Petrobras reajusta combustíveis e Bolsonaro diz que não é ‘malvadão’

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 25, um novo reajuste nos preços da gasolina e do diesel. Na semana passada, durante pronunciamento conjunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro já havia antecipado a iminência de uma nova alta no preço dos combustíveis. Na ocasião, o chefe do Planalto voltou a negar a intenção de interferir na política de preços da Petrobras.

O preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de 2,98 reais para 3,19 por litro, um reajuste médio de 0,21 reais por litro, o que representa alta de 7%. Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de 3,06 reais para 3,34 por litro, o que representa um reajuste médio de 0,28 por litro, ou 9%.

Em comunicado, a Petrobras afirmou que “o alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021”.

Na manhã desta segunda-feira, 25, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista a uma rádio sul-mato-grossense que não tem responsabilidade sobre a alta sucessiva de preços dos combustíveis.

O chefe do Planalto não esconde o incômodo com a críticas, sobretudo de caminhoneiros. “Alguns me criticam pelo preço do combustível, o preço do gás. Eu não sou malvadão, eu não quero aumentar o preço de nada. Mas não posso interferir no mercado”, explicou.