Quem tem Major Olimpio não precisa de oposição

19.03.19 12:35

Se depender do senador Major Olimpio (foto), do PSL do presidente Jair Bolsonaro, o governo pode esquecer a reforma da Previdência.

Na audiência com economistas sobre a reforma da Comissão de Assuntos Econômicos no Senado nesta terça-feira, 19, Olimpio fez apenas uma intervenção antes de abandonar a sessão. Para criticar a proposta entregue por Bolsonaro ao Congresso.

Embora começasse dizendo ser a favor da reforma, o líder do PSL no Senado pôs em dúvida a existência do déficit da Previdência apontado pelos economistas presentes. Em seguida, defendeu que os policiais e militares não sejam tocados pelas mudanças. E chegou a elogiar o ex-ministro da Previdência Ricardo Berzoini, do PT, que também está na sessão. “Muito bom o que o Berzoini colocou aqui”, reconheceu.

A defesa foi feita em tom exaltado, e o senador do PSL chegou a lembrar da morte do pai, agente penitenciário, para defender que a reforma não mude as regras para policiais e outros funcionários do setor de segurança. O senador disse que quer defender a reforma “como policial”.

Ao criticar a “satanização do serviço público” nas críticas à reforma, Major Olimpio estendeu as críticas para o ex-governador Paulo Hartung, do Espírito Santo. Hartung havia sido elogiado pelos economistas por sua disciplina fiscal.

Para o senador paulista, Hartung “levou o caos ao Espírito Santo”, por causa da greve disfarçada que policiais militares fizeram durante seu governo, em que mulheres de policiais acamparam em frente aos quartéis. Para Olimpio, a culpa da insubordinação foi do ex-governador capixaba.

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