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PF faz buscas em nona fase da Operação Calvário

27.10.20 08:26

Uma operação conjunta da Polícia Federal, do Ministério Público da Paraíba e da Controladoria-Geral da União, a CGU, cumpre seis mandados de busca e apreensão nesta terça-feira, 27, na nona fase da Operação Calvário. Os mandados são cumpridos em duas cidades paraibanas e em Brasília.

Responsável pela prisão do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (foto), a Calvário mira desvios milionários na contratação de organizações sociais nas áreas da saúde e educação.

A nova fase foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça. Segundo a CGU, o objetivo é “robustecer o conjunto probatório de situações detectadas nas fases anteriores, principalmente no tocante ao crime de lavagem de dinheiro”. A autorização da operação foi requerida à corte superior porque a ação envolve possíveis ilícitos praticados pelo atual governador, João Azevedo, do Cidadania, e por três integrantes do Tribunal de Contas do Estado. 

O alvo principal é um possível esquema de lavagem de dinheiro do conselheiro do TCE Arthur Paredes Cunha Lima.

Ao longo das outras fases da operação, os investigadores descobriram que, entre 2011 e 2019, o governo da Paraíba pagou 2,1 bilhões de reais para as organizações sociais suspeitas. Desse total, o valor estimado do dano aos cofres públicos causado pelos desvios é de 134 milhões de reais.

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  1. Conforme o Sérgio falou abaixo, eu também quando ocupava função gratificada todo ano tinha que mandar cópias da declaração de renda para fins decontrole; os políticos deitam e rolam sobre qualquer informação inerente à Receita Federal, e ainda contam com a anuência de certos ministros no STF para melar qualquer prosseguimento das ações. Coutinho já escapou, e se sobrar para alguém de nome na praça, o Beiçola vai agir de pronto.

  2. Perfeito ...Leandro Domingues, do jeito que esta não da , somos esbofetiados diariamente por esses bandidos , lesa Pátria , travestidos de parlamentar

    1. Como foi dito no passado, cada pena q puxa vem uma galinha..!! É inacreditável..!! A quantidade de roubo..!!

  3. Esse é o estado policialesco que os políticos reclamam, mas é claro, eles estão envolvidos em peculato até o pescoço. Que continue assim, na minha visão, todo cidadão que optar pelo ingresso na política ou carreira de servidor público deveria ter sua vida financeira monitorada, a declaração do IR deveria ser analisada diferente de um cidadão comum assalariado.

    1. Trabalhei como Auditor da RFB 30 anos. Neste órgão sempre tivemos que aceitar que a Corregedoria abrisse quando bem entendesse as nossas declarações de imposto de renda. Entretanto, o mesmo controle NÃO existe para Políticos. Se seguirmos as Declarações do IR, as contas bancárias, repasses pra lá pra cá e os sinais exteriores de riqueza (viagens, bens em nomes de parentes, mega mansões não averbada nos registros de imóveis onde está registrado somente um terreno), ninguém escapa da cadeia.

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