DiogoMainardina ilha do desespero

“O grande presidiário de 2018”

13.07.18

Elio Gaspari disse que Lula, da cadeia, é “o grande eleitor de 2018”.

O que isso quer dizer?

Em 2014, Lula também foi um grande eleitor, conseguindo reeleger, com dinheiro de propina, a pior presidente de todos os tempos. E ele foi um eleitor ainda maior em 2010, com os mesmos métodos imundos.

Sim, Lula continua sendo um grande eleitor. Mas é metade do que foi no passado. Ou um quarto.

A propaganda petista promete que o chefe da ORCRIM vai sair da cadeia maior do que entrou. A imprensa repercute alegremente essa balela. O motivo é um só: demonstrar que a Lava Jato estropiou a democracia brasileira, tirando da disputa eleitoral o candidato que aparece em primeiro lugar nas pesquisas – “o grande eleitor”.

A Lava Jato, claro, fez o contrário: eliminou das urnas um criminoso perigoso, que corrompia a democracia.

No último domingo, os petistas tentaram dar um golpe para tirar Lula da cadeia, porque eles sabem que “o grande eleitor de 2018” é muito menor dentro da cadeia do que fora dela. Uma parte da imprensa – em particular, a Folha de S. Paulo – festejou o golpe, com o argumento de que a defesa de Lula conseguiu demonstrar o partidarismo de Sergio Moro.

Na quarta-feira, porém, o plano desmoronou. No mesmo dia em que Elio Gaspari tratou Lula como “o grande eleitor de 2018”, Laurita Vaz, Raquel Dodge e Carolina Lebbos enterraram o golpe petista e impediram que o presidiário deturpasse ainda mais o processo eleitoral.

O Brasil só tem uma chance em outubro: que o “grande eleitor de 2018” continue sendo “o grande presidiário de 2018”.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
Mais notícias
Assine agora
TOPO