Agência Brasil

Mensagens roubadas são provas imprestáveis, diz corregedor do MPF em reunião com procuradores

16.07.19 20:55

O corregedor-geral do Ministério Público Federal, Oswaldo José Barbosa Silva, informou aos procuradores da Lava Jato de Curitiba que arquivou quatro representações que solicitavam a abertura de investigação contra os citados em conversas roubadas por um hacker e publicadas pelo site The Intercept. Segundo Silva, os arquivamentos tiveram como base a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) que apontam para a “imprestabilidade da prova”.

O corregedor fez a declaração durante encontro realizado na tarde desta terça-feira, 16, na Procuradoria-geral da República com a participação de Raquel Dodge e dos procuradores de Curitiba. De acordo com a PGR, o objetivo da reunião foi reforçar o apoio “institucional e administrativo” aos investigadores que são alvos de ataques desde que o site começou a publicar parte do material roubado dos celulares.

No encontro, segundo a PGR, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, disse ter tranquilidade em relação a sua atuação na investigação e que os procuradores não ultrapassaram “a linha ética”.

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