Adriano Machado/Crusoé

Pressionado, Pazuello ficará em Manaus e vai administrar a crise longe de Brasília

25.01.21 14:33

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, começou nesta segunda-feira, 25, uma agenda de ações em Manaus, onde permanecerá por tempo indeterminado, para tentar estancar a crise na pasta. No primeiro dia de trabalho, o general fez reuniões no Centro Integrado de Comando e Controle. Pazuello desembarcou na capital amazonense na noite de sábado, pouco depois de o procurador-geral da República, Augusto Aras, pedir autorização ao Supremo Tribunal Federal para abrir um inquérito para investigá-lo. Aras quer apurar a conduta do general no combate à crise do oxigênio em Manaus.

O ministro foi recebido no aeroporto pelo governador Wilson Lima, aliado do presidente Jair Bolsonaro. Com Pazuello longe de Brasília e das entrevistas com jornalistas, o Palácio do Planalto espera arrefecer a pressão gerada pela falta de vacinas.

Eduardo Pazuello levou a Manaus 132,5 mil doses da vacina de Oxford, produzida pela AstraZeneca e importada da Índia. O avião com os produtos chegou ao país na noite de sexta-feira. Ao todo, 2 milhões de doses foram distribuídas pelo Brasil, de maneira proporcional à população dos estados. As vacinas produzidas na Índia serão destinadas à imunização de profissionais de saúde e idosos acima de 75 anos.

A meta do Ministério da Saúde é imunizar 1,5 milhão de pessoas no estado até o final do ano. O governo do Amazonas, entretanto, pretende bater essa marca ainda no primeiro trimestre. Ao todo, o estado já recebeu 458,5 mil doses de vacinas.

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  1. O grande azar do Amazonas foi eleger um governador Bozista. Se um presidente Bozista já é um horror, imaginem tendo um presidente e um governador que compartilham os mesmos ideias do negacionismo e da necrofilia?

  2. General Pazzuelo comece a ter uma visão de helicóptero para os problemas. Monte cenários e tente inferir o mais provável. E conforme o conceito da Força Armada americana, faça a lista das prioridades e dentre as prioridades, o que não pode deixar se ser feito em hipótese alguma. Sua decisão de ficar em Manaus, o tempo que for necessário, foi acertada. Desejo sucesso para o senhor. O senhor teve a coragem de ver o sofrimento in loco. O covarde do Bolsonaro foi incapaz. Prefere o cercadinho.

    1. Infelizmente é verdade Natalia. Às vezes a gente quer que as coisas comecem a dar certo. Mas no caso da saúde, funciona como você colocou.

    2. Paulo sinto ter que te informar que em Saúde não funciona bem assim, e que quase tudo que NÃO foi feito no passado, É colhido no futuro!!! Na Saúde não tem lugar para aventureiros!!!

    3. Paulo, sinto te informar que o setor saúde não funciona igual nas FA, e que quase tudo que foi feito no passado é colhido no futuro, para o bem ou para o mal!!!

  3. GENERAL fugiu da raia, quem diria... Será que os outros GENERAIS que ocupam cargos são da mesma laia ? FOGEM NO DIA D E NA HORA H ???

  4. Pazuello..vá e não volte...aí tem Rio cheio de piranhas com fome..chame seu chefinho genocida para um mergulho...por favor...piranhas famintas agradecem

  5. Os estrategistas nas guerras não vão para o campo de batalha, a logística qd funciona pode ser remota.E pensar que se tem um lugar q ele conhece é Manaus, imagina se não conhecesse!!! IMPEACHMENT JÁ BOLSONARO E CATERVA.

  6. ANTES DE PEDIR AUTORIZAÇÃO AO STF PARA ABRIR O INQUÉRITO CONTRA O GENERAL PEZADELLO, O PGF - PROCURADOR GERAL DA FAMIGLIA TEVE UM ENCONTRO ESTRANHO COM O MINISTRO, CONFORME MENCIONADO NA IMPRENSA. SERÁ QUE ESTA LONGA VISITA DO MINISTRO A MANAUS, SEM VÔO DE VOLTA, TEM A VER COM ALGUMA ORIENTAÇÃO AO GENERAL PARA LIMPAR A BARRA DELE E JUSTIFICAR O ENGAVETAMENTO DA INVESTIGAÇÃO? SÓ CURIOSIDADE. PERGUNTAR NÃO OFENDE!

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