Adriano Machado/Crusoé

‘Quem estiver portando arma de forma ostensiva vai levar tiro’

21.11.19 19:45

O presidente Jair Bolsonaro (foto) defendeu na noite desta quinta-feira, 21, em transmissão ao vivo nas redes sociais, o projeto que concede o excludente de ilicitude para integrantes de operações de Garantia da Lei e da Ordem. Bolsonaro confirmou que o projeto foi entregue hoje ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. E reconheceu que a esquerda vai tentar impedir a aprovação.

Bolsonaro disse que a medida é uma “maneira de prestigiar os integrantes” do GLO, sigla das operações realizadas por ordem do presidente em casos de ameaças graves à segurança pública. “Quero que meus homens e mulheres tenham uma garantia”, afirmou.

O presidente avisou que, caso o projeto seja aprovado no Congresso, “quem estiver portando uma arma de forma ostensiva vai levar tiro”, sem que os integrantes do GLO precisem responder criminalmente. Ele justificou que “a bandidagem só entende uma linguagem”.

Ao sugerir uma mobilização pela aprovação do texto, Bolsonaro avisou que “está na cara que o pessoal que não gosta das instituições fardadas, da esquerda, vai fazer um barulho muito grande” para impedi-la. Ao comentar o projeto no lançamento do Aliança pelo Brasil, na manhã de hoje, o presidente disse que “ladrão de celular tem de ir para o pau”, em uma referência à declaração do ex-presidente Lula. O petista, depois que deixou a prisão em Curitiba, afirmou em um discurso que “não aguenta mais um jovem ser morto porque roubou um celular”.

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