Bruno Santos/ Folhapress"Achamos que a recessão global será muito forte, e é muito provável que o PIB global tenha uma subtração de 10 bilhões de dólares"

‘O que vier é lucro’

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, diz que a companhia está preparada para o pior cenário econômico após a pandemia e rechaça a hipótese de cargos de direção voltarem ao varejo da política
12.06.20

A crise econômica gerada pela pandemia de coronavírus atingiu de forma igualitária desde pequenos negócios até a maior empresa do Brasil. Diante da queda da demanda global por petróleo e da instabilidade do mercado internacional, a Petrobras teve que reduzir a produção diária em mais de 200 mil barris, cortar investimentos e eliminar despesas para tentar equilibrar as finanças. Em entrevista a Crusoé, o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, evita fazer projeções, mas diz que a companhia está pronta “para o pior cenário”. “Estamos em um ambiente caracterizado por incertezas. Vamos nos preparar para viver em uma economia com o barril de petróleo a 25 dólares. Hoje, está em 40 dólares. Vamos nos preparar para o pior e o que vier é lucro”, afirma. “Se não estivermos preparados para enfrentar um ambiente de recessão, só nos restará ir para a igreja, para a sinagoga ou para um terreiro de candomblé. Eu não sou bom nisso, então temos que contar com as nossas próprias forças.”

Apesar da turbulência, Castello Branco garante que a estatal não pedirá ajuda ao governo. “Repudiamos isso. O governo tem que socorrer os mais vulneráveis, as pequenas e médias empresas.” Com a reputação atingida pelo passado de corrupção e desvios, a Petrobras pós-petrolão enfrenta problemas como o excesso de burocracia e o medo dos gestores de tomar decisões. “Onde não havia fiscalização, passou a haver um exagero de controle. Eu quis fazer um movimento em direção ao centro, de empoderar as pessoas para tomarem decisões.” Semanas atrás, a companhia flexibilizou a norma interna que estabelecia um limite para a contratação de executivos de fora de seus quadros. A medida foi vista por alguns setores internos como uma brecha para a nomeação de apadrinhados políticos – algo que traria de volta o fantasma do petrolão. Castello Branco nega o risco. Diz que a ideia é oxigenar os quadros. “Tenho uma biografia a defender, não vou sujá-la trazendo incompetentes só porque são afilhados políticos”, garante. A seguir, a íntegra da entrevista.

Qual tem sido o impacto da crise do coronavírus na Petrobras?
A prioridade da nossa resposta à crise foi a saúde dos nossos empregados e, na sequência, a saúde financeira da empresa. Adotamos uma combinação de distanciamento social com testagem, triagem, rastreamento e quarentena. Mais de 90% das pessoas que trabalham em atividades administrativas estão em regime de home office desde março. Nas operações, reduzimos o número de equipes e estendemos os turnos de trabalho para que apenas 50% do efetivo permaneça trabalhando nas operações em plataformas, refinarias e plantas em terra. Quanto à testagem, já aplicamos cerca de 30 mil testes. As pessoas são checadas antes de entrar nas operações, seja no momento do embarque em plataforma, seja no acesso das refinarias, com medição de temperatura. Não houve necessidade de parar operações. Se em uma plataforma for detectado alguém infectado, retiramos de helicóptero imediatamente. Preservar a saúde é prioridade. Apesar de estarmos acelerando o corte de gastos, a estrutura organizacional de resposta à crise não tem negado um centavo para proteger a saúde dos empregados. Entre 45,4 mil pessoas, tivemos menos de 150 doentes. Temos quatro pessoas hospitalizadas apenas. Ao mesmo tempo, dentro das nossas possibilidades, procuramos ajudar a sociedade. Fomos pioneiros em comprar testes nos Estados Unidos e doamos 600 mil ao SUS. Além disso, oferecemos 3 milhões de litros de combustível a hospitais públicos e filantrópicos, material médico e de higiene, bem como equipamentos de proteção. Oferecemos cientistas do nosso centro de pesquisa e parte da capacidade dos nossos supercomputadores para ajudar em projetos de pesquisa relacionados à Covid-19.

Como a crise atingiu as finanças da companhia?
Nossa resposta para garantir a saúde financeira foi rapidamente construir um estoque de liquidez. Normalmente, estávamos operando com um caixa de 5,5 bilhões de dólares. E tínhamos linhas de crédito compromissadas que podíamos sacar quando necessário, linhas de custo baixo, de três anos de prazo, e rapidamente fizemos isso, com mais 8 bilhões de dólares. No final de maio, abrimos o mercado de dívidas a países da América Latina. Ele estava fechado desde o fim de fevereiro. Fizemos a prospecção de 3,25 bilhões de dólares, na primeira captação de uma empresa latino-americana. Definimos cinco prioridades. As três primeiras são aumentar o retorno do capital empregado, reduzir o endividamento e cortar custos. Uma empresa de produtos de commodities, como é o caso da Petrobras, deve ter custos baixos porque está muito exposta à volatilidade de preços e, consequentemente, à volatilidade dos fluxos de caixa. A quarta prioridade é garantir a meritocracia. Implantamos o programa de remuneração variável, pelo qual as pessoas são avaliadas por critérios objetivos. Acabou a história de influência política ou de grupos de amigos, em que um protege o outro. É meritocracia. Quem tiver um bom desempenho vai ser premiado. Senão, vai ser preterido. E o quinto fator é o indispensável respeito às pessoas, ao meio ambiente e à segurança das operações. O risco à segurança das operações pode causar prejuízos bilionários. A BP teve aquele acidente no Golfo do México, que custou a ela a bagatela de 67 bilhões de dólares. Você vê a dor de cabeça que a Vale tem com os acidentes de Brumadinho, de Mariana. Agora, na crise, estamos acelerando a implementação das estratégias nesse sentido.

Como está o programa de desinvestimentos da empresa?
No ano passado, vendemos ativos no valor de 16 bilhões de dólares. Um deles foi a privatização da BR Distribuidora, que foi a primeira privatização de uma empresa estatal por meio do mercado de capitais na história do Brasil. Vendemos o gasoduto TAG, vendemos 65 campos maduros de petróleo, em terra e em águas rasas, e esse programa continua. Houve uma parada, mas já foi ativado com a venda de um campo de petróleo por 120 milhões de dólares e deveremos fechar várias transações até o fim do ano. Estamos acelerando a redução de custos –a Petrobras tem custos muitos altos, com pessoal e por ineficiência. Lançamos um programa de demissão voluntária, que teve 6,8 mil adesões. Desses, 1,5 mil já saíram e o restante sairá possivelmente em 2020.

A Petrobras reduziu a produção de petróleo por causa da crise e da queda de demanda?
Quando houve a crise, com maior intensidade no início de abril, reagimos reduzindo a produção em 200 mil barris diários. Mas batemos recorde de exportações no mês seguinte: exportamos 1 milhão diário de barris em maio. Foi o recorde diário. No mês passado, batemos o recorde na exportação de óleo combustível, e nos defrontamos com problemas que outras empresas de petróleo também tiveram, como a necessidade de lugar para guardar combustível. Empresas tiveram que fretar navios para manter seus estoques de petróleo. Reduzimos estoques, operamos nossas refinarias em nível até superior ao dos últimos anos e estamos gerando caixa. Nossa rentabilidade este ano evidentemente vai ser mais baixa, dado o nível do preço do petróleo. O que eu digo é que vamos ter na Petrobras uma recuperação em forma de J: tem a crise, a gente vai lá embaixo, mas quando volta, vai sair melhor do que entrou. Estamos acelerando a transformação digital na empresa, com emprego de inteligência artificial, para sairmos da crise com uma Petrobras melhor do que era em fevereiro de 2020.

Por outro lado, tem sido possível fazer investimentos durante a crise?
Tínhamos aprovado para este ano investimentos da ordem de 12 bilhões de dólares, mas estamos revendo os investimentos para os próximos anos. De qualquer forma, não vamos abrir mão de investir nos melhores ativos, como Búzios, que é o melhor campo de petróleo offshore do mundo, de custo de extração baixo, risco baixo e com reservas significativas. Isso implica fazer sacrifícios e redução de custos. Se não estivermos preparados para enfrentar um ambiente de recessão, só nos restará ir para a igreja, para a sinagoga ou para um terreiro de candomblé pedir a Deus. Eu não sou bom nisso, então temos que contar com as nossas próprias forças. Não vamos pedir nada para ninguém, não queremos, repudiamos isso. O governo tem que socorrer os mais vulneráveis, as pequenas e médias empresas. A Petrobras não pediu, não tem intenção, nem pedirá nenhum favor.

Há expectativa quanto à realização de novos leilões até 2021. A Petrobras deve entrar na disputa?
Vamos ver, é uma questão de refletir sobre o futuro. Quando houver, decidiremos. Estamos muito distantes ainda.

ReproduçãoReprodução“A empresa saiu de uma situação em que não havia controle nenhum e tudo era permitido, para um quadro em que tudo estava muito burocratizado”
O setor de petróleo é diretamente afetado pelos altos e baixos da economia global e a estimativa é de recessão mundial em 2020. No Brasil, o PIB deve ficar negativo. Como é possível contornar os problemas decorrentes desse cenário?
Nos preocupamos com aquilo que podemos controlar. Não vamos fazer especulação, estamos em um ambiente caracterizado por incertezas. Vamos nos preparar para o pior cenário possível, ou seja, para viver em uma economia com o barril de petróleo a 25 dólares. Hoje, está em 40 dólares. Vamos nos preparar para o pior e o que vier é lucro. Achamos que a recessão global será muito forte, e é muito provável que o PIB global tenha uma subtração de 10 bilhões de dólares, o que equivale a mais de três vezes o que a economia brasileira produz em um ano. Estamos preparados para viver nesse ambiente. Temos ativos de classe mundial, que têm custo muito baixo de extração de petróleo. Vamos cortar custos administrativos e outros custos relevantes.

Como está hoje o endividamento da Petrobras?
Acabamos 2019 com um endividamento de 87 bilhões de dólares. O endividamento já foi a 132 bilhões de dólares há poucos anos. No ano passado, reduzimos em 24 bilhões de dólares o nosso endividamento. Este ano, não vai ser possível reduzir. Nossa meta é acabar 2020 com o mesmo endividamento de 2019, que ainda é muito alto, apesar de tudo o que foi feito. A destruição na empresa e a combinação de corrupção com má gestão da Petrobras durante vários anos a levaram à beira da falência. Ainda restam várias sequelas daqueles tempos tenebrosos e estamos fazendo esforço para transformar a Petrobras em uma empresa de alta qualidade.

Que avanços foram feitos na área de compliance, para evitar novos casos de corrupção?
Sinceramente, acho que isso ficou para trás. Os que me antecederam a partir de 2016 tiveram um foco muito grande na questão de compliance e combate à corrupção. Mas isso criou um problema: a empresa saiu de uma situação em que não havia controle nenhum e tudo era permitido, para um quadro em que tudo estava muito burocratizado e enrijecido. As decisões eram muito lentas, passavam por vários órgãos de governança, as coisas mais simples se tornavam difíceis e havia um ambiente de desconfiança na companhia, com denúncias mútuas, perseguições. Uma das iniciativas que tomei foi pedir desculpas a cerca de 2 mil pessoas, enviei carta a todas, porque elas tinham sido indiciadas em inquéritos e foram absolvidas. Essas pessoas simplesmente não foram informadas disso. Não dormiam à noite pensando que estavam sendo processadas e não estavam mais. Foi uma grande falta de respeito. Uma das medidas que tomei para restaurar a confiança foi falar publicamente com os empregados, mandar uma carta a cada um pedindo desculpas em nome da Petrobras e falando que aquilo não se repetiria mais. Temos que punir severamente quem comete crimes, quem é corrupto. Para quem comete uma falha administrativa, a punição deve ser multa, não a incriminação da pessoa. O erro é punível pela redução do bônus, por uma perda de promoção, e, em última instância, pela demissão, mas nunca com a acusação de que a pessoa cometeu um crime de corrupção. Hoje, a corrupção não é mais um problema na Petrobras, mas é claro que em toda empresa grande sempre existe o risco de fraude. Só que não de forma sistemática. Às vezes são desvios de condutas em que alguns poucos incorrem e devem ser punidos severamente por isso.

O medo de incriminação dos gestores gera burocracia?
Isso gerou um trauma, sem dúvida nenhuma. Onde não havia controle, passou a haver um exagero de controle. Eu quis fazer um movimento em direção ao centro, de dar poder às pessoas para tomarem decisões. O empregado da Petrobras, ao longo dos anos, foi sendo infantilizado. Ele tinha o grande pai, que era o sindicato, que o protegia, mas só que ele não tinha a liberdade para decidir, nem a responsabilidade nas decisões. Havia uma separação muito grande entre a diretoria e os empregados. Percebi isso quando, em um evento, uma pessoa se aproximou de mim e disse que trabalhava na companhia havia 20 anos e nunca tinha falado com o presidente. Hoje, eu e outros diretores vamos almoçar no buffet da empresa, nos sentamos à mesa com funcionários, conversamos. A Petrobras tinha até elevador privativo para o presidente, ninguém mais podia usar. Era como se o presidente fosse um ser humano especial. Isso aqui era o falso socialismo. Não queriam nem ter contato com a massa. Acabamos com isso, faz parte da meritocracia, as pessoas têm que se distinguir por seu desempenho, isso que é importante.

Há algumas semanas, o Conselho de Administração da Petrobras ampliou de 30% para 40% o percentual de gestores que podem ser de fora dos quadros da empresa. Por que a empresa quer mais gente de fora?
Pedimos e o Conselho de Administração aprovou o aumento do número de gerentes executivos não empregados originalmente pela Petrobras de 15 para 20, em um universo de 52 cargos. Por quê? A Petrobras tem um quadro técnico de engenheiros e geólogos de primeira grandeza. Tem alguns dos melhores engenheiros de petróleo do mundo. No entanto, as pessoas são treinadas para explorar e produzir petróleo, gás, refino, mas não houve treinamento para que elas exercessem funções corporativas, embora existam talentos. Precisamos fazer um mix de pessoas que tenham experiência na iniciativa privada, com bons currículos e honestas, para que transmitam sua experiência para os mais jovens. A Petrobras nunca se preocupou em ter um programa de sucessões. Minha obrigação como executivo é criar sucessores, para que, no dia em que eu sair, tenha alguém pronto para assumir.

Como essa carência se reflete nos resultados da empresa?
Um exemplo: esse movimento de exportações, que foi uma boa saída para a crise, para não acumular estoques e nem parar a produção, isso se deve à contratação de pessoas da iniciativa privada com experiência internacional nesses assuntos. Na área de tecnologia da informação, a Petrobras estava no século XX. Tivemos que trazer pessoas de fora para implantar a transformação digital e para que ingressássemos no século XXI. Isso é indispensável para reduzir custos e ganhar eficiência. Uma das lições da crise do coronavírus é que a aceleração da transformação digital é fundamental. Nosso departamento de recursos humanos foi dominado pelo sindicato por 15 anos, não tinha gente formada para trabalhar nisso.

ReproduçãoReprodução“Precisamos fazer um mix de pessoas que tenham experiência na iniciativa privada”
Como será a seleção para que não haja indicações políticas?
As pessoas, para serem admitidas como gestoras, têm que passar por um background de integridade, têm a vida vasculhada. Passam ainda por um background de capacidade gerencial. A pessoa tem que ter um currículo muito bom, experiência comprovada em cargos de diretoria de empresas. Somos bastante seletivos. Quero os melhores para trabalhar comigo, não quero os piores. Sou uma pessoa com longa história de trabalho, como acadêmico e como executivo — fui diretor de bancos, do Banco Central, da Vale durante 14 anos, e aceitei a presidência da Petrobras com a missão e ajudar a transformar o Brasil. Eu não vou aceitar indicações políticas. Tenho uma biografia a defender, não vou sujá-la trazendo incompetentes só porque são afilhados políticos.

Como ficou a relação e o diálogo com os funcionários após a longa greve de fevereiro, que só acabou com a intervenção da Justiça?
Nosso diálogo com os profissionais da Petrobras, com aqueles que gostam da empresa, que são apaixonados pelo que fazem, é muito bom. Mas tem aqueles que, no passado, quando a Petrobras estava sendo assaltada, quando as aposentadorias e pensões de milhares de funcionários estavam sendo roubadas por organizações criminosas, não colocaram nenhuma faixa, não fizeram protesto, nem paralisações. Tem esse pessoal que faz greve, que espalha fake news, mas seguimos em frente. O importante é trabalhar e gerar valor.

As constantes reclamações do presidente Jair Bolsonaro sobre o alto preço dos combustíveis suscitaram preocupação quanto a interferências do Planalto na política de preços da empresa. Existe pressão do governo?
Não existe nenhuma interferência, zero. A Petrobras é livre para praticar sua política de combustíveis. Esse tipo de interferência pertence ao passado. Na segunda-feira, o preço da gasolina aumentou 10%, e não recebi nenhum telefonema de Brasília. Os preços são livres para cima e para baixo, é preço de mercado, assim como é o preço do arroz, do feijão, da carne. São commodities globais, os preços flutuam.

Como estão os negócios com a China? Os recentes atritos diplomáticos entre os dois governos atrapalharam?
Nossa relação de negócios com a China é muito boa. O país é um grande importador de commodities, eles precisam das commodities brasileiras, sejam agrícolas ou minerais. A China tem capacidade de fabricar navios a baixo custo. É o caso das plataformas de petróleo: algumas estão sendo produzidas na China e temos parcerias em exploração de petróleo aqui no Brasil. O relacionamento é muito bom, não há nenhuma interferência. A China é um parceiro importante para a Petrobras, assim como é para outros companhias brasileiras, como a Vale.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes defendem desde a campanha a privatização de empresas, mas têm deixado a Petrobras de fora. Acredita que esse debate pode ser retomado?
A eventual privatização da Petrobras depende do governo, do Congresso Nacional. Nosso objetivo é fazer uma boa gestão na Petrobras, transformá-la em uma empresa com grande capacidade de gerar valor. Para isso, temos vendido um bom número de ativos, temos uma lista de desinvestimentos muito grande. Estamos vendendo oito refinarias e esperamos concluir os contratos de compra e venda até o final do ano. Devemos terminar as operações com a transferência física dos ativos em 2021. A Petrobras dispõe de muitos outros ativos, até fora do Brasil. Tem rede de postos de combustíveis na Colômbia e no Uruguai, por exemplo. Estamos vendendo várias coisas.

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500
  1. Excelente! A Revista deu voz ativa a quem merece ser ouvido. Oxalá, a governança complience seja a regra na Petrobras, enquanto tiver recursos do erário compondo o patrimônio. Louvável mentalidade do Castello Branco de privilegiar a meritocracia, a transformação digital bem como os desinvestimento.

  2. E a refinaria expropriada pela lhama bolivariana? Evo e o lula corrupto deram um prejuízo de centenas de milhões e ninguém mais falou nisso

  3. O mais importante é o fato de a empresa ter deixado de ser uma das vacas leiteiras de caciques políticos, certíssimos da geleia real da impunidade, típica de repúblicas bananeiras, notórias por seus tribunais de chicaneiros. O desprezo pela produtividade, a aversão a técnicas sadias de gestão e o atraso administrativo geral marcaram a ação da coalizão trambiqueiro-meliante que, graças a Juízes aptos e destemidos como Joaquim Barbosa e Sergio Moro, não logrou consolidar uma cleptocracia perene.

    1. Cleptocracia é o (des)governo aparelhado por ladrões com o propósito exclusivo de enricar a quadrilha, seus padrinhos e afilhados. Além de assaltar sistematicamente o erário e estuprar fundos de pensão, cleptocratas são doutores em metamorfose: convertem estatais e paraestatais em doces vaquinhas leiteiras. Com 35 grupos de interesse travestidos de partidos partidos, e mais 70 deles na fila de espera, fica muito claro que inexistem entes de estado suficientes para contentar caciques insaciáveis.

  4. Quanta diferença na administração , parabéns, masss ainda tem esquerdopatas corruptos, pilantras e péssimos patriotas criticando esse trabalho de muita competência!

  5. Entrevista bem ampla e objetiva. A esperança é que o Presidente respeite o prometido e mantenha a Petrobrás distante de apadrinhados políticos, especialmente do Centrão, esse ajuntamento de corruptos

  6. Com centenas ou talvez milhares de empregados fantasmas, com o dinheiro do povo, com certeza vai sobreviver. Enquanto for uma estatal sobreviverá a tudo. Tem sempre os palhaços a pagar a conta.

  7. Se o Bolsonaro decidir colocar apaniguados do "Centrão" na Petrobrás, não há quem o faça desistir. Ele é mais teimoso que um jumento, e mais inconsequente que um suicida.

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