Divulgação/MP-SP

Procurador de oposição vence eleição para comandar MP paulista

04.04.20 19:06

O procurador Antonio Carlos da Ponte (foto) foi eleito neste sábado, 4, procurador-geral de Justiça de São Paulo. Com 1.020 votos, o candidato de oposição derrotou o colega Mario Luiz Sarrubbo, que era apoiado pelo atual chefe do Ministério Público paulista, Gianpaolo Smanio, e considerado o nome mais alinhado ao governador João Doria, do PSDB. Sarrubbo teve 657 votos.

Agora, cabe ao tucano nomear o próximo procurador-geral de Justiça, com mandato de dois anos. Doria tem 15 dias para fazer a indicação e não é obrigado a escolher o mais votado, como já foi pelo ex-governador Geraldo Alckmin. Se Doria não indicar nenhum nome dentro do prazo estipulado o primeiro colocado será automaticamente nomeado procurador-geral.

Com 55 anos de idade, Antonio da Ponte está no Ministério Público desde 1988 a defendeu como bandeira de campanha a democratização do MP paulista, abrindo aos promotores a possibilidade de disputar o posto máximo da instituição. Hoje, apenas os procuradores podem concorrer ao cargo. Recentemente, ele disse que faltava liderança à instituição e defendeu a criação de uma força-tarefa para atuar no combate à pandemia do novo coronavírus.

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  1. como esquerdista é bom de sindicato. eles estão em casa na quarentena. não fazem nada a não ser intriga o tempo todo. que causa relevante esses crápulas agiram em benefício da população?

  2. É todos representamos, por todo tempo, que o Ministério Público era uma Instituição eminentemente técnica... Ledo engano, pois verifica-se que conseguiram politizá-lo, o que ofende o princípio da imparcialidade. O dito quarto poder ente político, vergando ao peso de bandeiras políticas, curvando-se as ideologias. Triste fim do Ministério Público...

  3. Quero que Dória se ferre, mas querer que Promotor seja chefe de Procurador é um absurdo! Esse papo de democratização e de ativismo soa de extrema esquerda. Esse pensamento não faz bem ao Brasil nem a SÃO Paulo.

    1. Rafael, em vários Estados as leis orgânicas admitem que os promotores concorram ao cargo. Aqui na Bahia, a atual PGJ e os dois anteriores eram membros de 1º grau. Isso é muito salutar, pois é no 1º grau que as atividades finalísticas efetivamente são executadas e também nele que se encontram as carências de recursos e pessoal. O segundo grau tem muros recursos e poucas atribuições. Pareceres na base de copia-cola, feitos pelos assessores e assinados em bloco, uma ou duas vezes na semana.

    2. Vamos por partes. No momento, absurdo maior é ter esse engomadinho querendo ser presidente. Pro Brasil, seria preferível uma praga de gafanhotos.

  4. Na verdade o procurador não foi eleito procurador geral da Justiça de SP. Foi apenas o mais votado pelos demais procuradores para figurar na lista tríplice a ser submetida ao governador. Doria pode nomear qualquer um dos 3 indicados na lista tríplice, não havendo obrigatoriedade de nomear o mais votado.

    1. ...o que será feito com a maior isenção. : )

  5. Antônio Carlos da Ponte é um jurista com uma carreira acadêmica consolidada, professor da PUC-SP, inclusive nos programas de mestrado e doutorado, no departamento de Direito Penal. Como promotor de justiça foi atuante e combativo, por toda a carreira. Certamente fará um trabalho à altura do do povo bandeirante.

  6. Tem que acabar com esse negócio de político escolher as cúpulas do MP e do Judiciário. Tudo que esses caras tocam vira merda.

    1. LuisR, o problema da OAB é que só nos estados a eleição é direta. No nível nacional os advogados não dão pitaco.

  7. Que diferença faz para os paulistas se o sujeito forr oposição ou situação? Um ou outro outra ajudar, atrapalhar, manter o estilo "Chichú"? A princípio, o mais votado dever ser o que tem mais amigos dos amigos... íntimos!!

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