Rússia reconhece Jeanine Añez como presidente da Bolívia

14.11.19 11:32

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, María Zajárova (foto), afirmou que seu país reconhece Jeanine Añez como presidente da Bolívia até a realização de novas eleições. A notícia foi dada pelo site oficialista russo Sputnik News nesta quinta-feira, 14.

“A Rússia acredita que a senhora Jeanine Añez é a pessoa que liderará a Bolívia até as eleições. Não se trata de reconhecer o que aconteceu naquele país como um processo legal, pois como vocês sabem não se trata disso”, disse María Zajárova.

O reconhecimento russo manda um alerta para o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Se os russos estão dispostos a aceitar um governo provisório após a derrocada de um aliado como Evo Morales, então eles também poderiam lidar com um governo transitório na Venezuela após a saída de Maduro. O apoio russo ao ditador pode não ser tão forte como se pensa.

“O reconhecimento de Jeanine Añez é uma demonstração do pragmatismo que tem caracterizado o regime russo. Para receber da Venezuela os pagamentos de dívidas, não duvido que a Rússia também poderia puxar a cadeira de Maduro. É uma reviravolta”, diz o deputado venezuelano Omar González, do partido Vente Venezuela, em Caracas. “O que aconteceu na Bolívia poderia se repetir a qualquer momento na Venezuela.”

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  1. É muito bom quando doe o bolso. Foi preciso o Putin sentir a falta de pagamento pra entender que esse povo da esquerda, quer sombra e água fresca. Dinheiro sem trabalho, sem esforço. Eles confundem empréstimos com doações. Até que enfim. Espero mesmo que a Rússia pare de apoiar este ditador “sangue ruim”.

    1. Vamos contratar a "empresa" de cobrança do Putin. Tem um belo crédito federal (nosso!) que o Lula PTralha emprestou pra países amigos (dele!), em troca de favores outros, que sabidamente não tinham onde caírem mortos!

    1. Lamento, o bolivarianismo cairá, mas o narcotráfico não; no máximo amenizará; pode ter certeza.

    1. Cada um fala a bobagem que quer e acredita quem quiser!!!!!

    2. Isso Cati. Estou rindo até agora. E igual ao caso do príncipe: somente umas fotinho a.

    3. kkkkk Jose, espalhando confusão e rindo de bozistas... kkkkk Se o Putin contar o que sabe sobre Trump, não precisariam os democratas pedir o impeachment.

  2. A queda de Maduro e uma "normalização" na Venezuela, além da pacificação do Chile e da Bolívia (tumultos influenciados por Maduro e Cuba), trariam mais calma à América Latina (México à parte), e, melhor ainda, isolando Cuba, o tumor cancerígeno ideológico de toda a região (desde 1959 produzindo metástases).

    1. Cretino, bem lembrado tudo isso, mas, também, em alguma Universidade americana, professores egressos da Escola de Frankfurt, inoculavam seu veneno visando desmontar a cultura judaico cristã no que foram bem eficientes, haja vista o dominio esquerdista nas Universidades de lá e de cá.

    2. Os USA não souberam conter a Guerra Fria em seu quintal e, depois, foram se meter a contê-la diretamente no Vietnam, deixando o trabalho aqui para Pinochet, Videla, Costa e Silva, etc... Sem mencionar o comunismo na África.

    3. História: se o omisso Eisenhower e os fracos irmãos Kennedy tivessem invadido Cuba, nos momentos propícios, a Guerra Fria não teria se estendido para a América Latina, os movimentos militares não teriam ocorrido no Cone Sul; Zé Dirceu, Gushiken, Genoíno, Lula e Dilma, teriam tido uma biografia menor e medíocre. E não teria ocorrido a PR de Bolsonaro. O tumor cubano não foi extirpado pelos cirurgiões que tinham as condições (os USA). Saiu muito caro para nós a fraqueza deles. Estudem a história.

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