Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Folhapress

No último dia de Dodge, delator que gerou crise na PGR deixa a prisão

17.09.19 17:23

O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro (foto) deixou a cadeia da Polícia Federal no Paraná nesta terça-feira, 17, para cumprir o restante das penas a que foi condenado na Lava Jato em sua casa, em São Paulo. A liberação foi autorizada depois de ter sido homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin a delação premiada do executivo.

Pinheiro deixou a prisão no último dia da procuradora-geral da República Raquel Dodge no cargo. E depois de sua delação ter sido o pivô de uma demissão coletiva na PGR que abalou o fim da gestão de Dodge.

Na semana passada, integrantes da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República apresentaram um pedido de renúncia coletiva, porque a procuradora-geral pediu o arquivamento de partes da delação do executivo que citavam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e um dos irmãos do presidente do STF, Dias Toffoli.

Ao homologar a delação, Fachin aceitou o pedido de Dodge e arquivou quatro anexos. Também ficaram de fora trechos em que eram mencionados o ministro do Superior Tribunal de Justiça Humberto Martins e o presidente do Tribunal de Contas da União, José Múcio.

Antes da delação, os depoimentos do ex-presidente da OAS contribuíram para condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas ações da Lava Jato sobre o tríplex do Guarujá e o sítio de Atibaia.

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