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Tiroteios no Líbano deixam seis mortos; Hezbollah fala em ‘emboscada’

14.10.21 11:40

Um protesto do grupo terrorista Hezbollah e do partido Amal foi atacado nesta quinta, 14, por franco-atiradores quando se dirigia ao Palácio da Justiça, em Beirute, no Líbano. Ao menos seis pessoas morreram. Membros armados do Hezbollah e do Amal revidaram os tiros usando fuzis e lançadores de granadas (foto).

Tanques e militares foram enviados para as ruas para acalmar a situação. Contas ligadas ao Hezbollah nas redes sociais disseram que o ataque foi uma “emboscada” das Forças Libanesas, um partido cristão que é contra a influência iraniana no país.

Na manifestação desta segunda, o Hezbollah e o partido Amal pediam a remoção do juiz Tarek Bitar, que comanda a investigação sobre a explosão no porto de Beirute, no ano passado. O Hezbollah cuidava da administração do porto.

Nesta terça, 12, Bitar emitiu uma ordem de prisão preventiva para o parlamentar Ali Hasan Khalil, que é Amal, aliado do Hezbollah.

Ministro das Finanças entre 2014 e 2020, Khalil foi alvo de sanções do governo americano em setembro do ano passado por dar apoio material ao Hezbollah e praticar corrupção. Ele supervisionava a alfândega, que controla a entrada de produtos no Líbano, inclusive pelo porto de Beirute. Khalil é acusado de usar de sua posição para isentar o Hezbollah de pagar impostos de importação.

O ex-ministro se recusa a comparecer para depor e já tinha ameaçado uma “escalada política” caso “o rumo da investigação não fosse corrigido“.

O líder do Hezbollah, o clérigo xiita Hassan Nasrallah, tem proferido diversos ataques contra o juiz Bitar. “O que está acontecendo não tem nada a ver com justiça ou lei e é preciso resolver isso”, disse Nasrallah na segunda, 11. “Queremos um juiz verdadeiro e transparente.”

Uma das hipóteses analisadas por Bitar para explicar a explosão é que o Hezbollah armazenou nitrato de amônio no porto para ajudar o ditador sírio Bashar Assad. A substância teria sido usada na fabricação das bombas de barril, lançadas de helicópteros e aviões contra bairros urbanos densamente povoados na Síria.

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  1. Israel, respeita, o grande EGITO é a Jordânia. Os demais, destrói e para de ficar cem anos brigando com imbecis. Destrói logo. RESPEITA EGITO, JORDANIA.

  2. Os grandes daí ao Egito, eterno, Jordânia, eterna e Israel. Os demais, destruiu logo ou vai passar 100 anos discutindo se pipoca é de milho. Quem tem quer morre qr se agora. Mas temos que ganhar.

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