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Visita rara ao Muro das Lamentações

01.04.19 12:16

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro visitou nesta segunda-feira, 1º, o Muro das Lamentações, em Israel, na companhia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto).

“Visitas oficiais a esse local por líderes estrangeiros são raras, ainda mais na companhia de um primeiro-ministro”, diz o historiador Michel Gherman, colaborador do Instituto Brasil Israel. “Tirando o presidente americano Donald Trump, não lembro de alguém que tenha feito isso.” Quando passou por este local sagrado, em 2017, o americano não estava na companhia de lideranças políticas locais.

O Muro está oficialmente na parte oriental de Jerusalém e é um objeto de disputa territorial. “Uma visita ao Muro sem passar por um local importante para os palestinos, como a Mesquita de Al Aqsa, a poucos metros de distância, na prática significa o reconhecimento de Jerusalém Oriental como capital de Israel”, diz Gherman.

Outro ponto que chama a atenção no roteiro é que Bolsonaro não deve ir à Basílica da Natividade, em Belém, onde Jesus Cristo teria nascido. A igreja é de alto valor para católicos e, principalmente, para os evangélicos. “Aparentemente, a questão política se sobrepôs à religiosa. Bolsonaro preferiu não ir para Belém para não ter de entrar em território palestino”, diz Gherman.

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  1. Como ele gosta de imitar o Trump e agradar Israel, sugiro a Bolsonaro erguer um muro aqui, um muro das lamentações, porque sinto que vai ter muita gente se lamentando num futuro breve por ter depositado suas esperanças nele.

    1. Meu amigo você não foi enganado, ele sempre disse isso. Talvez você diz isso porque acredita que ele faria como o Lula, traísse o seus eleitores e só roubasse.

    1. Espero que você não seja empregado e nem tenha parentes na Sadia-Perdigão.

  2. PREOCUPAÇÕES com os aspectos mais complicados de tal visita: 1 - Boicote dos muçulmanos às nossas carnes; 2 - Hezbollah e Irã virem que Brasil deixou de ser neutro e criar células terroristas no país. Se já não as têm a partir da Tríplice Fronteira. Riscos maiores: escolas e associações judaicas, mas não somente. Vejam o massacre que o Irã fez na Amia de Buenos Aires, até hoje impune devido à Cristina Kirschner. Alguns autores estão em postos elevados no Irã. E Hezbollah e Ramas são pró Irã.

    1. Drusius; concordo; têm conexões já antigas e fonte de arrecadação de dinheiro dos "patrícios". Conexão também com partidos de esquerda e com narcos. Mercado de pó, erva e arma. FARCs, etc...PT afrouxou tudo. Governo atual começando (lentamente) a investigar. Demora.

    2. "Res non verba" Caro JOSHUA. Hezbollah já está no Brasil a muito. E a faca (espada, adaga) é arma simbólica sagrada para eles. Quando fazem suas execuções públicas, difundidas ao mundo pela Al Jazeera, sempre é uma decapitação com arma branca. Outro dado: aonde Crazy Hoffmann foi, para pedir "socorro" e apoio a molusco? O que aconteceu em mais de um momento no país? Na campanha? Uma semana depois do covarde atentado a JB, a PF prendeu um líder do Hezbollah na tríplice fronteira.

  3. Bolsonaro: visite o bairro Pinheiro em Maceió, no estado de Alagoas. Vá antes que tenha apenas um muro lá para você lamentar depois. Ajude o povo enquanto há tempo. Seja Presidente!

    1. Tá difícil Creusa, tá difícil. Bozo ano gosta de pobre. Até parece um certo personagem do Chico Anysio.

  4. Jerusalém é uma cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos. Por isso mesmo, em 1948, quando da criação do estado de Israel, ficou estabelecido que Jerusalém teria o status especial de cidade independente. Depois, a realidade das guerras locais levou à situação atual, com a ocupação e domínio de toda a cidade por Israel. O Brasil entendeu até hoje que o status independente de Jerusalém deveria ser respeitado. Pergunta-se: ganhamos algo mudando esse entendimento? O governo deveria pensar.

    1. A dessalinização da água, que hoje abastece 70% da população de Israel não é nada para vocês? O importante mesmo é ficarmos dependentes das construtoras, com mega-obras que nunca acabam, caixa 2 comendo solto, e todo mundo sem água e com os mesmos problemas. Ou talvez também seria melhor continuarmos a negociar com nações que são extremistas, que não respeitam seu povo. E podemos também continuar comprando energia da nossa amiga Venezuela. Bando de cabeça de bágri. PENSEM ANTES DE CHORA.

    2. Isso mesmo José, sem nenhuma restrição do povo judeu, mas todo mundo sabe que eles são negociadores sagazes e não dão ponto sem nó, isso eu sei desde o tempo que minha mãe comprava dos mascates que vendiam na porta das casas, portanto, diplomacias à parte, comercialmente tem que ser interessante pra nós.

    3. Bozo fez um pedido lá. Pediu proteção para o rachidismo, a seita que ele faz parte, e uma grande produção no laranjal, pois, afinal de contas, ninguém é de ferro.

    4. Todo respeito a Israel e em sua total defesa. Porém Bolsonaro não pensa.

    5. Boa pergunta. Euvtambem não sei o que o Brasil miserável de hoje ganha com esta visita a Israel? Eles comprarão mais soja e carne que os árabes? Se for, então tá bom. Se não...mais bozismo.

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