Valter Campanato/Agência Brasil

PGR pede que STJ mantenha prisão de envolvidos em venda de sentenças

14.02.20 17:55

A Procuradoria-Geral da República pediu, nesta sexta-feira, 14, que a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça mantenha as prisões preventivas de seis envolvidos na venda de ações judiciais no Tribunal de Justiça da Bahia. Conforme as investigações, o grupo atuava pela legalização fraudulenta de terras localizadas no oeste baiano. 

A manifestação alcança a ex-presidente do TJBA, desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago; o genro da magistrada Márcio Duarte Miranda; o juiz de primeira instância Sérgio Humberto de Quadros Sampaio; o servidor do TJBA Antônio Roque do Nascimento Neves; e os idealizadores do esquema, o casal Adailton Maturino dos Santos e Geciane Souza Maturino dos Santos.

A subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, argumentou que o encarceramento tornou-se necessário para “interromper a atuação criminosa e garantir o transcurso normal da instrução criminal”. A representante da PGR ainda destacou a existência de fortes indícios que conectam o grupo a irregularidades – um monitoramento telefônico comprovou o envolvimento dos acusados na negociação de 800 mil hectares na mesma região.

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