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O poder que Cristina Kirchner terá no governo de Alberto Fernández

07.12.19 09:30

O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández (foto), divulgou nesta sexta-feira, 6, o seu gabinete de ministros. Nos dias anteriores, ele também publicou os nomes das pessoas que assumirão as principais instituições públicas.

“Cristina terá muita influência, sem dúvida, mas não a ponto de poder atrapalhar a gestão de Alberto Fernández”, diz o cientista político argentino Patricio Giusto, da consultoria Diagnóstico Político, em Buenos Aires. “O que Cristina conseguiu foram postos estratégicos, em que ela terá domínio sobre uma boa fatia do orçamento e poderá controlar o aparato judicial.”

Cristina Kirchner é acusada na Justiça por diversos crimes, como corrupção, lavagem de dinheiro e traição à pátria.

Pessoas ligadas a Cristina estarão no controle do Ministério do Interior, que administra a segurança interna; da Pami, que cuida da saúde dos idosos; da Afip, a Receita argentina; da Anses, que cuida da Previdência, da AUH, que distribui bônus para as famílias. Ela também emplacou seus nomes na liderança da Câmara dos Deputados, do Senado e na Procuradoria-Geral.

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  1. O mundo chora pela Argentina... Não adianta nada, nem melhora, nem resolve! Faz pensar no futuro do Rio e sua prefeitura... escolher entre Paes, Freixo e Benedita! Ó dó!

  2. Primeiro quebra-se o ciclo e, vencida esta primeira tarefa quase que sobre-humana, aí se avança para estágios seguintes. Mas sem ao menos um abalo de partida nas velhas estruturas de poder e corrupção, então não é razoável se esperar que os estágios seguintes possam ser acionados. É claro que haverá resistência, já há, tanto que Macri praticamente não avançou nada, mas a diferença agora seria que o governo não estaria sozinho na tarefa.

  3. Se ele quiser quebrar a maldição argentina, então precisa ter em suas mãos algum trunfo que lhe permita expor e engaiolar os vermes. Mas sem que ele conte com a ajuda da turma de Macri, isto é impossível, pois já está comprovado que unidos os vermes são mais fortes do que o restante da sociedade argentina desunida. Não se trata de milagre ou mágica, nada vai mudar do dia para a noite, mas a questão fundamental de início é se quebrar o ciclo que se repete há décadas.

    1. Esse Uirá é um sonhador. Onde já se viu creditar a um peronista empedernido tanta quebra de paradigmas. Mais que sonhador já levo a crer q

  4. Traduzindo em miúdos: 1 - Ela sairá ilesa na justiça. 2 - Ela continuará enriquecendo à custos dos argentinos. Muito parecido com um país muito próximo. Lá e cá o (grande) crime compensa.

  5. Nem sei o que comentar. Apenas por curiosidade, ***"quem matou o procurador Nisman ?...". E vou ficar torcendo para que a representante do povo argentino restaure a Linha Aérea Teeran - Caracas - Buenos Aires com o mesmo nome, como ficou conhecida, de AERO TERROR.

  6. Resta a questão de como o aparato judicial vai controlar ela e, sobretudo, os vermes que infestam a máquina. Há que se considerar que Macri não conseguiu fazer nem o mínimo necessário, do contrário, a situação da Argentina estaria pelo menos estabilizada, dívida, câmbio, inflação sob controle. Se nada disto foi obtido, então isto significa que os vermes venceram. E pq seria diferente com Fernández, inclusive pq ele deve ter sido o candidato preferido da grande maioria dos vermes.

  7. Milagres? Só na época de Jesus Cristo. A tendência da Argentina, um país que era rico, é ficar mais pobre. Viva Perón, o populista demagogo, que não morre.

  8. O povo argentino elegeu a esquerda com saudades da grana do BNDES que era mandada pra lá pelos petralhas: 3,5 bilhões de dólares o Brasil mandou para financiar obras lá. Vão continuar com saudades desta vez.

  9. Assistiremos ao "Ultimo tango em Buenos Aires." Não será um filme erótico, porém dramático, como soe ser os argentinos.

  10. O país está praticamente falido, não conseguirão manter um governo populista q incha o estado. Estou vendo nesse governo argentino um dejavu do segundo mandato da Dilma. Não terminarão o mandato.

  11. Fernández será um fantoche nas mãos da escolada Kirchner. Nem palpitar conseguirá, um perfeito testa de ferro para a esquerdista enrolada em falcatruas.

    1. Se o Fernández seguir a linha da Cristina, a Argentina afunda de vez: se quiser ser independente, o Congresso, com apoio do Judiciário, impicha ela. Ou seja, não tem jeito...

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