Divulgação/Prefeitura de SP

As chances de reeleição de Bruno Covas em São Paulo

08.12.19 11:22

“Esse negócio vai ser a facada do Bolsonaro, escreve o que eu tô te falando”. Foi assim que há 40 dias um aliado próximo do tucano Bruno Covas projetou no tratamento do prefeito de São Paulo contra um câncer um efeito eleitoral catalisador semelhante ao que teria provocado o atentado sofrido pelo então candidato Jair Bolsonaro na campanha presidencial, em setembro de 2018.

Em outubro passado, Covas foi diagnosticado com câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado. Começou um tratamento no hospital Sírio-Libanês e já realizou três sessões de quimioterapia, sem se afastar do cargo. Sucessor do governador João Doria, o prefeito deve tentar a reeleição em outubro do ano que vem.

Nos dias seguintes à divulgação do diagnóstico, apoiadores imaginavam que a repercussão do estado de saúde de Covas na mídia acabaria ajudando politicamente o tucano, elevando seu índice de conhecimento e diminuindo sua falta de empatia junto à população, além de arrefecer as críticas feitas por opositores de esquerda e de direita ao seu governo.

Na sexta-feira, 6, um outro aliado de Covas confirmou o prognóstico. “Popularmente, o Bruno disparou. Hoje (sexta), ele foi lá no M’Boi Mirim e foi ovacionado. Antes ele mal era aplaudido”, disse o político, referindo-se à agenda do prefeito na zona sul de São Paulo, em que anunciou a ampliação de um programa de saúde voltado para mães.

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  1. Há pouco tempo, a maioria dos mandatários da AL arranjou algum tratamento de câncer. O único que se deu muito mal foi o Hugo Chavez , que fez questão de desfrutar das maravilhas do tratamento na Ilha Prisão de Cuba. Os demais estão lépidos e fagueiros.

  2. Kkkkkkk Na facada, Bolsonaro já estava eleito. Esse Bruno é um canhotaço sem nenhuma expressão. Pode receber 10 facadas que não vai dar em nada...

  3. Doença também pode ser fator de marketing. Os Filhos de Bolsonaro exploraram o efeito facada nas mídias, com fotos, dedos apontados como armas, e uma série de notícias em cadeia. A fome de poder explora tudo, até os eventos adversos, transformando-os em atos de "heroísmo".

  4. Isso é desrespeito com o Bruno, que está com uma doença seria, e também com o eleitor, pois estão achando que o eleitor vai acreditar que a doença tornou o Bruno mais competente. Ele é péssimo com ou sem doença.

  5. Após um doença ( ? ) um vereador em São Paulo obteve votação arrasadora em São Paulo. Daí em diante doença transformou-se em fator de alta importância eleitoral.

  6. Pois é! A malandragem, a hipocrisia e a ignorância não estão restritas aos pseudos políticos oportunistas e safados do PT, PSDB, PCdoB, PSOL, PSL, PTB, MDB, PP, etc. Ninguém presta nesse mundo politico do Brasil. Canalhice total! Estamos "fritos"!

  7. Realmente de mau gosto, tanto os comentários dos aliados do Bruno Covas como a reportagem. O moço está tratando de um câncer com metástases, não é uma dor de dente, no mínimo um pouco de respeito.

    1. Em se tratando de política, respeito é um artigo muito raro.

  8. Com saúde não se brinca; um comentário extremamente ‘idiota’. Ninguém leva uma facada ou fica doente para ganhar uma eleição. A que ponto chega a política brasileira! Absurdo. Só Deus na causa.

    1. Que mau gosto! Políticos tiram vantagem de tudo, até de câncer. Logo teremos campanha: tenha um câncer e se reeleita!!!

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