Adriano Machado/Crusoé

Recurso ao Supremo contra o aumento que saiu de lá

19.01.19 15:59

Na luta para tentar equilibrar as contas do Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite recorreu ao Supremo Tribunal Federal (foto) para evitar um aumento de despesa originado na própria Corte.

Leite quer evitar o repasse em cascata do reajuste do salário dos ministros do Supremo, de 16,38%, para juízes e promotores gaúchos. A medida elevaria o teto de salários do estado de 30,5 mil reais para 35,5 mil reais.

O pedido foi feito na sexta-feira, 18. Leite também entrou com outra ação para impedir um reajuste dos defensores públicos, alegando que ele não foi votado pela Assembleia Legislativa.

O Rio Grande do Sul negocia para tentar entrar em Regime de Recuperação Fiscal, em que já está o Rio de Janeiro.

 

 

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  1. O aumento do STF teve lei, só que o Judiário e MP dos Estados aplicam um aumento automático e aí está o erro, aumento de custo do funcionalismo pros cofres estaduais prescindem de lei. Certíssimo o governador do RS em jogar uma luz sobre essa excrescência que ocorre nos Estados. OBS: Antagonista, peçam pra alguém com formação jurídica revisar notas que constem algo sobre o Judiciário e suas decisões.

  2. Algumas decisões nos deixam confiantes, por vezes algumas excelências nos fazem desconfiar da instituição. Como José Nêumane Pinto, "não confio!"

  3. O que tem que ser feito no Brasil todo é cortar os proventos de prefeitos, vereadores, governadores, deputados federais e estaduais, senadores e do Presidente da República, ajustando-os ao teto da Previdência Social. Como complemento, deveriam ser cortados os planos de saúde "top" que eles tem, delegando o atendimento ao SUS. Se quiserem ajudar os Municípios, Estados e o país, que utilizem recursos dos próprios bolsos para substituir os penduricalhos que recebem. É ao eleitor que devem servir.

  4. A Cruzoé não é isto aí não. Ela tem vícios próprios do jornalismo, tem seu engajamento, mas nunca pelo pt. Foi e é importante, mas como diz Olavo de Carvalho, bom mesmo é informação de fonte primária. Outra coisa em que Olavo tem razão e que eles pecam é no senso de proporção. A constituição de 1988 e a sanha regulatória social-democrata nos jogaram em um universo kafkaniano no qual o cidadão comum acaba sendo igualado ao criminoso, só escapando se aplicado o bom senso (o mais raro dos sensos).

  5. Não temos um Supremo, nem mesmo um mínimo, somos escravos condenados a trabalhar para bandidos e burocratas idiotas. A eleição do Bolsonaro mostrou o desejo do Brasil se libertar deste establishment, mas as "instituições" vão fazer de tudo para impedir.

  6. COM DEFICIT DE QUASE OITO BOLHÕES NO ORÇAMENTO DE 2019, UM GOVERNO RESPONSÁVEL NÃO PODERIA PROCEDER DE OUTRA FORMA SENÃO RECORRER AO SUPREMO PARA CORRIGIR ESSA IRRESPONSABILIDADE .

    1. Concordo integralmente. Apenas observo o ponto que chegamos. Um governo responsável para recorrer de um supremo IRRESPONSÁVEL tem que recorrer por força constitucional ao órgão gerador do problema. RIDÍCULO!

  7. Estou com 71 anos. Já desisti! Sei que não verei a ética como Norte de nossos Governantes; Juízes; Procuradores e Políticos de nosso país.

    1. Concordo. A pauta dessas eleições foram segurança e economia. Quem sabe numa futura disputa esse tema tenha relevância....... Essa palavra não é sequer discurso, está longe de ser uma prática.

    1. O stf é mais que surreal, é uma pantomima. E o pior é que os palhaços, alguns com poses de gente conspícua, acreditam que são gente séria! É um tribunal de bandalhos.

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