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Para conter crimes ligados ao narcotráfico, presidente do Equador declara estado de exceção

19.10.21 12:15

Um aumento nos índices de criminalidade no pós-pandemia tem levado diversos governos a adotar medidas mais drásticas.

Na noite desta segunda, 18, o presidente do Equador, Guillermo Lasso (foto), decretou um estado de exceção por 60 dias. Com isso, as Forças Armadas atuarão em coordenação com a Polícia Nacional na realização de patrulhamentos, inspeções e confiscos de drogas.

O decreto proíbe o abuso de autoridade e estabelece que o uso progressivo da força terá de ser controlado para evitar violações de direitos humanos.

Também será criada uma unidade especial para defender legalmente os policiais que sofreram processos por ações feitas cumprindo com o seu dever. “A lei deve intimidar o criminoso, não o policial“, disse Lasso.

Entre janeiro e agosto, o número de assaltos foi 28% maior que do mesmo período do ano passado. Os roubos de carros subiram 58%. Os assassinatos duplicaram.

O país também tem tido diversas disputas de poder dentro das prisões. No início de outubro, um guerra entre facções em um cárcere de Guayaquil deixou 118 presos mortos e 80 feridos.

A situação no Equador está fora de controle. Aqui tem gente sendo morta todos os dias. O Equador, que antes era apenas um país de passagem do narcotráfico, já começou a produzir drogas“, diz o deputado equatoriano César Rohon. “Além disso, a pandemia diminuiu o número de empregos e empurrou muita gente para a pobreza. Mas não podemos nos converter em uma sociedade violenta. É fundamental que o estado garanta a paz e a tranquilidade.”

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