Agência Brasil

Sem citar atos, Bolsonaro defende Congresso na live semanal

23.05.19 20:03

O presidente Jair Bolsonaro (foto) defendeu, na live nas redes sociais que fez na noite desta quinta-feira, 23, a autonomia do Congresso, ao comentar a aprovação da medida provisória 870, de reestruturação dos ministérios em seu governo. Na votação, a Câmara aprovou na noite de ontem que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras volte para o Ministério da Economia, saindo da alçada do ministro da Justiça, Sergio Moro.

“Nem sempre a gente vai vencer, problema nenhum”, afirmou Bolsonaro, ao comentar as votações no Congresso e as mudanças feitas pelos parlamentares em projetos de interesse do governo. O presidente disse que a liberdade do Congresso “faz bem para a democracia”.

No café da manhã de hoje com jornalistas, Bolsonaro afirmou que quem for ao protesto de apoio ao seu governo no domingo, 26, para pedir o fechamento do Congresso e do Supremo, vai estar na manifestação errada. “Essa pauta é mais para Maduro”, disse o presidente, referindo-se ao ditador venezuelano.

Na live, ao lado do ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e do presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, Bolsonaro não mencionou os atos. O presidente já avisou que não irá e orientou os ministros a fazer o mesmo, procurando dar às manifestações o caráter de um movimento organizado pela sociedade, e não pelo governo.

Bolsonaro pediu que o Senado aprove na semana que vem a MP 870, que perde a validade em 3 de junho. Além disso, o presidente comentou novamente as mudanças na nova versão do decreto das armas e voltou a dizer que os pardais serão progressivamente desativados nas rodovias federais do Brasil.

Ele também afirmou que a parte da multa que a Petrobras pagará aos Estados Unidos para encerrar investigações de irregularidades no país, e que voltará para o governo brasileiro, deve ser usada pelo Ministério da Educação para reduzir o contingenciamento das verbas da pasta.

Bolsonaro brincou com o presidente da Embratur quando Machado disse que Bolsonaro já é considerado o “presidente do turismo” por empresários do setor. “Presidente turista? Mal chegou e já quer perder o emprego?”, perguntou o presidente, rindo.

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