Governo de Minas GeraisRomeu Zema: nenhuma menção a Bolsonaro no seu material de campanha

Dívida de Minas pode chegar a R$ 230 bilhões em 2022

20.10.19 17:28

Minas Gerais terá uma dívida de 230 bilhões de reais até 2022 caso não sejam aprovados projetos de lei para permitir que a adesão do estado ao plano de recuperação fiscal proposto pela União. O valor foi anunciado pelo secretário de Governo, Bilac Pinto, durante reunião na Assembleia Legislativa.

O secretário de Romeu Zema (foto) fez um apelo aos deputados estaduais para votarem os projetos sem “paixão”, com “responsabilidade” e “consciência”. Ele apresentou uma planilha que mostra a crise financeira enfrentada por Minas Gerais, que, desde dezembro de 2015, tem um decreto de calamidade financeira.

Em janeiro, o governo mineiro começa a pagar uma dívida de 7 bilhões de reais com as prefeituras referentes a repasses atrasados do IPVA e ICMS, sendo 6 bilhões de reais do governo Fernando Pimentel, do PT, e 1 bilhão de reais do primeiro mês da gestão de Zema, do Novo.

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  1. Basta ele ir ao supermercado ou fazer uso de um serviço público para que o desconforto potencial possa se converter em desconforto real.

  2. Assim, a ineficiência pública significa que ou o cidadão pagará mais impostos, implicando em queda no poder de compra de bens privados, ou que o cidadão receberá menos serviços pelo mesmo preço, ou seja, queda no consumo. É óbvio que ambos os fatores representam uma redução no bem-estar do cidadão, mesmo que ele não seja capaz de descrever o que mudou, isto não significa que ele não seja capaz de perceber qq um destes dois efeitos.

  3. Uma na redução do seu patrimônio líquido, outro na redução da sua renda real, uma vez que ele tem que arcar com os custos decorrentes da ineficiência estatal, ou seja, pagará mais impostos pela mesma quantidade de serviço ou terá menos serviços pelo mesmo preço. Portanto, a ineficiência pública tem um impacto direto no poder de compra e a capacidade de consumo do cidadão. Pois os impostos diminuem o poder de compra e menos serviços representam queda no consumo.

  4. Se a "empresa" gasta mais do que fatura (arrecada), então quem é que tem que arcar com o prejuízo, não são os "acionistas" e os "consumidores", uma vez que a "empresa" é um monopólio? Em uma democracia, o estado é o único monopólio da face da terra que significa prejuízo para seus "acionistas", uma vez que no mercado é sempre o consumidor que paga pela ineficiência monopolista. Na democracia, o cidadão é ao mesmo tempo "acionista" e consumidor, perde duas vezes.

  5. A partir do momento em que estes se abstêm de tomar conta do seu patrimônio, naturalmente os "empregados" se veem livres para não entregar os resultados e desfalcarem a "empresa". Inclusive, a situação fiscal de Minas deveria ser uma oportunidade para o Novo apresentar os resultados financeiros para os "donos da empresa" e lhes dizer que eles serão os maiores perdedores da má gestão da "empresa", uma vez que os "empregados" contam com uma série de "direitos" e "garantias".

  6. Se a máquina pública trabalha sempre para empurrar a coisa com a barriga, então pq o governo de Minas deveria ser expedito e correr para atacar a dívida pública. O primeiro passo para uma reestruturação consistente dela é se atacar as raízes do problema, que estão dentro exatamente do estado. A verdade é que funcionários públicos e políticos tratam o estado como se fossem uma empresa abandonada pelos seus verdadeiros donos: os cidadãos.

  7. Em um cenário de precariedade e fragilidade, onde os recursos são mais limitados e escassos, a prudência tem maior valor e é mais necessária. O nível elevado da dívida pública de Minas combinada ao cenário econômico inspira maior cuidado, além disto há a questão da reforma da previdência dos estados. A dívida pública só deveria ser abordada após se resolver a questão da previdência pública, pq o comportamento padrão do serviço público é empurrar a coisa com a barriga.

  8. Enquanto isto não é feito, não adianta adotar uma política liberal que reduz as despesas do estado, mas não se converte em maior qualidade dos serviços públicos nem maior crescimento econômico. Se o cidadão não sentir que as políticas públicas adotadas se convertem em benefício palpável para ele, então pq ele será a favor delas, sejam estas prudentes ou não, mais eficientes ou não. Isto não significa que seja sempre necessário se elevar o nível de bem-estar do cidadão.

  9. Mas isto depende de vários fatores, inclusive a retomada do emprego e a volta do crescimento. Enquanto estes não vêm, talvez fosse bom se procrastinar uma solução mais conclusiva e de longo prazo para a questão da dívida, enquanto se trabalha para aumentar a eficiência do estado e alimentar os "cilindros" do motor econômico, para que uma vez que estes comecem a mover o ponteiro do crescimento econômico, aí se parta para se reestruturar a dívida pública em uma situação de maior "conforto".

  10. Ademais, até onde se sabe, nada indique que a situação das contas públicas de Minas tenham redundado em uma maior conscientização dos cidadãos. A retórica do laxismo fiscal ainda encontra ampla guarida em várias camadas sociais, portanto, trabalhar para negociar a dívida ou abatê-la não parece ser algo que produza efeito por si só. A melhor tática seria se a redução da dívida pública de Minas fosse realizada em concomitância com a melhora dos serviços públicos.

  11. Isto significa que a dívida pública de Minas é uma espada de Dâmocles na cabeça dos deputados estaduais mineiros que os impede de se engajarem nas práticas rotineiras que levam ao inchaço da máquina, fora a corrupção endêmica. Onde há escassez é natural que seja necessário um cuidado maior com os recursos, enquanto que onde impera a abundância o incentivo seria exatamente oposto. Pode parecer que é ruim a dívida pública de Minas, mas ela é um passivo contraído e não criado pelo Novo.

  12. Sendo assim, pode parecer que a dívida pública de Minas é algo ruim, e ela é, mas considerando-se a escolaridade média dos cidadãos, o nível de corrupção, a falta de um histórico de políticas públicas eficientes que beneficiaram o cidadão, não é razoável supor que haja uma sedimentação dos elementos necessários para que haja uma mentalidade coletiva consolidada no sentido de se praticar uma gestão pública focada na prudência e na eficiência.

  13. O Novo tem um discurso que vai na direção oposta às práticas prevalentes no sistema político brasileiro. Mesmo que este discurso tenha aderência junto à parte do eleitorado, mesmo que a hecatombe promovida pelo PT e Dilma tenha agido para despertar os cidadãos, isto não é tema pacificado dentro da sociedade. A distopia criada e propagada pelo PT ainda é muito forte, sobretudo pq o sistema educacional brasileiro não contribui para impedir isto.

  14. Tanto a estória bíblica dos 7 anos de bonança e fome no Egito quanto a fábula da Formiga e da Cigarra servem para demonstrar que a prudência pode ser dar por uma questão de consciência própria ou pelas circunstâncias. No Brasil, responsabilidade fiscal e eficiência pública não estão dentre os reais objetivos e interesses dos políticos. Pelo contrário, eles trabalham exatamente para estourar as contas públicas e se locupletarem de todas as formas possíveis, legais e ilegais.

  15. Oh Minas Gerais, Pimentel no próprio tuim arde muito. Aguentem agora as gravíssimas consequências de terem eleito um governo que fazia parte da maior quadrilha da América Latina. Infelizmente Minas Gerais não é um hiato, e os seus males certamente contaminarão todo o Brasil. Realmente o fardo desse governo atual, tanto o mineiro quanto o de Bolsonaro, são muito pesados.

  16. soucfuncionaria pública do estado de MG...Zema está nos surpreendendo...pagou o décimo terceiro de Pimentel, mantém os salários em dia, embora parcelado....muito bom....tem feito o possível....

  17. Os cariocas estão corretos. Aquele povo maravilhoso sempre em harmonia conosco. O xara entenda q eles sabiamente falam do Aécio. E ñ tem pó.

    1. Fábio, o P-I-L-A-N-T-R-E-L ainda não foi preso, e não o será, esteja certo disso, por que tem a suprema corte (vulgo stf) para defendê-lo.

  18. Minas está quebrada. Terá que vender pão de queijo até não querer mais pars sair desta fossa onde se meteu, dizem os cariocas que todos os problemas do Brasil começam em Minas Gerais. Será que é verdade? Possivelmente não. Atualmente, o principal problema do Brasil nasceu em São Paulo e depois migrou para o Rio.

  19. Pilantrel, companheiro de cela da Anta enqto ladrões de banco, se arvorou até dos depósitos judiciais, entrando dentro do BB aparelhado.O maior bandido da história da rica Minas Gerais. Por acaso é do PT. C toda essa grana q roubou, e mensalões q ainda recebe, deve ter 1 vida q é um inferno. Rechaçamos dilmAnta, sua aposta p o SENADO. Rodrigo Pacheco ñ faz parte, como faz Carlos Vianna, do grupo suprapartidário MUDA SENADO MUDA BRASIL e ñ será reeleito. Em breve reescreveremos a política em MG

    1. O governo Federal do PT perseguiu MG quando o partido não governava o Estado. Já com o Gov. Pimentel/PT fizeram o de costume do partido: limparam os cofres.

    1. Benevolência sua, Raimundo: essa marginalha petralha é muito pior do que praga de gafanhotos!!!

  20. E sao amigos das mineradoras que se enriquecem cada vez mais, ainda terra do niobio, e de ladroes, apesar do povo ter tradicao de honestidade e honradez, disse o povao, nao o politico.

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