No paralelo

01.05.20

A decisão de Jair Bolsonaro de nomear Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal colocou agentes da área de inteligência da corporação no rastro do passado do delegado. Antes de a nomeação ser suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moraes, policiais estavam em campo, extraoficialmente, à caça de passagens importantes da carreira de Ramagem — em especial, do período em que ele trabalhou na superintendência da PF em Roraima e foi acusado de favorecer o então governador do estado, Anchieta Júnior, em uma investigação eleitoral. O caso, por sinal, mostra um traço curioso do perfil de Ramagem que o aproxima ainda mais da família Bolsonaro, que não gosta nada do trabalho da imprensa: ele foi à Justiça contra jornalistas que fizeram reportagens relatando as suspeitas sobre sua atuação na apuração que envolvia o governador.

Tomaz Silva/Agência BrasilTomaz Silva/Agência BrasilAlexandre Ramagem: passado vasculhado

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