Alan Santos/PR

Pazuello diz esperar ‘avalanche’ de propostas para a compra de vacinas

21.01.21 13:39

Criticado pela demora na aquisição de vacinas contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (foto), deu de ombros e afirmou nesta quinta-feira, 21, que o governo federal espera uma “avalanche” de propostas para a compra de imunizantes nas próximas semanas.

O general falou sobre o assunto durante o lançamento do programa ImunizaSUS, em parceria com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Conasems. O projeto prevê a capacitação de mais de 94 mil profissionais de saúde que atuam direta ou indiretamente nas ações de vacinação em municípios de todo o país.

 

Em um pronunciamento de cerca de 20 minutos, Pazuello afirmou que o governo permanece “no processo” para receber as doses da vacina desenvolvida com base na tecnologia produzida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford — o Brasil aguarda um lote inicial de 2 milhões de doses do imunizante fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia.

O militar ressaltou que espera, ainda, o estoque adicional de 4,8 milhões de doses da Coronavac, envasadas pelo Instituto Butantan, cujo pedido de uso emergencial e temporário deve ser analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, nesta sexta-feira, 22.

Outros laboratórios apresentam as suas propostas. Era o que esperávamos. Entre janeiro e o começo de fevereiro, vai ser uma avalanche de laboratórios apresentando propostas, porque são 270 iniciativas no mundo produzindo vacinas“, projetou.

Pazuello acrescentou que o ministério enfrentará o processo “com muita atenção e cuidado, para colocar todas elas [vacinas] o mais rápido possível disponíveis, dentro da segurança, eficácia e da capacidade [da pasta] de colocá-las no lugar certo e na hora certa”.

Até agora, o governo federal distribuiu aos 26 estados e ao Distrito Federal somente 6 milhões de doses da Coronavac, importadas da China pelo Instituto Butantan, que conduz o ensaio clínico do imunizante no Brasil.

O país ainda enfrenta dificuldades quanto à produção de vacinas, que depende da entrega, pelo gigante asiático, de insumos encomendados pelo Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz.

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