Adriano Machado/Crusoé

Randolfe propõe quebra de sigilos de empresa ligada à Covaxin

24.06.21 11:02

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, propôs a quebra dos sigilos bancário e fiscal da Madison Biotech, offshore suspeita de ser usada como “laranja” na negociação da compra pelo Ministério da Saúde de 20 milhões de doses da Covaxin, vacina desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, representado no Brasil pela Precisa Medicamentos.

Em depoimento ao Ministério Público Federal, Luis Ricardo Miranda, servidor do ministério, afirmou que se recusou a assinar uma nota fiscal que previa o pagamento de 45 milhões de doses à Madison pela vacina Covaxin.

O funcionário público sustenta que o recibo garantiria o repasse do valor antes de o imunizante ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e entregue ao país.

É uma empresa com sede em um paraíso fiscal, que pediu adiantamento de 45 milhões de dólares e que faz vacina para bovinos“, comentou. “São necessárias algumas providências que estou encaminhando à essa CPI. Primeiro: a quebra dos sigilos bancário e fiscal dessa offshore, que já aplicou um golpe no Paraguai. Essa quebra de sigilo se tiver operações desta empresa no Brasil. Temos informações que tem operação no Brasil, apesar de ser offshore”, emendou.

O parlamentar ainda quer requisitar à Anvisa as informações da inspeção feita no laboratório da Bharat Biotech, que fabrica o imunizante. “Causa espanto para todos nós que o governo tenha se antecipado nos procedimentos relativos à Bharat Biotech e à Precisa“.

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  1. Muito bom. Cadeia imediata para os bozistas. Aproveitem e investiguem a grilagem de terra na Amazônia e a associação da grilagem com os milicianos. O Bozismo explodirá quando estas conexões forem investigadas e reveladas.

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