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Juiz autorizou Queiroz a deixar prisão para ir ao enterro do irmão

21.09.20 07:01

Preso em regime fechado, Fabrício Queiroz obteve autorização da Justiça para comparecer ao velório de seu irmão, em Belo Horizonte. A liberação foi assinada pelo desembargador Milton Fernandes de Souza na última quinta-feira, 17, um dia antes do enterro de Oliver Carlos de Queiroz.

O pedido foi feito pelo advogado Paulo Emílio Catta Preta, com base no artigo 120 da Lei de Execuções Penais, que permite aos presos provisórios a saída em caso de falecimento de cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão. O velório ocorreu no Cemitério da Consolação da capital mineira.

O irmão de Queiroz morreu no último dia 17. O atestado de óbito apresentado pelo advogado do ex-assessor à Justiça aponta como causa principal da morte “choque hemorrágico”.

Queiroz está preso em regime domiciliar. Em 14 de agosto, o ministro Félix Fischer revogou uma decisão proferida durante o plantão judiciário pelo então presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, que permitia ao ex-assessor cumprir a prisão em seu apartamento, na Taquara, zona oeste do Rio. Com o despacho de Fischer, Queiroz teria que voltar para o regime fechado. Logo em seguida, porém, uma ordem do ministro Gilmar Mendes garantiu que Queiroz continuasse em prisão domiciliar.

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo do presidente Jair Bolsonaro foi preso em junho, na Operação Anjo, em uma propriedade do advogado Frederick Wassef, que defendia a família presidencial. Ele é suspeito de operar o esquema de desvio de salários dos funcionários do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro à época em que o senador era deputado estadual no Rio de Janeiro.

AtualizaçãoNa noite desta segunda-feira, 21, a assessoria do advogado de Queiroz informou que, apesar da autorização, ele não compareceu ao velório porque “não foi levado a tempo pelas autoridades”.

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  1. Está previsto em lei. Este cidadão nem está condenado ainda. Não liberaram o então presidiário na época? Notícia publicada com evidente má intenção. Lamento que Crusoé tenha se desvirtuado, enganando seus leitores.

  2. pela foto, ele tá com cara de próximo.. Os cacapreta.. não perdem tempo. Defendem todos, entre todos, os envolvidos com gov picaretas, desde q tenham uma grana preta.. pra pagar, e são eficientes.

  3. Alberto (Belém-Pa). Como o miliciano pode estar em regime fechado se ele ainda nem foi sentenciado ? Corrija a matéria, Crusoé. O famigerado Gilmar Mendes, pra variar, colocou o miliciano amigo de Bolsonaro em prisão domiciliar.

    1. Não saiu para o enterro do irmão. Foi no enterro do neto.

  4. Reportagem comete erro grosseiro e precisa corrigir: Fabrício não se acha preso em regime fechado, mas em prisao domiciliar restabelecida pelo Ministro São Gilmar.

    1. verdade......Gilmar ministro porta de cadeira .....manda soltar todos do seu interesse.

  5. Não entendi. Ele foi pra prisão domiciliar em razão de ser do grupo de risco. Agora foi liberado pra se aglomerar. Com escolta. Imagina o custo disto?

  6. Crusoé, Crusoé, fazendo humor tétrico, hein!. Poderiam ter colocado outra foto do amiguinho da famíglia, e não a acima, parecendo um verdadeiro cadáver, descolorida e amarelada. S

  7. Uma vergonha, além de ter praticado crimes e não colaborar com as investigações, gastamos com aparato policial para acompanha-lo até o enterro do irmão, os valores estão invertidos. Consideremos apenas o depósito de R$89.000,00, referem-se a 7 anos de pagamentos a um pensionista com valor do salário mínimo, isso é pouco? Cada centavo roubado é tirado de alguém que precisa.

  8. Se está na lei não tem problema nenhum. Devemos lembrar que o ex-presidiário Lula também saiu para o enterro da mãe enquanto esteve preso do DOPs e para o enterro do seu neto.

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