Adriano Machado/Crusoé

‘Responsabilidade fiscal e respeito ao teto são os trilhos da Economia’, diz Bolsonaro

29.09.20 09:53

Após o governo federal ser criticado devido às fontes de recursos escolhidas para bancar o Renda Cidadã, o presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou estar “aberto a sugestões” e declarou que a “responsabilidade fiscal e o respeito ao teto são os trilhos da Economia”.

Especialistas, parlamentares e ministros do Tribunal de Contas da União, TCU, reprovaram o uso de verba de precatórios e do Fundeb para o financiamento do novo programa social, que deve substituir o Bolsa Família, por entenderem que trata-se de uma tentativa de “drible” do Teto de Gastos, fixado pela Emenda Constitucional 95.

Em publicação nas redes sociais, nesta terça-feira, 29, Bolsonaro diz que sua equipe busca “se antecipar aos graves problemas sociais que podem surgir em 2021”. “O auxílio emergencial, infelizmente para os demagogos e comunistas, não pode ser para sempre’, disparou.

O presidente afirmou, ainda, que “a política do ‘fique em casa que a economia a gente vê depois’ acabou e o ‘depois’ chegou”. “Os responsáveis pela destruição de milhões de empregos agora se calam”, disse. “A imprensa, que tanto apoiou o ‘fique em casa’, agora não apresenta opções de como atender a esses milhões de desassistidos”, completou.

O presidente alegou, ainda, que não busca ampliar o alcance do Bolsa Família, renomeando o programa social, de olho na reeleição. “Minha crescente popularidade importuna adversários e grande parte da imprensa, que rotulam qualquer ação minha como eleitoreira. Se nada faço, sou omisso. Se faço, estou pensando em 2022”, escreveu.

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  1. Não seria mais fácil trabalhar pesado nas reformas administrativa e tributária e ter a coragem de cortar a própria carne e assim mostrar para a sociedade que o caminho é mesmo o liberalismo econômico e cumprir a promessa de campanha?

  2. Boso é o que é. Acredito que ninguém tenha votado nele por sua moralidade ou inteligência. Duro é saber o comportamento do senhor Paulo Guedes, esse sim um incompetente diante dos desafios que se impuseram. Se a solução é essa do boy de Chicago, acho que vou me candidatar a vaga de ministro da economia. Posso não ter as credenciais do que ainda está no cargo, no entanto dou de 10 a zero nele no que tange a moralidade, a compaixão e a empatia.

    1. Sei não Paulo. Os bozistas juram que o Bozo é honesto e inteligente. Um verdadeiro estadista, segundo eles!

  3. Kkkkkkkkkkkkkk. O beócio soletra a cartilha dada pelo FHC, aquele que o Bozo disse que era para matar. Se não fosse a Lei de Responsabilidade Fiscal do FHC, o Brasil estaria um caos agora!

  4. O que o BolsoNero diz não se escreve. Não tem vergonha alguma em mentir, aliás necessita desse subterfúgio para mascarar a falta de programa do seu governo e da qualidade dos seus asseclas .

  5. A popularidade só caiu depois da eleição e do desgoverno da administração do Jair. E continuou caindo entre as classes de maior renda da população, segundo as mesmas pesquisas que mostraram o aumento da popularidade ente aqueles menos favorecidos e que receberam o auxílio emergencial. Por isso, o “esforço” de “renomear” o bolsa família e ampliar o programa com transferência de recurso da educação e dos precatórios. O resto é mimimi de político oportunista com foco exclusivo na reeleição.

  6. O que Bolsonaro diz num dia é retirado no outro, à tarde já diz que nunca falou nada e pah! a imprensa e os comunistas armaram tudo. Alma sebosa cansativa duzinferno.

  7. O Bolsonaro descobriu agora o que o Lula já havia descoberto há muito tempo. Dar esmola à pobres, o perpetua no poder. O país que se dane. Fazendo tudo o que disse que não faria. Acorda Brasil!!!

  8. A pandemia é um problema mundial e todos os países terão problemas em suas economias, mas querer colocar a população em risco para salvar a economia é no mínimo uma sandice. Basta observar os países que tiveram as melhores saídas e segui-los. Não precisa ser gênio.

  9. Tirar verbas da educação, já debilitada em nosso pobre país, e das precatórias em que pessoas aguardam há anos o que lhes é devido, foi a única solução que o governo achou para seu programa renda cidadão. A educação e os idosos que aguardam o que têm direito não importa. Tudo para 2022!

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