‘Movimento antivacina é coisa de retardado’, diz mulher de Eduardo Bolsonaro
24.11.20 15:37Mulher do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PSL, Heloisa Bolsonaro (na foto, à esquerda) criticou o movimento antivacina nesta terça-feira, 24, nas redes sociais, após ser questionada sobre a imunização da filha, Geórgia, de pouco mais de um mês de idade.
“Oi, Geórgia toma/tomou vacinas? O que você acha do movimento antivacina?”, perguntou um internauta. Heloisa, então, respondeu: “Geórgia toma e tomará todas as vacinas para cada fase. Não sabia que existia um movimento antivacina, mas, agora, sabendo, só pode ser coisa de retardado”, escreveu.
A mulher do filho 03 de Jair Bolsonaro ainda ironizou. “Depois, quando o filho tiver uma doença, quero ver ele agradecer aos pais por terem poupado ele da dor do ‘pic'”. “Pqp, né?! Por essas e outras a gente vê a volta de doenças antes erradicadas”, completou.
A posição de Heloisa destoa da postura da família Bolsonaro. O presidente da República repetiu, diversas vezes, que a vacina contra o novo coronavírus não será obrigatória, apesar de não haver remédios para o tratamento da doença com eficácia comprovada.
Durante o fim de semana, no discurso da cúpula de líderes do G20, o presidente da República defendeu a imunização opcional. “É preciso ressaltar que também defendemos a liberdade de cada indivíduo para decidir se deve ou não tomar a vacina. A pandemia não pode servir de justificativa para ataques às liberdades individuais”, disse.
A fala do chefe do Planalto ignora a lei 13.979/2020, que trata das medidas para enfrentamento da pandemia. O texto, sancionado pelo próprio presidente, diz que o governo poderá adotar, de forma compulsória, a vacinação e outras medidas profiláticas relacionadas à Covid-19.
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