Fábio Pozzebom/Agência BrasilEduardo Bolsonaro ao lado do pai, Jair, candidato a presidente

O parâmetro esquartejador

11.10.18 10:11

Uma reportagem do New York Times baseada em fontes do governo turco diz que o jornalista Jamal Khashoggi não só foi assassinado dentro do Consulado da Arábia Saudita em Istambul. O crítico do regime saudita teria sido esquartejado por uma equipe que foi à Turquia especialmente para este fim.

A barbárie deve respingar na guerra travada nas redes sociais contra o candidato do PSL a presidente, Jair Bolsonaro. A Arábia Saudita foi o país que seu filho Eduardo Bolsonaro escolheu em um tuíte para comparar com a Venezuela e mostrar como, apesar das reservas de petróleo, a ditadura sul-americana tem fome por causa do socialismo.

Candidato por São Paulo, Eduardo reelegeu-se como o deputado federal mais votado da história do país. Poderia ter escolhido para a comparação outros países ricos em petróleo, como os Estados Unidos e a Noruega. Eles têm a vantagem adicional de serem democracias, ao contrário da Venezuela.

Mas optou por um governado por uma monarquia das mais autoritárias do mundo e conhecido pela repressão à liberdade feminina, o que sustenta o discurso dos antibolsonaristas da truculência do candidato do PSL e sua família.

Bolsonaro já teve de se defender de ser responsável pela morte do mestre Moa do Katendê, assassinado a facadas por um eleitor seu na Bahia.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
Mais notícias
Assine agora
TOPO