Home office eterno
07.08.20Enquanto uma parte expressiva da população sofre com crescente desemprego em razão da pandemia, o conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, completa neste mês seis anos de “férias remuneradas”. O ex-chefe da Casa Civil do governo Mario Covas foi afastado do cargo pela Justiça paulista em agosto de 2014 sob a acusação de ter recebido 2,7 milhões de dólares de propina da multinacional francesa Alstom. Réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele já tentou duas vezes retomar a cadeira no TCE. Não conseguiu e segue em casa recebendo integralmente seus subsídios de conselheiro. Desde o afastamento, Marinho já amealhou 2,5 milhões de reais.
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