Adriano Machado/Revista Crusoé

Sob o risco de colapso da saúde, Bolsonaro chama lockdown de ‘politicalha’

26.02.21 20:44

Jair Bolsonaro (foto) voltou a criticar as medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos para frear a propagação do novo coronavírus diante do risco de colapso dos sistemas de saúde. O presidente chamou o lockdown de “politicalha” e afirmou que os estados que aderirem às restrições terão de arcar com os custos de seus próprios auxílios emergenciais após a nova rodada do benefício, cujo pagamento pelo governo federal deve ocorrer entre março e junho.

Estados e municípios endureceram as restrições devido ao crescimento do número de casos de Covid-19, mortes decorrentes da doença e internações. No Distrito Federal, as medidas de distanciamento social passarão a vigorar no domingo, com o fechamento de shoppings, bares, restaurantes e demais serviços não essenciais.

A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos esse mal. Pode ter certeza. Agora, o que o povo mais pede e eu tenho visto, em especial no Ceará, é trabalhar. Essa politicalha do ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’, não deu certo e não vai dar certo, Não podemos dissociar a questão do vírus do desemprego“, disse Bolsonaro a apoiadores, durante visita a obras, no fim da tarde desta sexta-feira, 26.

São dois problemas que devemos tratar de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. E o povo assim o quer. O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxilio emergencial“.

A fala ocorre um dia após Bolsonaro confirmar o pagamento de uma nova rodada do auxílio. O benefício, de 250 reais mensais, será pago ao longo de quatro meses. Para Bolsonaro, os governadores não podem continuar fazendo política e jogando no colo do presidente da República essas responsabilidades“.

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