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Últimas palavras de Jamal Khashoggi: “Não consigo respirar”

10.12.18 12:13

A rede de televisão americana CNN afirma ter tido acesso a uma pessoa que leu a transcrição da gravação do momento em que o jornalista Jamal Khashoggi (foto) foi assassinado na embaixada da Arábia Saudita em Istambul no dia 2 de outubro.

Khashoggi teria dito várias vezes: “Eu não consigo respirar”.

Segundo a fonte, também é possível ouvir o corpo de Khashoggi ser desmembrado com uma serra. A transcrição narraria cada uma das etapas do processo: “grito”, “grito”, “ofegante”, “serra”, “corte”.

No meio da operação, alguém aconselha os demais a colocar fones de ouvido e ouvir música, para bloquear o som. Diversas ligações telefônicas são feitas. De acordo com as autoridades turcas, as chamadas seriam para pessoas importantes do reino saudita.

Nos últimos meses, o presidente turco Recep Tayyp Erdogan tem revelado várias informações sobre o caso. Erdogan quer ganhar influência no Oriente Médio e vê os sauditas como rivais. Mas nada até agora tem ameaçado o poder do príncipe regente Mohammed bin Salman, em Riad.

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  1. E o falastrão Trump, que, inicialmente, se arvorou na defensiva do jornalista não vai dizer mais nada? Não vai mandar prender o príncipe saudita, como fez com a chinesa da Huawei? Os bilhõezinhos de dólares que encherão os cofres dos EUA na compra de armas pela Arábia Saudita fizeram a diferença. Os direitos humanos, ora, os direitos humanos. Nem humanos direitos. É a grana que fala mais alto.

  2. Enquanto houver petróleo, nada, absolutamente nada acontecerá aos príncipes sauditas. Não importam as barbaridades, conhecidas ou não, que cometam. Que tipo de sanção o mundo pode impor aos emirados se estes, num piscar de olhos podem decretar um embargo que faria a crise do petróleo da década de 1970, um passeio no parque? Os efeitos, somente de uma ameaça de embargo como retaliação, desestabilizariam gravemente a economia mundial. Daí para uma 3ª guerra, é um pulo! O assassinato ficará impune.

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