alguns ministros do STF que teimam em lutar contra os combatentes da Lava Jato, ora soltando criminosos, ora ANULANDO provas contra seus amigos! Em que lugar do mundo alguem tem o PODER sobrenatural de ANULAR PROVAS? E esse general vem falar em colegas que primam "por princípios democráticos "? O cara está desonrando os bravos de 1964. Eles não tinham o tal "princípios norteadores da Democracia" da "turma" de 1983? É isso?!

  34. Nunca foi admirado no Exército. Muito pelo contrário, considerado enrolado, de desempenho pratico fraquissimo e com repulsa entre subordinados. Agora sai atirando ?

  35. General, fiquei impressionado com sua inteligência, sua sensatez e coragem! Há muito não via uma entrevista tão séria, objetiva e tão importante! Receba minha admiração!

  36. Entrevista combinada. Que vergonha Crusoé. O jornalista está morando na Finlandia? Porque não perguntou a opinião dele sobre o papel institucional das Forças Armadas? Qual a opinião do entrevistado sobre a ditadura implantada pelo STF? Ele chegou a ver alguma ameaça concreta por parte do Executivo contra a Constituição? se precisarem de alguém para fazer perguntas relevantes, abram suas redações e vejam o que a população quer saber, este jornalista só perguntou o que o militar queria responder

    1. entrevista combinada e medíocre por parte da Crusoé, parece um entrevistador da Globo, porque não perguntaram dos desmandos do STF, censura na própria Crusoé, partidarismo do STF etc. como diria Boris isto é uma vergonha

    2. Um militar melancia, que queria ficar com a petralhada do ministério da educação, não conseguio, saiu resentido.

    3. Parabéns, Antonio. A escumalha não se conforma. O comentário do "virus chinês" abaixo é típico dos que são alimentados pela Crusoé a mortadela e guaraná tubaína. As perguntas do jornalistazinho são claramente tendenciosas (devem ter passado pelo crivo do patrão). Ahhh, Jose(sem acento, que toma no assento), você é mesmo um pandego. Vai correndo pra casa que ela já está no terceiro capítulo. kkkkkkk

    4. Kkk kk. A gang do Carlixo-boy é risível... Nunca escrevem nada a que se aproveite a nível dialético. São papagaios repetitivos, vazios, sem nexo e tentam ser destrutivos, mas sendo, na verdade, apenas analfas militantes idiotas do mesmo baixo padrão moral e ético de mortadelas petistas beócios. Sempre dizem cancelar assinatura, etc, enquanto destilam seus bla-bla-blas de maritacas, tais carrapatinhos parasitas venenosos. Um abração pra vocês seus merdas.

  37. O Gal. Brito ajuda esclarecer que as Forças Armadas entraram na lama do jogo da corrupção e da máfia política, bem como do crime organizado que foi profissionalizado no governo do PT, e será perpetuado a partir do atual Governo. A legislação Brasileira foi feita para proteger essa rede criminosa, que engloba os 3 poderes. A população pobre e ignorante são maioria, e corrupta, pois ao ser usada, apoia esse esquema. Forças Armadas estão traindo o Estado Brasileiro, comandada pelo Capitão.

  38. Muito bom ver uma voz que me parece lúcida e imparcial analisando nossa crítica e a meu ver insegira situação do país. Para mi. Gera Muito satisfeita ao ler essa entrevista que revela análise lúcida e apartidária de nossa atual situação que, a meu ver, inspira cuidados. Tenho muito receio de estarmos caminhando para um regime de exceção. Já vivenciei algo assim em 1964 e sei o que gerou nós cidadãos. Principalmente naqueles facilmente manipuláveis o que favorece a todo tipo de populismo.

  39. COVARDEÉ ENCONTROU UM QUINTA COLUNA, QUE ESTÁ ESQUECENDO TEMPORARIAMENTE, QUE O ELEITO POR QUASE CINQUENTA E SETE MILHÕES DE BRASILEIROS FOI O PRESIDENTE. MAIS UM QUE REVELA O CARÁTER.

    1. Ele pode ter sido eleito com essa quantidade de votos, mas, depois de tudo o que já aprontou e a despeito de certas pesquisas historicamente compradas pelo governo de ocasião, ele mal se elegerá pra vereador em 2022... Haja vista o seu partido, que só conseguiu quinze mil e poucas assinaturas e não me deixa mentir, kkkk!

    2. Pior que a petralhada çega é os bolsominios idiotas....se merecem

  40. Quer dizer, os militares se abstêm a defender Constituição e Democracia. Nåo agirão, contra Ministros do STF, apoiados dos políticos corruptos do Congresso. Ignoram as intenções egocêntricos de um PR, empenhado a se reeleger e salvar a família ameaçada pela Judtiça. Sobra o que para salvar o Brasil? POVO NA RUA! Vide Bielo-Rússia, Hong Kong!

  41. Muito lúcida e equilibrada a entrevista do general Brito, são brasileiros de alta patente moral como ele que precisam se manifestar e emitir publicamente as suas opiniões enquanto ainda temos tempo.

  42. Não precisa deste tipo de reportagem para elucidar-nos, que durante os governos comunistas de FHC e Lula, travestidos de sociais democracias, 57 oficiais foram agraciados ao generalato. Lula disse a Janot q o PGR era mal agradecido. Que esses generais, como alguns membros do Supremo, se acautelem sabendo que o Brasil é PATRIA de conservadores e Cristãos O papa é argentino e não votamos em Moro.

  43. General Brito e General Santos Cruz dois militares que honram as FFAA e o Brasil. Infelizmente o caminho que a Venezuela tomou, está sendo trilhado palmo a palmo por este governo , abonado por alguns militares, PGR e alguns ministros da Suprema Corte , ministro da Justiça, o Centrão e diversos políticos atolados até o pescoço na corrupção sistêmica.

  44. Muito bom saber que ainda existem militares com ideais democráticos e a favor do combate à corrupção. Parabéns pela entrevista.

  45. parabéns pela brilhante entrevista, como falamos aqui no RS, não está morto quem peleia. Com homens honrados, pessoas de bem e do bem, vamos achar um caminho para a atual situação.

  46. Pc. Excelente. Apoiado. As Forças Armadas são instituição de Estado. Não podem se deixar envolver pela política partidária, sob pena de comprometimento da sua indispensável unidade e coesão.

  47. Após essa entrevista o presidente Jair deveria pelo rever seus atos e atitudes pois não é todo Exército que comunga com sua dubiedade. As Forças Armadas deve- se resguardar desse desgoverno, só assim, não poderá ser alvejada pela ineficiência do MINTO. Tudo tem limites, não é General Heleno. O exemplo está claro na manifestação ponderada do General Mamede. Corajoso, o militar.

  48. Uma das melhores e mais sensatas entrevistas que li nos ultimos tempos. Um militar de alta patente consciente do papel das Forças Armadas para a República. Oxalá suas palavras sema ecoadas entre todos os oficiais das forças. Essa entrevista me trouxe, novamente, um pouco do orgulho que tinha de ter servido no Exército na juventude.

  49. Muito lúcido seu pensamento. Pena que não trará drama de consciência aos seus camaradas da caserna, mais preocupados com o contracheque.

  50. Parabéns ao General pela postura e capacidade de avaliação equilbradas, tão raras nos dias atuais. Faria um chapa imbatível com o ex Ministro Sérgio Moro!

  51. Parabéns, Fábio Leite, pela excelente entrevista. Não tenho a menor esperança que os militares que estão no governo ajam com decência ou corretude, depois da famosa reunião em Abril. Ficaram caladinhos enquanto o presidente fazia o bullying geral, gritando palavrões, mesmo com senhoras na sala. São oportunistas com gosto pelo poder.

  52. o general tem bons pontos de vista, claro que o mecanismo esta reagindo com toda a sua força, em todos os poderes legislativo judiciario e executivo, , e assim junta-se com os ja envolvidos de outros governos p se defenderem juntos, assim a lava jato e atacada por esquerda e direita corruptas .

  53. O Gen. é bem intecionado,mas uma força maligna e mais forte q o bem está se apoderando de postos estratégicos.A corrupção,ganância,impunidade,milícia, fascistas,gente má,encontram respaldo no atual presidente q é ainda pior q todos esses juntos.

  54. O artigo do Gen.Brito sobre mensagens dúbias né a descrição exata.Sobre correntes extremistas é isso q o atual governo tem despertado e da pior qualidade e q por ser a pior parece ter mais força.

    1. Encontrarás seu Cristo somente no céu. Lula vai pro inferno

    1. Cara. Suas intervenções nos comentários são, sistemáticamente, de desacordo, e são muiitas nas mesmas publicações da Crusoé. Sai de cena e vá para a fila dos passadores de pano.

  55. Excelente entrevista! Uma das melhores que li aqui. Impressionante a percepção e a clareza do general na exposição de fatos atuais. Salvou o meu dia. Nem tudo está perdido.

    1. Excelente entrevista e qué militar tao franco.,parabens para o militar e um exemplo e orgullo para o brasil ter um militar dessa cualidades .maria isabel

    2. General Francisco Mamede, tem um alto grau de sabedoria, se assemelha ao General Hamilton Mourão, nosso vice-Presidente, sua entrevista foi de uma clareza como "água limpa" , suas palavras "nas entrelinhas" , pondo no tradutor, extai-se aquilo que nos cidadãos do bem gostaríamos de ler. Com sua entevista descobre-se mais um patriota de verdede. Viva nosso Brasil Varonil👍🤝

    3. Também gostei! Inteligente, hábil com as palavras, diz muito nas entrelinhas.

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