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ONU pede que China dê explicações sobre ‘colheita de órgãos’ de minorias

14.06.21 20:02

Especialistas em direitos humanos da ONU afirmaram em um comunicado nesta segunda, 14, que estão “extremamente preocupados” com relatos sobre “colheita de órgãos” de integrantes de minorias na China. Entre as vítimas que teriam seus órgãos extraídos estão membros da seita Falun Gong, muçulmanos uigures, tibetanos e cristãos.

De acordo com as denúncias recebidas, os órgãos mais comuns retirados dos presos seriam corações, rins, fígados, córneas e, menos comumente, partes de fígados. Essa forma de tráfico de natureza médica supostamente envolve profissionais do setor de saúde, incluindo cirurgiões, anestesistas e outros especialistas médicos”, diz o texto divulgado na página do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos.

Nas prisões (foto), integrantes de minorias étnicas e religiosas são obrigados a se submeter a testes de sangue e exames de imagem. Os resultados são mantidos em um banco de dados e acessados quando há procura por órgãos para transplantes. Depois, familiares são impedidos de solicitar os corpos dos parentes.

Especialistas da ONU já levantaram a questão para o governo da China em 2006 e 2007, que se recusa a colaborar. “Neste contexto, a falta de dados disponíveis e de sistemas de compartilhamento de informações são obstáculos para a identificação e proteção das vítimas de tráfico e para a investigação e ação penal eficazes contra os traficantes“, diz o texto da ONU.

Mesmo sem qualquer colaboração, integrantes da ONU voltaram e pedir explicações sobre as “colheitas de órgãos” para o governo chinês.

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