Og Fernandes. Foto: Divulgação

O ‘timing’ de Og Fernandes na Operação Faroeste

07.12.19 13:52

Responsável por autorizar a Operação Faroeste, que desarticulou um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Og Fernandes (foto) demorou sete meses para autorizar a operação, que afastou o presidente da corte baiana e outros três desembargadores e dois juízes.

O pedido de afastamento dos magistrados e de buscas nos endereços dos investigados foi protocolado pela Procuradoria-Geral da República no dia 5 de abril deste ano. Na ocasião, a chefe da PGR ainda era Raquel Dodge, e quem assinou o pedido foi o então vice-procurador-geral Luciano Mariz Maia. A solicitação, contudo, ficou parada no gabinete do ministro, que só decidiu após uma nova manifestação de Maia reforçando o pedido em 24 de setembro, dois dias antes do atual PGR Augusto Aras tomar posse.

A decisão do ministro Fernandes autorizando a operação saiu apenas no dia 30 de outubro. A reportagem entrou em contato com o gabinete do ministro por meio da assessoria do STJ, para saber o motivo da demora, mas não obteve retorno.

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