Adriano Machado/Crusoé

Policiais pressionam o governo para serem excluídos da reforma administrativa

16.04.21 09:12

Policiais federais, rodoviários federais, agentes penitenciários e os policiais civis dos estados vão pressionar o governo para que essas categorias sejam excluídas da reforma administrativa. Na próxima sexta-feira, 23, representantes da Bancada da Bala do Congresso Nacional vão se reunir com o novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e essa será a principal pauta do encontro.

Desde a aprovação da PEC Emergencial, os servidores da segurança pública estão com relações estremecidas com o governo Jair Bolsonaro. A proposta congelou os salários do funcionalismo e, apesar da pressão do segmento, servidores da segurança foram mantidos na PEC graças a uma articulação do Planalto. Em março, policiais fizeram um grande protesto em frente ao Palácio do Planalto contra a iniciativa.

“Vamos pleitear que a reforma administrativa não prejudique ainda mais os policiais. A PEC Emergencial já teve um custo político alto para o presidente Bolsonaro, porque a classe policial se afastou. Acho que, agora, o governo estará mais sensibilizado”, afirma o deputado federal Capitão Augusto, coordenador da Bancada da Bala no Congresso.

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  1. É muito difícil reformar alguma coisa no Brasil que afete servidores , e no fim as reformas só servem mesmo é para piorar a situação do contribuinte que virou escravo de um estado , corporativista e encabeçado pelo judiciário só v aumentando as distorções de nossa distribuição de renda as avessas , ninguém quer perder privilégios , mas acaba sempre nas costas de quem não tem mais condições de carregar o gordo estado.

  2. Olha, a vontade de prejudicar servidores vem de décadas... e a classe política nunca é criticada em seus egípicios privilégios. Quem rouba o Estado não é servidor não. Querem o que, fim da estabilidade e nem fundo de garantia, nada?

  3. Manter salários intocados, é uma benção do stf ao funcionalismo público. Entendo que o momento é para solidariedade não para excepcionalidades.

  4. A eterna luta entre os interesses corporativos e os interesses públicos. Eu não entendo esta gente. Se não estão contentes com o emprego, que procurem ouro. Sempre haverá gente pleiteando as chagas disponíveis. O Brasil é o eterno país das boquinhas. Em todos os níveis, o interesse maior é sempre usar os recursos públicos para fins privados. Esta é a essência do bozolulismo!

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