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Médicos venezuelanos questionam doses cubanas: ‘não são vacinas’

23.03.21 11:44

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro (foto), prometeu para abril a chegada de 60 mil vacinas cubanas, sendo 30 mil doses da Soberana 02 e 30 mil doses da Abdala.

Em um comunicado com data desta terça, 23, a Academia Nacional de Medicina (ANM) da Venezuela afirma que a Soberana 02 e a Abdala “não são vacinas“, pois ainda estão em fase experimental. As duas não tiveram sua eficácia e segurança comprovadas. Apesar de terem sido incluídas no banco de dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o acesso às informações é incompleto ou impraticável, segundo a Academia. Não há dados sobre os resultados das fases 1 e 2, os quais indicariam se as duas substâncias são capazes de induzir o sistema imunológico.

A OMS obriga que todo estudo com vacinas seja registrado no seu banco de dados, mas isso não significa que o produto tenha sido avaliado e aprovado“, diz o médico venezuelano Enrique López-Loyo, presidente da ANM. “A questão é que não se pode criar falsas expectativas na população em torno de algo que nem sequer é uma vacina. Se a Venezuela participar dos estudos clínicos cubanos, então muitos venezuelanos tomarão placebo, em vez da vacina.”

Toda a informação disponível sobre as duas candidatas é fornecida pela imprensa oficial cubana. As matérias já publicadas afirmam que a fase 3 das duas substâncias deve durar até meados de junho.

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    1. Incrível citar Bolso e olvidar o que a esquerda fez com 10.000 médicos cubanos. Tratou-os como ESCRAVOS, fatos: pagou-lhes cerca de 70% menos aos médicos de outros países, na mesma situação; tiveram seus passaportes retidos, o que não ocorreu com espanhóis e portugueses, por exemplo; os médicos cubanos eram proibidos de namorar brasileiros. São só três exemplos que a mídia pouco pautou. Imagine vc trabalhando com um médico português, e vc por ser cubano receber menos de 1/3 dos não cubanos.

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