Pertence só queria discrição

20.07.18

O que mais irritou Sepúlveda Pertence no quiproquó que pôs em pé de guerra os advogados de Lula não foi propriamente a divergência de opinião com colegas de banca, como o notório Cristiano Zanin. A pessoas próximas, Pertence confidenciou que, para atuar nos tribunais de Brasília, é preciso ter paciência e, mais do que isso, disposição para articular em silêncio. O ex-ministro do Supremo, que até hoje tem excelente trânsito na corte, acreditava que conseguiria uma decisão favorável a Lula. Mas concluiu que a missão ficou difícil diante do barulho dos advogados-militantes do petista, entre eles o trio de deputados que tentou um habeas corpus esperto com Rogério Favreto, plantonista no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Fabio Pozzebom/Agência BrasilFabio Pozzebom/Agência BrasilO ex-ministro Pertence: ele conhece os caminhos para o sucesso nas cortes de Brasília

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